Sabedoria Ramatis

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quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Estrutura energética do homem, carma e regência dos orixás – II.





orixás regentes demonstrativo hipotético de influência.

Oxossi (primeiro) 30 a 40%
Iansã (segundo) 15 a 20%
Iemanjá (terceiro) 10 a 15%
Omulu (quarto) 5 a 10%

Os demais orixás se "pulverizam" podendo alterar-se em determinados momentos de nossa existência, como em situações em que nos deparamos com um problema sério de saúde ou passamos por mudanças pessoais abruptas. Nesses casos, a regência do orixá poderá ser alterada momentaneamente, prevalecendo a energia afim necessária ao momento cármico. Quando da fundação de um templo umbandista, por exemplo, que envolve sérias mudanças nas tarefas do médium destinado ao comando do terreiro, muito provavelmente esse médium ficará com a regência de Ogum provisoriamente em primeiro plano, 5 pois esse orixá está à frente das grandes demandas. Ao envolver-se com o aspecto jurídico da legalização da casa, Xangô passará a influenciá-lo intensamente, a fim de que haja equidade e justiça em suas decisões perante o agrupamento de médiuns e à assistência. Dessa forma, em certos momentos de nossas existências carnais, de acordo com o arquétipo e a influência psicológica dos orixás, essas energias se intensificam ou amenizam em nosso psiquismo e no nosso comportamento, sem alterar-se definitivamente a regência original dos orixás na nossa coroa mediúnica, uma vez que eles prevalecerão por toda a encarnação para auxiliar nossa própria evolução.

5 - Quando a vibração prepondera em sua irradiação sobre o chacra coronário.

Há de se comentar o comprometimento cármico que a regência dos orixás estabelece com os guias do "lado de lá". Existe uma correspondência vibratória com as entidades que assistem os médiuns, as quais, por sua vez, também estão evoluindo. Então, no caso do demonstrativo hipotético de influência apresentado em página anterior, muito provavelmente o guia principal que irá amparar esse medianeiro, e dele se servir, será de Oxossi, embora isso não seja obrigatório. Consideremos aí a sensibilização fluídico-astral recebida pelo médium antes de reencarnar, a qual foi detalhadamente planejada para funcionar como um "perfeito" encaixe vibratório para a manifestação mediúnica durante as tarefas caritativas, especialmente por se tratar da complexidade de incorporação aos moldes umbandísticos.
Do livro: “Umbanda Pé No Chão” Ramatís/Norberto Peixoto – Editora do Conhecimento.

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