Sabedoria Ramatis

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quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

A sugestão e a imaginação nas comunicações mediúnicas – 5ª Parte (final)






PERGUNTA: Quais os fatores mais responsáveis pela comunicação fantasista, no caso do médium que o faz com boa intenção, certo de que foi intuído ou incorporado por algum espírito desencarnado?

RAMATÍS: Já vos temos falado do automatismo psicológico ou do domínio da personalidade alheia sobre a mente do médium. No entanto, há outro fator de forte influência, que é o histerismo. São as mulheres, principalmente, as maiores vítimas de tal distorção individual, uma vez que podem levar com facilidade o seu estado anormal de excitou frustração à conta de faculdade mediúnica em florescimento. Os sonhos inalcançados, a excessiva introspecção, as neuroses, as perturbações intelectuais, as convulsões, as manias de grandeza, os exageros e as simulações muito familiares na esfera psiquiátrica e na terminologia freudiana, podem ser responsáveis por falsas suposições de mediunidade. O histerismo, em particular, pode atacar a mulher frustrada no casamento ou celibatária, acicatando-lhe o psiquismo pela angústia da solidão, fruto da ausência do companheiro predestinado pelas leis biológicas da vida humana.

A conseqüência neuropata, o traumatismo psíquico ou a exaltação incontrolável facilmente confundem-se com as manifestações mediúnicas. Algumas criaturas tentam o transe mediúnico sem possuir a sensibilidade exigida para o mesmo. Desse esforço incomum resulta a emersão da bagagem oculta do subconsciente, capaz de ser confundida também com a comunicação dos espíritos desencarnados.

DO LIVRO: “MEDIUNISMO” RAMATÍS/HERCÍLIO MAES – EDITORA DO CONHECIMENTO.

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