Pergunta:
- Quem fuma ofende a Deus?
Ramatís: - Caso Deus
se ofendesse pela estultícia do homem fumar, então seria tão passional e
contraditório quanto à própria criatura humana. E como Deus não se ofende de
modo algum, pois está acima das paixões e dos sentimentos dos homens, também
não precisa perdoar. Evidentemente, só perdoa quem primeiro se ofende. O homem
viciado no fumo, no álcool, em entorpecentes ou substâncias nocivas, jamais
ofende a Divindade, mas perturba a sua saúde física e intoxica a delicada
contextura sideral do seu perispírito, sendo candidato voluntário a sofrimentos
e aflições indesejáveis, no Além-Túmulo, e algumas vezes, até na próxima
existência.
Pergunta:
- Mas se o homem viciado não ofende a Deus, por que, então, é castigado após a
morte corporal?
Ramatís: -Como
durante a. encarnação não há separação absoluta entre o espírito e o corpo
carnal do homem, é óbvio que ele há de sofrer após a morte os efeitos danosos
dos seus desatinos e vícios cometidos na existência física. É bastante lógico
que não se pode colher morangos plantando cicuta, nem usufruir saúde ingerindo
venenos!
Pergunta:
- Todos os espíritos desencarnados sofrem no Além-Túmulo os efeitos de
quaisquer imprudências viciosas?
Ramatís: - No
Além-Túmulo sofrem todos os espíritos que usufruem, em excesso, as coisas do
mundo carnal, perdendo o controle mental e espiritual sobre o seu organismo físico.
Em vez de senhores, eles se tornam escravos das paixões animais. Não é o
aperitivo, a bebida moderada ou o cigarro sem exagero, o que estigmatiza os
desencarnados após a morte, mas, sim, os que não fumam, mas são "fumados",
os que não bebem, mas, são "bebidos"!
Do livro;
“A vida Humana E O Espírito Imortal” Ramtís/Hercílio Maes – Editora do
Conhecimento.
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