PERGUNTA:
- Então, devemos fugir das condições adversas, como são as duras provações com
a finalidade de subjugar nosso eu inferior na condição de médiuns encarnados?
RAMATÍS:
- De maneira alguma. Todavia, alguns espíritos se impõem demasiada
pressa. Muitos dos que se dizem espiritualizados, como falsos santos em conventos,
não suportam a intensificação das provações a que se submeteram por sua livre vontade
para se reformar. Não é de lima hora para outra que vos
"santificareis".
É óbvio que deveis levar com o máximo de seriedade o nobre desafio de subjugar vosso eu inferior. Isso passa ao longe do precipitado equívoco do pedreiro imprudente que, ao colocar mais areia do que o comum no carrinho de mão para não fazer serão depois do expediente, acaba fazendo uma liga insuficiente na argamassa usada para sustentar os tijolos do edifício. Os senhores do carma aguardam pacientemente o fortalecimento de cada individualidade, seja em que planeta for do Universo. Não interpreteis isso como excesso de compaixão e não vos deixeis conduzir a dispensáveis acomodações do espírito. No Cosmo, no processo evolutivo que conduzirá todos aos páramos celestiais, a cada um são oferecidos os pedregulhos que podem ser carregados.
É óbvio que deveis levar com o máximo de seriedade o nobre desafio de subjugar vosso eu inferior. Isso passa ao longe do precipitado equívoco do pedreiro imprudente que, ao colocar mais areia do que o comum no carrinho de mão para não fazer serão depois do expediente, acaba fazendo uma liga insuficiente na argamassa usada para sustentar os tijolos do edifício. Os senhores do carma aguardam pacientemente o fortalecimento de cada individualidade, seja em que planeta for do Universo. Não interpreteis isso como excesso de compaixão e não vos deixeis conduzir a dispensáveis acomodações do espírito. No Cosmo, no processo evolutivo que conduzirá todos aos páramos celestiais, a cada um são oferecidos os pedregulhos que podem ser carregados.
Os
planejadores cármicos contemplam não somente o que cada um merece, mas também o
necessário ao seu pleno desenvolvimento espiritual no estágio em que se
encontra. Assim, ao arquiteto é dado oportunidade à elaboração da planta de uma
construção de conjunto habitacional na periferia da cidade; ao contador cabe
conseguir os recursos financeiros, repassando-os às classes populares; ao
mestre de obras, zelar pelos materiais em sua qualidade, não extrapolando o
orçamento da construção elaborado pelo engenheiro; e finalmente ao pedreiro, ao
pintor, ao marceneiro, ao encanador, utilizar os insumos da forma mais
eficiente possível. Assim, cada um, de acordo com o estágio evolutivo, na vida
diária irá ter infinitas oportunidades de adquirir controle sobre os desejos,
sentimentos e emoções que escravizam o corpo mental inferior ao corpo astral e
este ao corpo físico.
PERGUNTA:
- Podeis nos dar maiores informações sobre o refinamento do corpo astral e os
motivos da ênfase que tendes dado a esse veículo da consciência, sabedores que
somos da estrutura setenária do homem?
RAMATÍS:
- De nada adianta presentear um filho com uma enciclopédia se
ele não sabe ler. Tudo no Cosmo se relaciona harmonicamente, e os que intentam
queimar etapas acabam como repetentes escolares.
De que vos adiantará tudo saber dos planos idílicos, da tríade divina, se não conseguis controlar vossos desejos e emoções sem vos cristalizar em penosas dissonâncias e viciações mentais-emocionais que, por sua vez, ocasionarão novas encarnações?
Sem os sentimentos de amor, altruísmo, devoção, humildade, compaixão e a mais fiel aspiração de servir ao próximo sem avaliar quem e onde, não se vos instalará no jardim interno a beleza que conduz ao pleno domínio do corpo astral. Quando a simples visão de um sofredor estropiado qualquer vos arrebatar o coração, em sentimento de solidariedade e profundo amor, estareis com o corpo astral afinado para os delicados acordes das três dimensões da tríade divina. Sem isso, torna-se um recurso de retórica dispensável alardear verdades em relação aos corpos superiores da consciência.
De que vos adiantará tudo saber dos planos idílicos, da tríade divina, se não conseguis controlar vossos desejos e emoções sem vos cristalizar em penosas dissonâncias e viciações mentais-emocionais que, por sua vez, ocasionarão novas encarnações?
Sem os sentimentos de amor, altruísmo, devoção, humildade, compaixão e a mais fiel aspiração de servir ao próximo sem avaliar quem e onde, não se vos instalará no jardim interno a beleza que conduz ao pleno domínio do corpo astral. Quando a simples visão de um sofredor estropiado qualquer vos arrebatar o coração, em sentimento de solidariedade e profundo amor, estareis com o corpo astral afinado para os delicados acordes das três dimensões da tríade divina. Sem isso, torna-se um recurso de retórica dispensável alardear verdades em relação aos corpos superiores da consciência.
Nota
de Ramatís:
Aos
estudiosos das coisas espiritualistas que não esquecem das obras práticas da caridade,
profícuos em oferecer o pão para saciar aos que têm fome, não importando quem
foi o plantador do trigal, o tipo de forno usado ou o padeiro que fez a massa,
recomendamos aprofundarem-se no entendimento das funções do corpo mental inferior,
estreitamente ligadas às do corpo astral, sistematizados por autores sérios,
como por exemplo em compêndios teosóficos. Embora
esses dois veículos da consciência (mental inferior e astral) sejam distintos e
separados vibratoriamente, acham-se tão intimamente relacionados um ao outro
que no Oriente, com freqüência, são tratados como sendo funcionalmente um só
(kama-manas). Isso ocorre porque a principal função do corpo mental inferior é
alimentar o intelecto, convertendo as sensações do corpo astral em percepções
mentais de cor, forma, som, gosto, cheiro e tato.
Do livro: “VOZES DE ARUANDA” Ramatís e Babajiananda/Norberto
Peixoto – Editora do Conhecimento.
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