Sabedoria Ramatis

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segunda-feira, 23 de março de 2015

Novos aspectos da saúde e das enfermidades - X




PERGUNTA: - Por que as mesmas energias provindas do instinto inferior; que causam prejuízos ao espírito do homem pecador, não afetam os animais?


RAMATÍS: Já esclarecemos que esses fluidos primários convocados pelo espírito do homem nos seus momentos pecaminosos são todavia, energias vitais próprias da vida instintiva ou animal. Elas são condenáveis e nocivas ao homem porque, sendo ele espírito dotado de razão, que já lhe permite distinguir o bem e o mal, o certo e o errado, deve evitar incorrer em deficiências ou atos paralelos a condição animal. O "pecado", nesse caso, é conseqüência de o homem ainda mobilizar, num estado de vida superior, as mesmas forças que, nos animais, são um estado natural do seu estado evolutivo ainda elementar. Ao selvagem não é pecado ser antropófago, pois ele ainda não possui o discernimento capaz de compreender a ignomínia da ação que realiza sem requintes de maldade; mas o homem civilizado que praticar a antropofagia, será um "pecador" porque esse ato é impróprio e ofensivo ao seu grau espiritual muito mais evoluído, ou seja: - o grau de responsabilidade do indivíduo está na razão direta do seu discernimento intelectual e moral. Sob o mesmo princípio, atualmente, não é pecado os "civilizados" comerem carne, pois o seu instinto biológico, condicionado há milênios, ainda pede essa espécie de alimentação para atender ao seu sustento nutritivo. Entretanto, no futuro, quando o homem tiver adquirido mais alta capacidade moral e espiritual, ele compreenderá que é grave delito devorar a carne de seu irmão inferior.
Eis por que as mesmas forcas genéticas que serviram para modelar o corpo de carne do homem das cavernas, como veículo indispensável ao desenvolvimento da sua consciência espiritual, podem causar-lhe distúrbios e doenças, se ele as utilizar agora, em atitudes contrárias à ética de um ser superior. Assim, é natural o animal encolerizar-se, ser cruel, astucioso ou ferozmente egoísta para manter a sua sobrevivência física, porquanto essa sua tara é instintiva, visto ele não ser ainda dotado de raciocínio. Porém, o homem, já consciente de si mesmo na Vida Cósmica, deve repudiar esses impulsos primários do seu ego, que lhe serviram há milênios para a confecção do seu veículo carnal quando ele ainda era um ser ligado ao "espírito-grupo" coordenador da sua espécie. 10


10 - Nota do Revisor: Sobre esse assunto algo complexo para os iniciantes do espiritualismo reencarnacionista, vide o seguinte: capítulo 3, "Ciências Especializadas", pergunta 79, "Como interpretar nosso parentesco com os animais", da obra o Consolador, de Emmanuel à Chico Xavier, edição da Livraria da Federação Espírita Brasileira; capítulo XI, "Dos Três Reinos", pergunta 592, "Os Animais e o Homem", do Livro dos Espíritos de Allan Kardec; capítulo 17, "Sobre os Animais", da obra Emmanuel, páginas 87 a 92; Sección VIII, pergunta 163 a 170 de Preguntas Concernientes a los animales, principalmente a pergunta: "Que és un Espíritu-grupo, donde está y a que se parece?", da obra Filosofia Rosacruz en Preguntas y Respuestas, edição da Editorial "Cultura", Huerfanos 1165, Santiago de Chile.
O homem pecador jamais pode protestar contra o seu sofrimento redentor, pois desde a sua infância sabe que as virtudes pertencem ao mundo angélico e os pecados são próprios do reino instintivo ou animal. Além disso, em todas as épocas, o Alto tem enviado à Terra diversos líderes da espiritualidade superior a fim de ensinarem ao homem e aos povos os caminhos da paz e da fraternidade, Buda, Confúcio, Lao-Tsé, Hermes, Krishna, Zoroastro, Maomé, João Huss, Gandhi, Ramakrishna, Francisco de Assis, Kardec e acima de todos, o sublime Jesus, há milênios vêm preparando o homem terreno, no sentido de orientá-lo para a sua mais breve libertação da vida animal.

Do livro: Mediunidade de Cura – Ramatís/Hercílio Maes – Editora do Conhecimento.



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