PERGUNTA: Pressupomos
que o número 666 ainda há de identificar novos acontecimentos no decorrer deste
século, de vez que a profecia apocalíptica deve cumprir-se nestes últimos anos.
Não é verdade?
RAMATÍS: À medida que decorre o século atual, vem
crescendo a atmosfera provocadora da vibração global degradante, que o número
666 identifica em grafia humana. Reparai que as paixões recrudescem e se
multiplicam dia a dia, sob um misterioso impulso de dentro para fora; há um
como que detonador invisível, que baixa as vibrações costumeiras e subjuga os
invigilantes e os anticrísticos, agrupando-os num estado muito aproximado do
homem das cavernas.
O magnetismo grosseiro avoluma-se na Terra e superexcita o vosso
psiquismo, tentando apossar-se do comando tradicional da consciência espiritual
superior. Provindo de uma fonte interior, torna-se afim com a maioria da
humanidade, que então se sente bem na degradação e se identifica pela sua
escória psíquica.
Sob esse clima fluídico viscoso e profundamente subversivo, muitos
seres parecem revitalizar-se e se atiram decididamente a todas as degradações e
prazeres viciosos da carne, atendendo docilmente a esse magnetismo estranho.
Mas, enquanto a maioria se degrada voluptuosamente, sobrevive uma minoria
crística e inteligente, que se serve de suas energias salvadoras e vigorosas,
para transformálas em força criadora, construtiva e protecional, aproveitando-a
em favor do próximo e sublimando-a para o serviço exclusivo do Cristo! Esses
são os "poucos escolhidos" entre os "muitos chamados", que
sobre a energia telúrica do vosso mundo fazem florescer as rosas, enquanto os
imprudentes só colhem a cicuta!
Sob aparente coincidência que os estudiosos do hermetismo já
descobriram a órbita do astro intruso, cuja aproximação já vos predissemos,
revela o significativo número da Besta, ou seja 6.666 anos-Terra para um
circuito completo em torno do seu núcleo, que faz parte de outro sistema. O fatídico
número 666 está representado nesse astro higienizador, que deverá proporcionar
o clima psicológico para a definitiva seleção espiritual da humanidade e
profilaxia do vosso orbe, na trama do "juízo final". Ê um planeta
cuja missão cabalística o torna um "detonador" da atmosfera da Besta
e do Anticristo, prevista com sagacidade por João Evangelista, quando adverte
(cap. XIII — 18): "Aqui há sabedoria; quem tem inteligência calcule o
número da Besta, porque é número de homem; e o número dela é seiscentos e
sessenta e seis".
PERGUNTA: Qual a interpretação da afirmativa de que a Besta imprimiu um
sinal na testa ou na mão dos seus subordinados?
RAMAT1S: Sempre serão erróneas todas as interpretações
que ultrapassarem o sentido exato de que a Besta é a representação do instinto
animal pervertido. Não se trata de ferretear a mão ou a testa de quem quer que
seja.
Qualquer ação do espírito sobre a carne está ligada a duas
manifestações distintas: à da testa, que é o símbolo do pensamento que cria, e
à da mão, símbolo da ação, que materializa na forma a ideia criada no cérebro.
Aquele que se degrada sob a imposição das paixões inferiores adora a Besta e a
sua imagem, que é o desregramento; portanto, o sinal da Besta ser-lhe-á gravado
na testa, pelo mau pensar, e na mão pelo mau agir.
Do livro:
“Mensagens do Astral” Ramatís/Hercílio Maes – Editora do Conhecimento
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