PERGUNTA: Mas é fácil
comprovar que a Medicina já liquidou ou venceu diversas enfermidades que eram
tidas como incuráveis, não?
RAMATÍS:
Reconhecemos que, através do extermínio dos vírus identificados pelos vossos
laboratórios, a vossa medicina já conseguiu eliminar diversas doenças
seculares, e também imunizar o homem contra contágios e recidivas de moléstias
perigosas, graças à terapia benfeitora das vacinas. Porém, a cicatrização do
terreno mórbido em que o vírus habitualmente se instala e prolifera, isto, só
por si, não significa a cura definitiva, caso o enfermo ainda continue a
"cultivar" em sua intimidade psíquica os fluidos tóxicos que dão origem
à doença. Neste caso, se o enfermo se curar de uma determinada moléstia, os microrganismos
patogênicos, enquanto não forem expurgados radicalmente, surgirão de novo,
manifestados noutra enfermidade.
Apesar do esforço heróico da vossa Ciência Médica, no
sentido de reduzir as doenças que atacam a Humanidade, as suas tabelas
patológicas anotam o aparecimento de novas moléstias. A "velha
doença" já vencida, tempo depois logra a sua "desforra" e surge
sob aspectos novos, às vezes, de maior virulência e de curso etiológico
diferente devido a minar outros órgãos do corpo, obrigando então o médico a
empreender esforços heróicos e pesquisas exaustivas em busca de identificar a
nova causa mórbida. Aliás, de acordo com o conceito da terapêutica moderna, de
que "o vírus só se estabelece onde encontra "terreno enfermiço",
7 fica provado que o micróbio é um agente consequente, pois a sua proliferação só
ocorre depois de aparecer a doença".
7 - Nota do Revisor: Comunicação apresentada
pelo Dr. W P. Mowry à Reunião Centenária do "Instituto Americano de
Homeopatia", realizada em junho de 1944, na qual ele se referia a pesquisas
efetuadas pelos"Institutos de Medicina Experimental" da Rússia,
financiadas pelo Governo Soviético, com a conclusão incomum de que "os
micróbios acompanham, mas não causam a moléstia". Sobre o assunto, vide o
Jornal do Instituto Americano de Homeopatia, de 15 de abril de 1945, e, também,
sobre idêntico caso, o British Medical Journal, de 23 de junho de 1945.
Os vírus identificados nos laboratórios e
responsabilizados por esta ou aquela enfermidade são microrganismos que também
"lutam" pelo seu direito à vida e de procriarem no "seu
mundo", cumprindo, aliás, as próprias leis do Criador. 8 Por conseguinte,
a doença, em geral, é apenas uma condição adequada, que possibilita a tais
germens proliferarem além de suas "cotas mínimas", pois eles existem
no corpo humano em quantidade inofensiva.
8 - Nota do Médium: Da obra Instruções
Psicofônicas, ditada a Chico Xavier pelo espírito de Lourenço Prado, escritor
espiritualista e autor de vários livros publicados pelo "Círculo Esotérico
do Pensamento", extraímos do capítulo 38, páginas 158 e 160, os seguintes
trechos: "Saúde é o pensamento em harmonia com a lei de Deus. Doença é
processo de retificá-lo, corrigindo erros e abusos perpetrados por nós mesmos,
ontem ou hoje".
Assim como há criaturas que vivem melhor
no litoral, outras em zonas montanhosas ou nas matas, os micróbios também
buscam estabelecer-se nas zonas ou setores cujo "terreno e clima"
atendam plenamente às exigências nutritivas da sua espécie e de sua
proliferação.As enfermidades iniciam, pois, o seu curso
mórbido na mente, por emoções violentas subvertidas, salvo quando são oriundas
de acidentes ou de deficiências fisiológicas ou anatômicas congênitas.
Do livro: Mediunidade de Cura – Ramatís/Hercílio
Maes – Editora do Conhecimento.
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