PERGUNTA:
- A antecipação das sensações, prazeres e gozos de vidas passadas, projetados
no sujeito por intermédio da imaginação, em fantasias e nos estados "oníricos",
provoca desdobramentos noturnos do corpo astral, que se desloca para servir de
instrumento de satisfação sensória. É isso?
RAMATÍS:
- Tão ligados vibratoriamente são os corpos mental inferior
e astral, nos espíritos encarnados e numa enorme massa de desencarnados, que
acabam iguais à lâmina que não fica fora do seu estojo. O desejo e a mente (o
conjunto kama-manas dos orientais) são companheiros inseparáveis até a
libertação total do ciclo carnal. Obviamente, o corpo mental inferior não
conseguirá se satisfazer sem os demais corpos densos. Como o corpo astral é mais
facilmente manipulado, acaba por sofrer os descaminhos mentais rapidamente, projetando-se
facilmente para os antros de sexo, bebida e glutonaria do Umbral inferior.
O
desejo animalesco, como um tornado que a tudo destrói, impõe a busca
desenfreada do prazer. O corpo mental inferior está constantemente estimulando
o corpo astral para que sirva aos vícios que automatizou pela memória. Nos
homens que ainda estão lutando para interiorizar a reforma moral, quando o
corpo físico não cede aos desejos sensórios, acaba levando o corpo astral a
rebelar-se a sair, no plano vibratório correspondente (no caso, os subplanos
mais baixos do mundo astral), numa busca cega de satisfação das exigências prazerosas
antecipadas pelo corpo mental inferior, o que causa grande ansiedade, pois o
ente antevê os gozos que o esperam. No cidadão pouco desenvolvido moralmente,
se rotiniza a corrida desenfreada atrás da realização dos sentidos, tornando-o
um ser que pensa e fala, mas não difere dos animais.
Do livro: “VOZES DE ARUANDA” Ramatís e Babajiananda/Norberto
Peixoto – Editora do Conhecimento.
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