PERGUNTA: Alguns ocultistas explicam que os homens ricos
de Prana são os que "vendem saúde"! Isso é exato?
RAMATÍS:
Os organismos vivos, quando em equilíbrio e harmonia, só absorvem a quantidade
exata de Prana indispensável para manterem o seu corpo sadio e eufórico. Quando
há excesso de Prana no homem, isso afeta-lhe a saúde, pois o sistema nervoso
torna-se excitado e irregular. É um estado mórbido que se torna um campo favorável
à enfermidade física; e, em certos casos, pode mesmo ocorrer a morte sob a paradoxal
diagnose de "apoplexia vital". Esse fato é semelhante ao que acontece
com a eletricidade, quando a voltagem muito elevada danifica e "queima"
os equipos elétricos de capacidade reduzida, adequados a menor quantidade de
força. É, também, caso idêntico ao do sangue que, em excesso, é danoso para o
organismo humano, podendo resultar em ataque de apoplexia.
Em sentido oposto, quando há Prana em quantidade
insuficiente para atender às necessidades vitais comuns, o homem torna-se
anêmico e morre pela exaustão. Infelizmente, o terrícola ainda subestima os
ensinamentos tradicionais esotéricos, 2 pois se ele realmente se dispusesse a
investigar e conhecer a natureza, o potencial e a função do Prana, sabendo
ativá-lo nas entranhas do seu organismo, ele conseguiria eliminar certas moléstias
ainda freqüentes em sua existência. Através da purificação de sua respiração e pela graduação consciente e proporcional dessa maravilhosa
energia vital para o seu corpo, o homem
atilado viveria à semelhança de um seguro aparelho de precisão, com excelente
transformador de estabilidade a regular-lhe a
voltagem mais certa para o seu tipo biológico. Gozaria
de um equilíbrio vital qual usina viva a fornecer energia vigorosa e criadora
para vitalizar os próprios familiares e
proporcionar saúde aos enfermos. Dominando o metabolismo
e a função dos "chacras", do duplo etérico, então seria capaz de
repor, de imediato, a carga vital faltante e
consumida nas relações com as criaturas desvitalizadas. E em sentido oposto, poderia reduzir o excesso prânico que
resulta em tensão nervosa, excita os
movimentos e conduz o homem a atos violentos, como expansão equilibrante de seu
vitalismo. 3
2 - Nota do Revisor: Embora não seja
realmente um tratado específico sobre o Prana, recomendamos aos leitores ávidos
de harmonizar a sua saúde, os livrinhos: "A Ciência Hindu-Yogi da
Respiração", "Ciência da Cura Psíquica" e a "Cura Prática
pela Água", obras de Yogi Ramacharaka, onde encontrarão excelentes
diretrizes para um bom desenvolvimento mental, físico, psíquico e espiritual.
Obras editadas pela "Livraria do Pensamento".
3 - Nota do Revisor: Quando jovem, fui
campeão de Ciclismo do Paraná durante três anos consecutivos e retomava das
provas mais rudes e prolongadas refeito em minha vitalidade. No entanto, por
gozar de um excesso de "Prana", só mais tarde percebi que era
obrigado a exercícios e caminhadas sem objetivos deliberados, a fim de
manter-me equilibrado e sadio pelo próprio cansaço. Felizmente, ingressando no
Espiritismo, verifiquei que alcançava a mesma harmonia doando o meu excesso de
fluidos prânicos nos passes magnéticos ou mediúnicos. Aliás, conheço confrade
que não consegue conciliar o sono, caso transcorra um dia sem ele transfundir
em passes ou exercícios fatigantes o excesso de "Prana" de que é
portador.
Basta ao homem um conhecimento singelo da
filosofia e dinâmica do chacra esplênico,
que absorve o Prana, à altura do baço físico, para ele saber melhorar a cota e
a qualidade do seu sangue, logrando uma purificação sanguínea capaz de livrar
sua pele e seu corpo de excrescências, verrugas, manchas e impurezas.
As mulheres que usam excesso de
"maquillage" envelhecem bem mais cedo que as recatadas na pintura das
faces, pois o Prana físico que se renova pela pele, rarefaz-se e reflui para a
intimidade do corpo ante o entupimento dos poros. Os antigos iniciados podiam
apresentar-se remoçados e belos; a sua epiderme viçosa assemelhava-se à
"pele" acetinada do pêssego, porque eles conheciam todos os segredos
do Prana, e o distribuíam harmoniosamente na sua constituição psicofísica.
Muitos iogues, já no limiar da morte física, concentram tal dose de Prana no
seu corpo carnal que o seu cadáver resiste dias, meses e até anos sem
decompor-se, mantendo-se num aspecto incomum. 4
4 - Nota do Revisor: E o caso do Iogue
Paramahansa Yogananda, sepultado na Flórida, nos Estados Unidos; ao abrirem seu
caixão após 20 dias, ele estava perfeitamente intacto, sem qualquer sinal de
decomposição ou de mau odor. As faces estavam luzidias e até com ligeiro rubor,
conforme declaração da própria Administração do Cemitério e da empresa
funerária de Los Angeles. Vide comprovação do fato na obra "Autobiografia
de um Yogi Contemporâneo", Ediciones Siglo Veinte S.R.L. - Juncal I 131.
Do livro: “Elucidações do Além” Ramatís/Hercílio Maes –
Editora do Conhecimento.
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