Sabedoria Ramatis

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terça-feira, 17 de dezembro de 2013

As influências astrológicas 1ª Parte







PERGUNTA: Gostaríamos de ouvir o vosso parecer sobre o fato de alguns confrades espíritas haverem afirmado que, diante dos postulados do Espiritismo, não só se torna injustificável essa emigração de espíritos para um mundo inferior, como até contraria o pensamento de Allan Kardec a esse respeito.



RAMATÍS: Lamentamos que pessoas que se dizem espíritas façam essas afirmações imprudentes, consequentes tão-somente de falta de leitura das obras kardecistas, que consideramos como bases fundamentais da doutrina espírita. Embora disponhamos de centenas de anotações, preferimos limitar-nos a fazer a seguinte transcrição de algumas palavras do glorioso líder espírita: "Tendo que reinar na Terra o bem, necessário é sejam dela excluídos os espíritos endurecidos no mal e que possam acarretar-lhe perturbações. Deus permitiu que eles aí permanecessem o tempo de que precisavam para se melhorarem; mas, chegando o momento em que, pelo progresso moral de seus habitantes, o globo terráqueo tem que ascender na hierarquia dos mundos, interdito será ele, como morada, a encarnados e desencarnados que não hajam aproveitado os ensinamentos que uns e outros se achavam em condições de aí receber. Serão exilados para mundos inferiores, como o foram outrora para a Terra os da raça adâmica, vindo substituílos espíritos melhores.
Essa separação, a que Jesus presidirá, é que se acha figurada por estas palavras sobre o juízo final: "Os bons passarão à minha direita e os maus à minha esquerda". Encontrareis estas palavras no livro "A Gênesis", capítulo XVII. E no capítulo XI do mesmo livro lereis o seguinte: — "Na destruição que por essas catástrofes se verifica, de grande número de corpos, nada mais há do que o rompimento de vestiduras. Nenhum espírito perece; eles apenas mudam de plano; em vez de partirem isoladamente, partem em bandos. Essa a única diferença, visto que, ou por uma causa ou por outra, fatalmente têm de partir, cedo ou tarde". Ainda no comentário 37, do mesmo capítulo XI, a explicação é claríssima: — "Há, pois, emigrações e imigrações coletivas de um mundo para outro, donde resulta a introdução, na população de um deles, de elementos inteiramente novos. Novas raças de espíritos, vindo misturar-se às existentes, constituem novas raças de homens".

Ditamos-vos, também, algumas respostas diretas das entidades auscultadas pelo grande líder espiritual, constantes do "Livro dos Espíritos", capítulo IV:



Pergunta: — A cada nova existência corporal a alma passa de um mundo para outro, ou pode ter muitas no mesmo globo?



Resposta: — Pode viver muitas vezes no mesmo globo, se não se adiantou bastante para passar a um mundo superior.



Pergunta: — Podemos voltar a este, depois de termos vivido noutros mundos?



Resposta: — Sem dúvida. É possível que já tenhais vivido algures na Terra.



Pergunta: — Tornar a viver na Terra constitui uma necessidade?



Resposta: — Não; mas, se não progredistes, podereis ir para outro mundo que não valha mais do que a Terra e que talvez seja pior do que ela.

Como vedes, há que compulsar com muito critério a extraordinária base fundamental do Espiritismo, que são os livros de Allan Kardec, porque para aqueles que tiverem "olhos para ver", as mais profundas verdades estão ali ocultas.


Ramatís – “Mensagens Do Astral”

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