O
desenvolvimento mediúnico na umbanda é prático e requer um tempo de aprendizado
para o médium, a fim de que ele se acostume com as vibrações das entidades e
aprenda a ser passivo para deixar o guia se manifestar. Como vivemos a era da
mediunidade consciente, esse período é necessário para o auto-conhecimento e o
aprofundamento da confiança do neófito. Nosso desenvolvimento mediúnico não
acontece em dia separado, e sim durante as sessões de caridade, dentro de uma
proposta prática, "pé no chão". É ao lado dos médiuns que já estão
dando consultas, vendo os cambonos atuando e escutando todo o burburinho da
"engira", que os médiuns iniciantes, aos poucos, vão se tornando mais
confiantes e, no momento certo, manifestam os seus guias.
É muito
raro haver mais de três médiuns em processo de desenvolvimento na Choupana, em
razão da atenção requerida. E consideramos que um dia específico para o
desenvolvimento só é necessário em agrupamentos com grande número de integrantes,
o que, no nosso caso, comprometeria a qualidade do trabalho. Somos de opinião que
umbanda não é quantidade de médiuns, nem terreiro com axé significa terreiro
maior.
DO LIVRO: “UMBANDA PÉ NO CHÃO”
RAMATÍS/NORBERTO PEIXOTO – EDITORA DO CONHECIMENTO.
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