Sabedoria Ramatis

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quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

A sugestão e a imaginação nas comunicações mediúnicas – 1ª Parte




PERGUNTA:  Gostaríamos que nos explicásseis o caso de certas comunicações transmitidas até por médiuns bem desembaraçados, de espíritos desencarnados em homicídios, acidentes trágicos ou suicídios, cujas mortes mais tarde são desmentidas. Certo amigo nosso foi dado por morto em acidente rodoviário ocorrido num Estado vizinho e, na mesma noite, no centro espírita de nossa frequência, ele comunicou-se aflito e perturbado, queixando-se de muitas dores. Entretanto, para decepção e espanto geral, dias depois ele retornou ao lar, pois a vítima do acidente fora um seu homônimo. Que dizeis sobre isso?

RAMATÍS:  O animismo explica-vos muito bem esses casos contraditórios e decepcionantes, principalmente se o médium é muito sugestionável em sua vida profana, a ponto de estigmatizar com facilidade, na sua mente indisciplinada, a notícia trágica do jornal do dia sem cogitar se ela pode ser verídica ou duvidosa. Quando não se trata de algum divertimento de espíritos levianos ou maquiavélicos, que tudo fazem para ridicularizar o trabalho mediúnico, é a imaginação exaltada do médium, que trabalha completamente desgovernado e tece os quadros dramáticos do que ele supõe tenha ocorrido à vítima. Então, à noite, na sessão mediúnica, as imagens nutridas pela sugestão dominam a mente do médium, fazendo-o descrevê-las à guisa de acontecimentos verídicos.

DO LIVRO: “MEDIUNISMO” RAMATÍS/HERCÍLIO MAES – EDITORA DO CONHECIMENTO.

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