Sabedoria Ramatis
domingo, 29 de dezembro de 2013
AS INFLUÊNCIAS ASTROLÓGICAS- 2ª Parte
PERGUNTA:
Ser-vos-ia possível citar-nos qualquer fato, próximo de nossos dias, com que se
pudesse comprovar a existência de uma influência astrológica em algum
acontecimento científico, económico ou social, em nosso mundo?
RAMATÍS: Embora a
astrologia não seja levada a sério, pelo academismo do vosso mundo, inúmeras
descobertas e acontecimentos, tanto nas esferas científicas e econômicas quanto
no terreno social, provocando excitações bélicas na coletividade, podem ser
influenciados pelos astros. Quando de sua regência vigorosa no século XIX,
Saturno — considerado astrologicamente um planeta que favorece as ciências
positivas — influiu para um extraordinário recrudescimento de conquistas no
campo da Química e da Mecânica, quando se desenvolveram acentuadamente os
mercados de produtos químicos, de instrumentos agrários e de maquinaria, de
toda espécie. É certo que, posteriormente, continuaram a progredir e aumentar
tais mercados, embora Saturno se tivesse afastado em sua influência astrológica.
No entanto, é indiscutível que em sua ascendência astrológica sobre o vosso
orbe é que ocorreu o grande desenvolvimento das ciências que ele protege e desenvolve.
Os astrólogos criteriosos, que quiserem dar-se a um pouco de trabalho, poderão
provar-vos que as pesquisas e os êxitos no campo atômico, com a utilização do
urânio e da composição do plutônio, realizaram-se justamente na época de
influência dos Planetas Urano e Plutão, mesmo que por “coincidência”...
quarta-feira, 25 de dezembro de 2013
O Semeador - I
(Mateus, 13:1-23; Marcos, 4:1-20 e Lucas, 8:4-15)
PERGUNTA: -
Quais são as características mais elucidativas da parábola do Semeador, tão
comoventemente expressa por Jesus no seu inolvidável "Sermão da Montanha"?
RAMATÍS: - Todas as
figuras e minúcias expostas por Jesus em suas parábolas devem ser examinadas
sob carinhosa atenção, porque são mensagens definindo os diversos aspectos e
estados de espírito do homem, absolutamente relacionadas com o "reino de
Deus". Na parábola do "Semeador", desde o início deve-se vislumbrar
os dois elementos fundamentais e de grande significação espiritual em sua
enunciação verbal. Primeiramente,
distinguir-se o Semeador como símbolo do homem pacífico, que lavra, semeia e
produz, em vez de destruir ou prejudicar, como é o lavrador laborioso. Mas além
da presença do Semeador em sua atividade criativa e útil à coletividade, Jesus
também destacou o campo ou o terreno, isto é, o local de atuação; enfim, a base
onde opera o lavrador. Assim, o Semeador configura em tal exemplo o tarefeiro
do Senhor, que semeia a palavra redentora e distribui o ensinamento libertador
do mundo ilusório da matéria; o campo simboliza a própria humanidade, com os
vários tipos de espíritos, os bons, podendo lembrar o terreno fértil, e os
maus, o terreno pedregoso, e os desatentos, a figura da semente que é comida
pelos pássaros do esquecimento. Nessa
parábola, o Mestre Nazareno não valoriza nenhum guerreiro revestido de armadura
ou municiado com armas destruidoras, que possa tingir de sangue a relva delicada
das campinas ou pilhar os bens do próximo; nem destaca o político do mundo que mistifica
na semeadura demagógica, visando ao seu exclusivo bem. Mas é o lavrador escolhido
por símbolo do Semeador, que lança a semente do Evangelho no campo das mentes
humanas, aguardando pacientemente as messes a frutificar no amor e na
tolerância pela ignorância do seu próximo.
terça-feira, 24 de dezembro de 2013
Qual era o aspecto físico do menino Jesus?
Era um menino encantador, de olhos claros, doces e aveludados, como duas jóias preciosas
e de um azul-esverdeado encastoadas na fisionomia adornada pela beleza de Maria
e cunhada pela energia de José! Vestia pobremente, como os demais meninos dos
subúrbios de Nazaré, onde proliferavam as tendas de trabalho dos homens de
ofício e as lavanderias do mulheril assalariado.
O
menino Jesus tinha os cabelos de um louro-ruivo, quase fogo, que emitiam
fulgores e chispas à luz do Sol; eram soltos, com leves cachos nas pontas e
flutuavam ao vento. Quando ele corria ladeira abaixo perseguido pelos cabritos,
cães e aves, seus cabelos então pareciam chamas vivas esvoaçando em torno de
sua cabeça angélica! A roupa íntima era de pano inferior, que depois
ele cobria com uma camisola de algodão, de cor sépia ou salmão. Só nos dias
festivos ou de culto religioso ele envergava a veste domingueira de um branco
imaculado, sendo-lhe permitido usar o cordão de neófito da Sinagoga.
Sobre os ombros, nas manhãs mais frias, Maria punha-lhe o manto azul-marinho, de lã pura, tecida cm Jerusalém que fora delicado presente de Lia, uma de suas mais queridas amigas de infância.
Sobre os ombros, nas manhãs mais frias, Maria punha-lhe o manto azul-marinho, de lã pura, tecida cm Jerusalém que fora delicado presente de Lia, uma de suas mais queridas amigas de infância.
sábado, 21 de dezembro de 2013
ELUCIDAÇÕES DE RAMATÍS SOBRE O NASCIMENTO DE JESUS.
PERGUNTA: O
nascimento de Jesus foi um acontecimento cercado por fenômenos incomuns e
surpreendentes para sua cidade, ou só os perceberam Maria, José e os demais
familiares?
RAMATíS: O
nascimento de Jesus aconteceu sem quaisquer anomalias ou milagres de natureza
ostensiva, tudo ocorrendo num ambiente de pobreza franciscana, assim como era o
lar de Sara, velha tia de Maria, para o qual José levara a esposa a fim de ser
assistida e protegida na hora da délivrance. Conforme já dissemos, Maria era
uma jovem delicada, envolta por estranhas ansiedades e exaurindo-se facilmente
durante o período gestativo; e isto requeria cuidados e atenções por parte do
seu esposo.
A
casa onde se haviam hospedado era paupérrima e dividida em dois aposentos; num
deles amontoavam-se os móveis e os objetos de uso da família; no outro, além de
servir de depósito, misturavam-se cabras, aves e carneiros. Das vigas pendiam
ganchos com cereais, arreios, peles de animais e o peixe secava à altura do
forro, onde a luz do sol penetrava por um retângulo. Sara e Elcana, tios de
Maria, durante a noite estendiam um cobertor sobre a esteira e
ali dormiam tranqüilamente, sob o clima saudável e seco, pois nada
lhes pesava na consciência de criaturas simples e honestas.
JESUS FOI CONCEBIDO POR "OBRA E GRAÇA DO ESPÍRITO SANTO E NASCIDO "DE UMA VIRGEM?
Essa concepção deve-se à
própria Bíblia, no Velho Testamento, quando os profetas prediziam que o Messias
deveria nascer de uma virgem, e conforme o evangelista Mateus também, o
confirma, no Novo Testamento, dizendo: "Maria, sua mãe, desposada com José,
antes de coabitarem, achou ter ele concebido par obra do Espírito Santo"
(Mateus, cap. I, vs. 18).
Os
antigos profetas procuraram deixar aos pósteros algumas indicações que, no
futuro, os fizessem reconhecer o Messias; mas a insuficiência humana não pôde
entender os sinais exatos e prematuros da realidade do seu nascimento. As
sucessivas e deficientes traduções dos livros sagrados também contribuíram para
obscurecer o sentido concreto dessas alegorias proféticas, e mais tarde
interpretadas de um modo fantasioso. A Bíblia predisse que o Messias teria de
"nascer de uma virgem e ser concebido por obra e graça do Espírito Santo",
mas com isso não desmentiu o processo natural da gestação humana; apenas
indicou o sinal mais importante do advento e da identificação do Messias, ao
vir à Terra.
Jesus,
portanto, como o primeiro filho gerado por Maria, nasceu realmente de uma
virgem, pois virgem era sua jovem genitora quando deixou o templo de Jerusalém
para se casar com José.
ELUCIDAÇÕES DE RAMATÍS SOBRE MARIA E SUA MISSÃO NA TERRA
PERGUNTA: Por
que motivos os Mestres Siderais escolheram o espírito de Maria, para ser mãe de
Jesus?
RAMATíS: O Alto escolheu Maria para essa missão porque
se tratava de um espírito de absoluta humildade, terno e resignado, que não
iria interferir na missão de Jesus. Ela seria a mãe ideal para ele, amorosa e
paciente, sem as exigências despóticas dos caprichos pessoais; deixando-o,
enfim, manifestar seus pensamentos em toda sua espontaneidade original. Aliás, ainda
no Espaço, antes de Maria baixar à Terra, fora combinado que as inspirações e
orientações na infância de Jesus seriam exercitadas diretamente do mundo invisível
pelos seus próprios Anjos Tutelares.
Embora
Jesus fosse um espírito sideralmente emancipado e impermeável a qualquer
sugestão alheia capaz de desviá-lo do seu compromisso messiânico, é evidente
que ele poderia ser afetado, em sua infância, por uma influência materna demasiadamente
viril, dominadora egocêntrica, com sérios prejuízos para sua obra.
quinta-feira, 19 de dezembro de 2013
A sugestão e a imaginação nas comunicações mediúnicas – 5ª Parte (final)
PERGUNTA:
Quais os fatores mais responsáveis pela comunicação fantasista, no caso do
médium que o faz com boa intenção, certo de que foi intuído ou incorporado por
algum espírito desencarnado?
RAMATÍS: Já vos
temos falado do automatismo psicológico ou do domínio da personalidade alheia
sobre a mente do médium. No entanto, há outro fator de forte influência, que é
o histerismo. São as mulheres, principalmente, as maiores vítimas de tal distorção
individual, uma vez que podem levar com facilidade o seu estado anormal de excitou
frustração à conta de faculdade mediúnica em florescimento. Os sonhos inalcançados,
a excessiva introspecção, as neuroses, as perturbações intelectuais, as convulsões,
as manias de grandeza, os exageros e as simulações muito familiares na esfera
psiquiátrica e na terminologia freudiana, podem ser responsáveis por falsas
suposições de mediunidade. O histerismo, em particular, pode atacar a mulher
frustrada no casamento ou celibatária, acicatando-lhe o psiquismo pela angústia
da solidão, fruto da ausência do companheiro predestinado pelas leis biológicas
da vida humana.
terça-feira, 17 de dezembro de 2013
As influências astrológicas 1ª Parte
PERGUNTA: Gostaríamos de ouvir o vosso parecer sobre o fato de alguns confrades espíritas
haverem afirmado que, diante dos postulados do Espiritismo, não só se torna
injustificável essa emigração de espíritos para um mundo inferior, como até
contraria o pensamento de Allan Kardec a esse respeito.
RAMATÍS: Lamentamos que pessoas que se dizem espíritas façam essas afirmações
imprudentes, consequentes tão-somente de falta de leitura das obras kardecistas,
que consideramos como bases fundamentais da doutrina espírita. Embora
disponhamos de centenas de anotações, preferimos limitar-nos a fazer a seguinte
transcrição de algumas palavras do glorioso líder espírita: "Tendo que reinar
na Terra o bem, necessário é sejam dela excluídos os espíritos endurecidos no mal
e que possam acarretar-lhe perturbações. Deus permitiu que eles aí permanecessem
o tempo de que precisavam para se melhorarem; mas, chegando o momento em que,
pelo progresso moral de seus habitantes, o globo terráqueo tem que ascender na
hierarquia dos mundos, interdito será ele, como morada, a encarnados e
desencarnados que não hajam aproveitado os ensinamentos que uns e outros se
achavam em condições de aí receber. Serão exilados para
mundos inferiores, como o foram outrora para a Terra os da raça
adâmica, vindo substituílos espíritos melhores.
domingo, 15 de dezembro de 2013
A sugestão e a imaginação nas comunicações mediúnicas – 4ª Parte
PERGUNTA:
E quais os livros que esses médiuns incipientes deveriam compulsar para
dominarem a interferência anímica e progredirem no trato das relações com o
Além?
RAMATIS: Não
preconizamos que seja necessário ao médium iletrado ou muito anímico tomar-se
um gênio ou irrepreensível autodidata, para só então corresponder aos objetivos
e à responsabilidade de sua tarefa mediúnica. Mas a verdade inconteste é que
boa porcentagem dos médiuns é Mediunismo displicente e cristaliza-se durante
vários anos hipnotizada à ala própria ignorância, enquanto confunde os seus
conceitos vulgares com os elevados e inteligentes postulados de salvação do
próximo. O médium sinceramente devotado à causa espírita procura elevar o seu nível
intelectual pelo estudo das obras da doutrina, mas também ausculta-se
continuamente para identificar na própria alma as paixões e trivialidades que
lhe emolduram prejudicialmente as comunicações mediúnicas. Só depois de
conhecer-se a si mesmo é que ele está em condições de corrigir o próximo.
Certos
médiuns justificam a sua alergia à leitura alegando a impossibilidade de aquisição
de livros de esclarecimento científico ou filosófico, porque são excessivamente
pobres e trabalham exaustivamente para o sustento da família. Acontece, porém,
que eles devoram o conteúdo de milhares de revistas improdutivas, folhetins
aventurescos, contos policiais ou jornais de esporte. As horas que lhes sobejam
nos dias de descanso ou férias eles gastam colados aos rádios ouvindo novelas
xaroposas e sentimentalistas, por vezes inconvenientes. Os médiuns masculinos
perdem longas horas no cafezinho da esquina, alimentando a palestra inútil; os médiuns
femininos consomem longo tempo em demorados "tête-à-tête" com a
vizinha mais próxima, no comentário das histórias dramáticas das vizinhas mais
distantes.
quinta-feira, 12 de dezembro de 2013
"Afinidade de psicologia espiritual". Agrupamento de exilados formando por raças na Terra.
"Muitos de
vós ignorais ainda que Jesus não formulou conceitos de ordem exclusivamente
individualista mas, sob um conteúdo aparentemente singelo, deixou no Evangelho
a Lei Sideral, que sempre abrange as coletividades e não indivíduos!"
O fenômeno
se repetirá exatamente no próximo "fim de mundo", que já beira o
vosso século. Os Mentores Siderais escolherão entre os esquerditas do Cristo os
grupos afins às mesmas idiossincrasias psicológicas, para fazê-los
reencarnarem-se destacadamente no astro-exílio, sob clima físico e ascendentes
biológicos iguais, criando-se, então, determinadas "raças" provindas
de indivíduos afinizados peles gostos, ações, intelecto, sentimento e ideais. Sobre a
escória dos colocados à esquerda crística, os Psicólogos Siderais aglutinarão
indivíduos pertencentes a um só tipo padrão, que hão de constituir uma raça
particular, assim como foi feito no satélite de Capela. Exemplificando:
terça-feira, 10 de dezembro de 2013
A sugestão e a imaginação nas comunicações mediúnicas – 3ª Parte
PERGUNTA: Quais são os recursos ou as providências mais aconselháveis para
ajudar esses tipos de médiuns tão imaginativos a se tornarem eficientes e menos
anímicos, mais reais e menos fantasiosos, evitando-se os casos de falsas comunicações
mediúnicas inspiradas pelas notícias trágicas dos jornais? Embora não pretendamos
julgar os médiuns vítimas dessas incongruências, cremos que tais acontecimentos
sempre abalam a crença espírita dos neófitos e dão azo a muita crítica mordaz;
não é assim?
RAMATÍS: Ante a vossa indagação, só podemos
insistir fastidiosamente na tecla batidíssima de que só há um caminho para
qualquer médium lograr o melhor êxito no seu trabalho mediúnico é o estudo
incessante aliado à disciplina moral superior. O Espiritismo explica que não
existem privilégios por parte de Deus para qualquer de seus filhos; em seu seio
é inaceitável o milagre ou a magia, que contrariam a disciplina das leis
siderais. Deste modo, nenhum médium ignorante, fantasioso ou anímico transformar-se-á
em um instrumento sensato, inteligente e arguto, se não o fizer pelo estudo ou
próprio esforço de ascensão espiritual. Não
contrariamos a tese de que é preferível o médium analfabeto, ingênuo e imaginativo,
mas dotado de virtudes cristãs sublimes, ao médium intelectivo, culto e desembaraçado,
porém vaidoso, mal intencionado ou interesseiro. Mas é evidente que ainda é melhor
o médium humilde, bom e desinteressado, mas estudioso das obras espíritas e dos
bons compêndios profanos, que se imuniza contra os automatismos psicológicos,
as sugestões alheias e as interferências anímicas.
segunda-feira, 9 de dezembro de 2013
A sugestão e a imaginação nas comunicações mediúnicas – 2ª Parte
PERGUNTA: Deveríamos censurar ou afastar o médium que se
deixa sugestionar tão facilmente, de modo a causar prejuízos à contextura
doutrinária do Espiritismo?
RAMATÍS: Em qualquer situação da vida, ainda
é a recomendação de Jesus, "Não julgueis para não serdes julgados",
que deve orientar nossas apreciações sobre os atos do próximo. É evidente que,
se o médium demasiadamente sugestionável tivesse certeza do fato desastroso que
ocorre consigo, não o contaria, semeando o seu próprio ridículo. Não existindo dolo,
por não haver propósitos censuráveis, o dever dos espíritas esclarecidos é
nortear o médium desgovernado para exercer o serviço mediúnico com o máximo de
critério, evitando causar o desânimo e a decepção aos que o ouvem.
sábado, 7 de dezembro de 2013
sexta-feira, 6 de dezembro de 2013
Os povos exilados
PERGUNTA: Esses
exilados também se denominavam assim, no seu mundo perdido, em Capela? Eram de
tipos egípcios, hindus, israelitas, chineses, e guardavam as mesmas
idiossincrasias que revelaram na Terra?
RAMATÍS: A
linguagem hindu, judaica, egípcia e chinesa está repleta de sinais léxicos que
pertenciam aos exilados no satélite de Capela, de onde eles provieram. Quase
todas as fórmulas de matemática, química e física que ainda usais guardam
perfeitas características das línguas quase extintas naquele orbe longínquo.
Os
costumes e as idiossincrasias desses povos exilados revelam profundas analogias
com o antigo modo de vida peculiar ao seu mundo original. Principalmente os
egípcios, por serem aqueles que possuíam a mente mais desenvolvida e a memória
etérica mais lúcida na recordação, deixaram em vosso mundo maior bagagem de
valores idiomáticos da migração compulsória.
quarta-feira, 4 de dezembro de 2013
A sugestão e a imaginação nas comunicações mediúnicas – 1ª Parte
PERGUNTA:
Gostaríamos que nos explicásseis o caso
de certas comunicações transmitidas até por médiuns bem desembaraçados, de
espíritos desencarnados em homicídios, acidentes trágicos ou suicídios, cujas
mortes mais tarde são desmentidas. Certo amigo nosso foi dado por morto em
acidente rodoviário ocorrido num Estado vizinho e, na mesma
noite, no centro espírita de nossa frequência, ele comunicou-se aflito e
perturbado, queixando-se de muitas dores. Entretanto, para decepção e espanto
geral, dias depois ele retornou ao lar, pois a vítima do acidente fora um seu homônimo.
Que dizeis sobre isso?
RAMATÍS: O animismo explica-vos muito bem
esses casos contraditórios e decepcionantes, principalmente se o médium é muito
sugestionável em sua vida profana, a ponto de estigmatizar com facilidade, na
sua mente indisciplinada, a notícia trágica do jornal do dia sem cogitar se ela
pode ser verídica ou duvidosa. Quando não se trata de algum divertimento de
espíritos levianos ou maquiavélicos, que tudo fazem para ridicularizar
o trabalho mediúnico, é a imaginação exaltada do médium, que trabalha
completamente desgovernado e tece os quadros dramáticos do que ele supõe tenha
ocorrido à vítima. Então, à noite, na sessão mediúnica, as imagens nutridas
pela sugestão dominam a mente do médium, fazendo-o descrevê-las à guisa de
acontecimentos verídicos.
DO
LIVRO: “MEDIUNISMO” RAMATÍS/HERCÍLIO MAES – EDITORA DO CONHECIMENTO.
domingo, 1 de dezembro de 2013
OS EXILADOS DE OUTROS ORBES
PERGUNTA: Que
podeis esclarecer-nos quanto a espíritos exilados de outros orbes para a Terra?
RAMATÍS:
Dispondes de literatura mediúnica, no vosso mundo, que cita muitos casos de
espíritos expulsos de outros orbes para a Terra, em fases de seleção entre o
"trigo e o joio" ou entre "os lobos e as ovelhas", fases
essas pelas quais tereis em breve de passar, para higienização do vosso
ambiente desregrado. Entre os muitos exilados que o vosso mundo tem acolhido isoladamente,
provindos de orbes distantes, podeis identificar certos tipos exóticos, tais
como os gigantes, provindos de satélites jupiterianos, e os anões, que
identificam antigos emigrados do satélite de Marte. As emigrações em massa, do
satélite capelino, constituíram no vosso mundo as civilizações dos chineses,
hindus, hebraicos e egípcios, e ainda o tronco formativo dos árias. Esse o
motivo por que, ao mesmo tempo que floresciam civilizações faustosas e se
revelavam elevados conhecimentos de ciência e arte, desenvolvidos pelos
exilados, os espíritos originais da Terra mourejavam sob o primitivismo de
tribos acanhadas. Ombreando com o barro amassado, das cabanas rudimentares do
homem terrícola, foram-se erguendo palácios, templos e túmulos faustosos,
comprovando um conhecimento e poder evocados pelos exilados de outros planetas.
sábado, 30 de novembro de 2013
A ADAPTAÇÃO DOS EMIGRADOS DA TERRA.
PERGUNTA:
Poderemos
supor que os emigrados da Terra hão de adaptar-se rapidamente ao novo ambiente
do exílio?
RAMATÍS: Sob a
força intuitiva e a recordação subjetiva, eles criarão sistemas de vida
favoráveis aos habitantes de lá, pois, embora nascendo na forma hirsuta e
primitiva, estarão latentes na sua memória etérica todas as realizações conhecidas
na Terra. A princípio, ante a coação de corpos tão rudes e animalizados, olvidarão
a realidade da vida vivida no vosso orbe mas, no futuro, em certas horas de
nostalgia espiritual, sentir-se-ão como estranhos no planeta, recompondo outra lenda
parecida com a de Adão e Eva enxotados do Paraíso, por haverem abusado da "árvore
da ciência do Bem e do Mal". E sob a mesma índole do que já se registrou na
Terra, também surgirá no astro-exílio uma versão nova dos "Anjos
Decaídos", rebeldes à Luz Divina, formando a génese daquele planeta
inferior. E abrir-se-á outra vez o extenso caminho da alegoria religiosa e dos
indefectíveis dogmas, a oprimirem no futuro os primeiros agrupamentos
religiosos do astro-exílio! E, antes
que pergunteis, já vos iremos dizendo que as lendas se repetirão ali devido à
saudade do mundo terrestre perdido, cujo conforto, como conquista da vossa
ciência, há de vibrar na mente evocativa dos exilados, na figura de bens deixados
em um Paraíso! E, apesar das sucessivas descobertas, adaptações, e do progresso
natural do meio, predominará no âmago de cada exilado a ideia de se encontrar
num mundo infernal, onde é obrigado a "comer o pão com o suor do seu rosto"!
Inegavelmente, repetir-se-ão no planeta-exílio os mesmos temas já vividos por
aqueles alunos reprovados na Terra, que estará sendo promovida, então, à função
educativa de Academia, no terceiro milênio.
A influência anímica na abertura dos trabalhos mediúnicos – X
PERGUNTA: E no caso dessas chaves ou saudações repetidas dos desencarnados serem
proferidas em sânscrito, hebraico, bantu, guarani, árabe ou qualquer outro
dialeto estranho, como já temos observado, que deveremos compreender?
RAMATÍS: Sabeis que
um "louvado seja Deus", pronunciado com ânimo e convicção sincera, em
qualquer dialeto ou idioma estranho à vossa raça, sempre há de possuir a
necessária força espiritual emotiva, independentemente da língua em que é
falado. Mas não passa de excêntrico o médium intuitivo que usa de saudações em
idioma estranho à sua própria raça, e depois não consegue transmitir o restante
da mensagem na mesma língua. Quando se trata de médium poliglota ou xenoglóssico,
é evidente que ele pode comunicar toda a mensagem do desencarnado na linguagem
que ele usava em vida física, quer seja o francês, o bantu, o turco ou o
chinês.
Às vezes é
apenas encenação propositada por parte do médium intuitivo, que em vigília
conhece o fraseado em língua estranha e o usa como chave no início da
comunicação. Cremos que vos seria bastante estranho se, através deste médium
intuitivo, ditássemos a nossa costumeira saudação de "Paz e Amor" em indo-chinês,
isto é, no idioma pátrio que cultuamos na última existência terrena e, no
entanto, depois não pudéssemos transferir-vos na mesma língua o resto da
comunicação.
sexta-feira, 29 de novembro de 2013
A influência anímica na abertura dos trabalhos mediúnicos – IX
PERGUNTA: Em
alguns trabalhos espíritas ouvimos comunicações de boa índole e de algum
sentido construtivo. Porém, estranhamos certos "chavões" muito repetidos
pelos comunicantes, em linguagem exótica e típica de outras raças. Aliás, alguns
confrades explicaram-nos que certos espíritos usam siglas ou saudações particulares,
que assim os identificam mais facilmente no início de sua manifestação. Que dizeis?
RAMATÍS: A saudação tradicional, com que
alguns desencarnados iniciam suas preleções, é mais própria de sua índole
peculiar, e não representa qualquer senha ou código, que seria rematada tolice
aceitar como prova de identificação espiritual. Nós também vos saudamos, às
vezes, com as palavras "Paz e Amor", no limiar de nossas mensagens
espirituais, sem que por isso estejamos presos a qualquer código de
identificação ou signo esotérico. Embora não se trate de quaisquer palavras
sagradas ou mantrânicas, certas frases peculiares aos desencarnados, ao se
manifestarem nas sessões espíritas, já predispõem o público para vibrar-lhes em
simpatia no reconhecimento de sua presença.
DO LIVRO:
“MEDIUNISMO” RAMATÍS/HERCÍLIO MAES – EDITORA DO CONHECIMENTO.
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