Sabedoria Ramatis

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sexta-feira, 26 de julho de 2013

Estímulos magnéticos transcranianos no atendimento apométrico – 5ª Parte











PERGUNTA - É "comum" a manipulação de cenários ou as chamadas formas pensamentos artificiais pelos benfeitores espirituais? Neste caso, não bastaria o fluido cósmico? Por que a necessidade do ectoplasma dos médiuns?


RAMATÍS - Nas atividades de caridade se faz necessário criar cenários que são condizentes com as consciências que estão sendo socorridas: um pároco se verá em frente ao altar da sua igreja; o "caboclo" do interior nordestino se apraz numa mesa com farinha de mandioca e feijão; o esoterista ficará à vontade junto a um mago astrólogo; o umbandista aceita a benção da preta velha em ambiente de cânticos e pontos riscados; o espírita anseia o médico mentor nimbado de luz e a preleção de cunho evangélico doutrinário. As formas de pensamento são manipuladas de acordo com a necessidade de cada um, como se fosse uma peça teatral em que o cenário é trocado muitas vezes. Em espíritos mais densificados, feridos, deformados, com sede e fome, o ectoplasma dos médiuns serve para recompor membros, plasmar instrumentos cirúrgicos, água e alimento tão "sólidos" que são reais para esses socorridos como se encarnados estivessem.
 
PERGUNTA- Como é criado um quadro ideoplástico clarividente e para que serve?


RAMATÍS - Diversamente dos cenários utilizados para o socorro, os quadros ideoplásticos clarividentes são criados para nos comunicarmos com os médiuns durante os atendimentos socorristas. Sendo assim, a visão de uma mata simboliza ervas astrais e é potencializada com os cânticos de Oxóssi. Uma cachoeira pode significar a criação de um campo de força de limpeza de um determinado ambiente espacial, como por exemplo a casa do consulente que está sendo atendido. Com essa informação transmitida pelo médium, o dirigente dos trabalhos inicia uma pausada contagem de pulsos magnéticos fortalecendo esse quadro e o elemento água para as falanges de Caboclas Iaras e de Mamãe Oxum atuarem. De outra maneira, um quadro visual de felicidade - uma casa no campo, mãe e filha abraçadas, um aperto de mão entre irmãos, um jardim florido ... servem como painéis "vivos" que são fixados através da polarização de estímulos de memória no socorrido, inclusive desencarnados.
Considerai que necessitamos do ato volitivo do médium no trabalho socorrista. Os pensamentos do instrumento mediúnico que comandam a sua vontade são utilizados pelos guias e benfeitores, direcionados a determinados pontos focais, espécie de cenários previamente criados. O conjunto desses fatores - o ato volitivo do espírito do médium associado ao poder mental dos trabalhadores do lado de cá - é potente plasmador das moléculas astrais que abundam, como fluido cósmico, na faixa vibratória em que o socorro está se dando. Sendo assim, conseguimos canalizar com precisão o ectoplasma às formas de pensamento do grupo, manifestadas no plano astral, em que nos apoiamos para chegar até os que serão socorridos. Obviamente o sensitivo que se encontra desdobrado "vê" o quadro clarividente necessário para a tarefa que está sendo levada a efeito, mas não "enxerga" todas as atividades envolvidas, sob pena de excessivo cansaço mental, pelo aumento gigantesco das conexões cerebrais. O cérebro, órgão físico, como se fosse um transformador de voltagem, em cada sensitivo tem uma carga que consegue suportar sem sofrer dano.


Do livro: “Jardim Dos Orixás” Ramatís/Norberto Peixoto – Editora do Conhecimento

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