PERGUNTA:
Quais os fatores mais responsáveis pela comunicação fantasista, no caso do
médium que o faz com boa intenção, certo de que foi intuído ou incorporado por
algum espírito desencarnado?
RAMATÍS: Já vos
temos falado do automatismo psicológico ou do domínio da personalidade alheia
sobre a mente do médium. No entanto, há outro fator de forte influência, que é
o histerismo. São as mulheres, principalmente, as maiores vítimas de tal distorção
individual, uma vez que podem levar com facilidade o seu estado anormal de excitou
frustração à conta de faculdade mediúnica em florescimento. Os sonhos inalcançados,
a excessiva introspecção, as neuroses, as perturbações intelectuais, as convulsões,
as manias de grandeza, os exageros e as simulações muito familiares na esfera
psiquiátrica e na terminologia freudiana, podem ser responsáveis por falsas
suposições de mediunidade. O histerismo, em particular, pode atacar a mulher
frustrada no casamento ou celibatária, acicatando-lhe o psiquismo pela angústia
da solidão, fruto da ausência do companheiro predestinado pelas leis biológicas
da vida humana.
A
conseqüência neuropata, o traumatismo psíquico ou a exaltação incontrolável facilmente
confundem-se com as manifestações mediúnicas. Algumas criaturas tentam o transe
mediúnico sem possuir a sensibilidade exigida para o mesmo. Desse esforço
incomum resulta a emersão da bagagem oculta do subconsciente, capaz de ser
confundida também com a comunicação dos espíritos desencarnados.
DO
LIVRO: “MEDIUNISMO” RAMATÍS/HERCÍLIO MAES – EDITORA DO CONHECIMENTO.
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