PERGUNTA: - Desajuste e desistência
reencarnatória são a mesma "síndrome"?
RAMATÍS
- Podeis inferir que toda a desistência é um desajuste
do indivíduo diante da vida, mas nem todos os desajustes geram desistências
reencarnatórias. Uma mulher de beleza exuberante, dominadora, e que abusou do
poder sexual com que envolvia os homens, quando reencarna para retificação de
conduta como homem, mas no seu interior lateja a mulher bela e pujante de
outrora, normalmente tem um período de desajustamento reencarnatório, de dissonância
com a sua nova existência. Caso haja uma acomodação que a leve a aceitar-se como
homem, mas sem estabelecer laços afetivos com o sexo oposto ou numa postura homossexual,
ambas as situações não caracterizam desistência reencarnatória, o que não quer dizer
harmonia existencial, pois os desequilibrados lamentavelmente se acostumam com
seus tormentos internos até o ponto em que haja uma retificação cármica que os
coloque novamente no trilho ascensional, o que pode ocorrer em encarnações
futuras.
As desistências reencarnatórias geralmente se dão inconscientemente,
como o envenenado de ontem que no hoje não quer se alimentar, ou o monge
recluso de mosteiro medieval que na atualidade se isola socialmente de tudo e
de todos, desenvolvendo uma inação ante as situações comezinhas da vida, que,
aos poucos, o vai conduzindo à vontade inconsciente de suicídio, por meio de pensamentos
mórbidos recorrentes.
Do
livro: “Evolução No Planeta Azul” Ramatís e Vovó Maria Conga/Norberto
Peixoto – Editora do Conhecimento.
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