Sabedoria Ramatis

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quinta-feira, 6 de setembro de 2012

A "prova" da obsessão – l Parte






PERGUNTA: Podeis nos explicar melhor o caso de espíritos que devem reencarnar com o destino fatalista de ser obsidiados, a fim de despertarem os membros de sua família para os postulados da vida e que depois são curados pelo Espiritismo? Estranhamos essa condição de a criatura ser fatalmente vítima da obsessão, quando temos aprendido que ninguém renasce na Terra com a determinação de sofrer qualquer castigo ou penalidade propositadamente, sob a imposição dos espíritos superiores.



RAMATÍS:  Os Mentores Espirituais nunca determinam que certos espíritos devam reencarnar-se sob o estigma implacável de serem obsidiados, vítimas de homicídios ou de acidentes fatais, o que seria uma punição deliberada e incompatível com a Bondade do Criador.
Os espíritos faltosos são encaminhados para a vida física sob o comando de suas próprias faltas e dos efeitos do desregramento cometido nas existências passadas; eles são situados carmicamente no seio das influências mórbidas ou maléficas semelhantes às que também alimentaram ou produziram no pretérito.
A nova existência física transforma-se-lhes numa "probabilidade" favorável ou desfavorável, dependendo fundamentalmente do modo como eles passam a agir na matéria entre os seus velhos comparsas, vítimas ou algozes pregressos, pois ficam na dependência de suas próprias paixões vícios ou virtudes. Desde que se mantenham de modo digno, vivendo amorosamente em favor do próximo, também poderão sobreviver sem conflitos ou tragédias, fazendo jus ao socorro espiritual dos seus mentores, que de modo algum desejam castigá-los, mas apenas recuperá-los espiritualmente. 
Sem dúvida, o espírito que, embora renascendo no meio de malfeitores, ou mesmo sendo alvo de qualquer obsessor cruel, se devote heroicamente ao bem alheio, exercite a sua ternura, o seu amor e magnanimidade para com todas as criaturas, sem distinção de crença, raça ou casta, também logra maiores probabilidades de sobreviver na matéria à distância de qualquer violência ou fim trágico.

Do livro: “Mediunismo” Ramatís /Hercílio Maes – Editora do Conhecimento

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