RAMATÍS:
- É como se vos abrissem uma porta para vosso passado
remoto. Adentrarão no território de vossa memória consciente, da atual
personalidade encarnada, cenários ideoplásticos de experiências traumáticas de
outrora, que chegam como ferrenho cobrador de algo não resolvido pelo espírito
imortal. Em processo contínuo, como se fosse dínamo que alimenta campo
magnético que se instala. Pouco a pouco, independente de induções espirituais
externas com repercussões vibratórias de espíritos sofredores, sofre o cidadão
desequilíbrio psíquico sem causa aparente na vida atual.
Essas
rememorações traumatizantes, partes de encarnações anteriores, podem se
instalar como sensações desarmônicas, desagradáveis, que vão se intensificando
gradativamente, sem a necessidade precípua de haver "sonhos" ou imagens
traumáticas que refulgem conscientemente. Na maioria das vezes, ocorrem sem a noção
exata do que está havendo, situação comum pelo discernimento restrito e pela
falta de autoconhecimento dos homens.
PERGUNTA: Solicitamo-vos a demonstração de um caso do transtorno anímico, denominado de
"correntes mentais parasitas auto-induzidas".
RAMATÍS:
- Um encarnado vivencia uma morte abrupta em
existência pregressa, em que se viu, após um ato traiçoeiro de envenenamento,
retido no corpo físico enrijecido sem poder se movimentar. Escuta, como se não
tivesse morri do, o relato sarcástico dos autores do crime hediondo lançado
contra ele. Essa situação de aflição e de desespero que o leva a um estado de
loucura, marca-lhe no psiquismo um pavor terrificante das diversas situações de
desencarne do mundo físico. Por um mecanismo de ressonância vibratória com essa
vida passada
traumatizante, em encarnação futura se vê diante do pânico da morte sem causa aparente
e evita se alimentar, por causa do transtorno acarretado pelas correntes
mentais parasitas que o seu próprio inconsciente dispara, agravando-se a depressão,
a ansiedade, a insônia, e se instalando o desarranjo do sistema nervoso.
Ininterruptamente, sente nas entranhas as sensações passadas,
"vendo-se" morto, imobilizado, escutando a conversa tenebrosa dos assassinos
que o mataram com eficaz veneno, com minúcias de sadismo e ironia.
Do
livro: “Evolução No Planeta Azul” Ramatís
e Vovó Maria Conga/Norberto Peixoto – Editora do Conhecimento.
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