Sabedoria Ramatis

Sabedoria Ramatis

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

AS INFLUÊNCIAS ASTROLÓGICAS - 3ª PARTE







PERGUNTA: Somos inclinados a dar mais crédito à Astronomia, porque é uma ciência experimental, enquanto que a Astrologia nos parece firmada sob bases empíricas. Qual o vosso parecer?



RAMATÍS:  Examinai a tradição astrológica e verificareis que a Astrologia sempre foi considerada uma ciência. Só depois da Idade Média transformou-se num postulado de crendices, quando o clero se apoderou de suas bases científicas e deixou-as misturarem-se com as lendas miraculosas que impregnavam as fórmulas das religiões em crescimento. Muitos astrónomos, cujos nomes ainda consagrais nos vossos compêndios científicos, devem seus grandes conhecimentos aos estudos astrológicos que efetuaram nos restos das civilizações extintas dos caldeus, astecas, incas e, principalmente, da velha Atlântida. O próprio Kepler, que estabeleceu respeitáveis princípios na Astronomia, era particularmente devotado à Astrologia.

Como a evolução humana é cíclica e em forma de espiral, fazendo a humanidade retornar sempre aos mesmos pontos já percorridos, embora abrangendo-os de planos cada vez mais altos, aproxima-se o momento do retorno cíclico em que os cientistas verificarão a lógica e a sensatez da Astrologia. As suas leis, desconhecidas ou ridicularizadas, descobrirão em breve a beleza que se oculta nessa manifestação do pensamento criador de Deus, através do magnetismo cósmico que existe entre os astros! A Astrologia pode ser considerada, sem receios, o espírito da Astronomia; é o excesso de materialidade do homem do século XX que o distancia das leis espirituais cármicas que se situam na esfera astrológica. Assim como há ritmos zodiacais que disciplinam os elétrons em suas órbitas no seio do átomo, também existem os seus equivalentes que orientam os cursos dos astros no seio do Cosmo. Os sábios da antiguidade eram profundamente conhecedores destas assertivas, apesar de não possuírem instrumentação necessária para os conduzir às ilações científicas dos modernos aparelhos de laboratórios. E já naquele tempo afirmavam que, "como é o microcosmo, assim é o macrocosmo", ou, então: "aquilo que está em cima também está em baixo". No futuro, só a Astrologia, respeitosamente estudada pelos astrólogos científicos, poderá explicar, positivamente, o que se dá desde o carma de um elétron em torno do núcleo atômico até o de uma constelação estelar; desde o impulso progressivamente contínuo, que há no seio de um simples mineral, até à coordenação "psico-física" que conduz uma nação a constituir a humanidade angélica.


O astrólogo, mesmo que não o considereis como um cientista, na acepção do termo oficial do academismo do vosso mundo, é um hipersensível, que capta o fenômeno em sua feição original e sabe quando se modifica o ritmo comum das sequências familiares. Assemelha-se ao maestro, cujo ouvido afinadíssimo é capaz de perceber se um músico desafina numa semifusa da partitura musical! Qualquer acontecimento no vosso mundo, mesmo a materialização de um elétron na órbita atômica, deve primeiramente ser pensado na Mente Divina! A Astronomia pode catalogar o fenômeno quando já se projeta no campo consciencial da esfera científica, mas só a Astrologia é capaz de vislumbrar o acontecimento na fase de sua ideação. Os astrônomos terrícolas podem prever os caminhos e o tempo percorrido pelos orbes na abóbada celeste, mas a Astrologia assinala o espírito de vida que traça, e determina esses objetivos. Não tarda o dia em que os velhos astrólogos do passado, chamados de ingênuos visionários e de ledores de estrelas, serão recolocados na justa consideração que para nós sempre lhes foi devida; não apenas como profetas da ciência, que veem e reveem o fenômeno, porém como o sábio que, além disso, sabe de onde ele provém.



Ramatís – “Mensagens Do Astral”

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...