Sabedoria Ramatis

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quinta-feira, 4 de julho de 2013

Aspectos singulares das sessões mediúnicas – 8ª Parte.












PERGUNTA: - Como é que o guia executa a sua tarefa no momento de comunicar os seus pensamentos? Ele interpenetra a organização física do médium ou só lhe movimenta os centros nervosos no sentido de cumprir a sua missão espiritual junto aos encarnados?

RAMATÍS: - Em geral, o espírito comunicante senta-se junto ao médium enlaça-o com o braço esquerdo e, com o direito, cobre-lhe o cérebro acionando-lhe o campo da memória perispiritual, a fim de lograr maior acervo e recursos na tradução dos seus pensamentos. Sem dúvida, ele tudo faz para evitar as imersões do subconsciente do médium, pois deste modo, a sua mensagem ficaria algo truncada ou perturbada nos momentos de maior ressalte espiritual. Aliás, o espírito comunicante procura sintonizar a sua luz mental irradiada da epífise perispiritual, com a luz mental que também aflora da epífise física do médium. Ele procura efetuar uma combinação, a mais lúcida possível ou homogênea, a fim de facilitar ao médium transmitir com suas próprias palavras as idéias que ventila no contato perispiritual.

No caso da psicografia o plexo braquial do médium é o ponto visado pelo espírito comunicante, pois quanto mais ele puder agir livremente por esse centro nervoso, mais lúcida e nítida também é a sua mensagem espiritual psicografada.


PERGUNTA: - Há muitos espíritos que desejam comunicar-se em cada sessão mediúnica, ou os médiuns podem ficar inativos por falta de comunicantes desencarnados?


RAMATÍS: - O resultado dos trabalhos mediúnicos depende fundamentalmente da quantidade e da capacidade dos médiuns participantes, pois do "lado de cá" é muito comum existir maior quantidade de espíritos para comunicarem-se com os vivos, do que o ensejo de médiuns disponíveis. No entanto, nos trabalhos sensatos e protegidos, as oportunidades são distribuídas de modo a favorecer mais o bem coletivo do que atender as solicitações pessoais. Quando há médiuns em quantidade razoável, os espíritos também podem tratar de assuntos de natureza mais particular, ou lhes é possível dirigirem-se direta e familiarmente aos presentes nas suas mensagens mediúnicas. No entanto, quando apenas existe um só médium em condições favoráveis para a comunicação do Além, os mentores do trabalho orientam o comunicante para só cuidar de assunto de interesse coletivo e evitar as particularidades. Eis o motivo por que as sessões mediúnicas de mesa, em geral, não oferecem ensejos de comprovações pessoais, enquanto as comunicações costumeiras situam-se na craveira comum de todos os dias ou, quando muito, não passam de exortações e assuntos de ordem geral. O médium fica obrigado a estender-se em considerações de âmbito coletivo e evitar a preferência pessoal, pois isso implicaria em desserviço aos demais freqüentadores.


Do livro: “Elucidações do Além” Ramatís/Hercílio Maes – Editora do Conhecimento.


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