PERGUNTA: Na postura ativa dos grupos de
apometria, tornou-se habitual trazer espíritos obsessores por meio de evocações
e criação de campos de força de detenção. Parece-nos que há um "pelotão de
choque" dando cobertura às lides apométricas. O agrupamento terreno não
corre riscos de assédios e revides adotando esses procedimentos, ao nosso ver
violentos?
RAMATÍS: Nos
trabalhos mágicos de todos os tempos sempre houve uma operação conhecida por
exorcismo, que nada mais é que o afastamento dos espíritos obsessores do
indivíduo e do local por ele habitado. As evocações e invocações são necessárias
para que haja concentração, e a corrente mental criada pelas emanações dos encarnados
fornece a quantidade de energia necessária para as intervenções que estão= ocorrendo
nos subplanos inferiores do plano astral, conduzidas pela equipe espiritual.
É verdadeira a existência dos "pelotões de choque",
o que não tem nada a ver com violência. Considerai que um caboclo de Ogum, em
trânsito nas zonas abissais, e um exu guardião, atuando nas esferas trevosas da
subcrosta terrícola, não são exemplos de mansuetude e cordialidade se
comparados a uma freira fazendo preleção evangélica para estudantes púberes
numa manhã dominical, mas passam ao longe de serem classificados como
violentos. Esses equívocos de interpretação demonstram preconceito com as
diferenças de aparência (formas) dos corpos astrais que as entidades adotam,
que, por sua vez, são plasmadas em concordância com as coletividades que estão
sendo socorridas.
Para debelardes uma rebelião em um de vossos presídios, de
nada adiantará uma legião de clérigos fervorosos com a Bíblia em mãos cantando
hosanas ao Senhor, sujeita a ser trucidada pelo levante armado.
A atuação dos guias e protetores se baseia na justiça
cósmica e merecimento dos cidadãos, plenamente aprovados pelos competentes
tribunais do Astral superior. Os assédios e revides ocorrerão se no âmago de
vossas almas não houver verdadeiras intenções de servir com humildade, amor e
respeito a todos os irmãos, sejam quais forem as atividades que envolverem o
mediunismo, como se fôsseis beija-flor querendo alçar voo com as asas
encharcadas de pegajoso piche.
Do livro: “Vozes de Aruanda” Ramatís e Babajiananda/Norberto
Peixoto – Editora do Conhecimento.
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