PERGUNTA
- Os Exus sendo agentes universais da justiça cármica, entendemos que não atuam
só no seio da Umbanda. Podeis "falar-nos" algo sobre o tema?
RAMATÍS - Deveis
entender que as leis da Natureza que validam o intercâmbio entre as dimensões
espirituais e que têm na mediunidade importante ferramenta de trabalho não se encontram
grampeadas às doutrinas e religiões da Terra, muito menos às vossas precárias considerações
morais. A espiritualidade como um todo abarca todos vós, e a cada um é dado de acordo
com a sua capacidade de entendimento. Evidente que a sinagoga, a igreja, a
loja, o centro, o terreiro ou o templo são meras denominações que localizam os
homens em seus ideais espirituais.
Nesse
sentido, o Exu da Umbanda é o mesmo em todos os lugares. Quantos
obsessores são deixados à solta após a preleção evangélica na mesa mediúnica e são
retidos durante os trabalhos noturnos das falanges espirituais, agora
denominados guardiões? E a guarda a postos nas entradas das igrejas e centros,
o que é? E o guardião do entreposto socorrista das zonas abissais que mantém:
retidos espíritos violentos e maldosos, tão bem descritos nas obras mediúnicas
de abalizados espíritos - como André Luiz - onde se formou, como foi preparado,
qual o seu comprometimento cármico para atuar nessas paragens, está sozinho ou
faz parte de uma legião? A Espiritualidade, entrelaçada em prol do amor que
liberta e socorre, tolera os homens em suas divisões mesquinhas e posturas
sectárias, sabiamente aguardando o momento em que cada consciência entenderá em
amplo sentido a atuação dos espíritos benfeitores que vos auxiliam no orbe.
Do livro: “Jardim Dos Orixás” Ramatís/Norberto Peixoto – Editora
do Conhecimento.
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