PERGUNTA: - Deduzimos que não existem inferioridades, traumas ou obsessores "acima" do corpo mental inferior. Como entender a hipótese, com que já nos deparamos, do encontro de nódoas, desarmonias e desafetos do passado no corpo mental superior?
RAMATÍS: - Cada consciência segue o seu livre-arbítrio, criando a sua liberdade de ação, ampliando o conhecimento e direcionando os atos de conformidade com os seus ideais. Isso não quer dizer que todos estejam expressando a verdade. Como os nossos compromissos envolvem uma coletividade no Espaço e muitos que estão estagiando no ciclo carnal, nossa conduta se rege por um carma grupal. Como somos referência de estudo para muitos irmãos, temos a obrigação com os maiorais sidéreos de orientar os que são simpáticos aos nossos singelos escritos.
É nosso dever resgatar, de forma palatável à cultura ocidental, os conhecimentos milenares da filosofia oriental. Nela se emoldura a verdade sobre os corpos superiores da consciência, que acomodam vossas potencialidades crísticas. Impõe-se que orientemos a comunidade a que somos ligados por fortes laços amorosos, alargando o discernimento dos que sintonizam com as nossas idéias, liberando-vos do tecnicismo exagerado e das incorreções.
Apenas no transcorrer das encarnações sucessivas podereis vos aproximar da tríade divina, fonte de eterna luz e perfeição, por um hercúleo esforço individual, intransferível, tornando-vos "um com o Pai", atuando em vosso corpo causal como veículo de consciência. Os que preferirem uma visão irreal estarão exercitando o seu livre-arbítrio, o qual respeitamos integralmente. Por outro ângulo, cabendo a cada um colher o que está semeando, refleti que, ao ter o conhecimento da coisa verdadeira e certa, incorrereis em sério equívoco para com as leis e tribunais cósmicos ao persistir no que é incorreto.
Do livro: “VOZES DE ARUANDA” Ramatís e Babajiananda/Norberto
Peixoto – Editora do Conhecimento.
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