PERGUNTA: Esse residual psíquico e
tóxico do homem e que, depois, adere ao perispírito, é carga proveniente dos
seus pecados cometidos na existência atual ou também é herança mórbida de suas
vidas pretéritas?
RAMATÍS: A carga fluídica nociva aderida ao perispírito, tanto é
decorrente da existência atual como também resulta de herança deletéria que o
espírito não pôde expurgar completamente pelos corpos de suas vidas anteriores,
nem expelir, de todo, nos charcos absorventes do Além-túmulo. Se os vossos
médicos fossem clarividentes, conseguiriam penetrar na intimidade psíquica do homem e
certificar-se da presença desses fluidos primários, os quais, excitados por
emoções agudas ou desatinadas, podem resultar em consequências fatais. 6
6- Nota do Médium: Em Curitiba, na Travessa
Oliveira Belo, tivemos a triste surpresa de ver um nosso amigo cair ao solo,
morto por uma síncope devido a uma acalorada discussão com um seu adversário
político. Outro caso foi o da Sra. H. S. M., residente em nosso bairro, a qual,
após violenta discussão com a sogra, a quem ela odiava, tombou, fulminada por
um colapso cardíaco.
Há também o caso dos torcedores fanáticos
pelo futebol, fulminados, às vezes, nas próprias arquibancadas dos estádios, conforme
sucedeu em 1954 quando o Brasil perdeu o campeonato mundial. Ocorrem-nos ainda
diversos casos idênticos quando, há muitos anos, se realizou em New York a luta
de boxe entre Joe Louis (a Pantera Negra) e o lutador alemão Schmeling. Entre
os espectadores que acompanharam, pela televisão e pelo rádio, esse combate,
ocorreram nada menos de 35 mortes por efeito de ataques cardíacos.
O que deixamos referido demonstra que todo o
impacto emocional descontrolado e supercarregado de magnetismo efervescente constitui
um perigo para a integridade física do homem.
PERGUNTA: Considerando o que já tendes explicado,
deduzimos que existem vírus eletivos para cada espécie de fluido psíquico
nocivo; e, por sua vez, cada "tipo" de pecado também produz um fluido
mórbido especifico. Não é assim?
RAMATÍS:
Realmente, cada pecado produz um fluido mórbido específico e também existem
vírus eletivos aos mesmos. Por exemplo: - Os fluidos pecaminosos que a alma já
traz aderidos ao seu perispírito desde suas existências pregressas, e que são resultantes
dos pecados da calúnia, da vingança, do ódio, da crueldade e de atitudes demoníacas,
que resultam em desgraças para o próximo, ao serem expurgados para o corpo carnal,
são focos deletérios que nutrem o ultravírus causador do câncer, ainda não identificado
pela vossa Medicina. Trata-se de um residual fluídico tóxico e avassalante,
cuja ação é lenta mas implacável, pois às vezes fica incubado no perispírito
durante séculos até ser expurgado definitivamente através da carne.
É uma "carga" funesta que faz o espírito sofrer
atrozmente no Além-túmulo, requerendo, quase sempre, a intervenção dos
psicólogos siderais, no sentido de ser provocado um "despejo" mais
intenso, que consiga aliviar o perispírito. Então, quando se processa essa descarga
para o corpo físico, o seu impacto ataca o núcleo das células tenras, em crescimento, deformando-lhes a estrutura vital e
fisiológica e predispondo-as a deformações horríveis e bastante dolorosas,
embora sem denunciar focos parasitários.
Durante o alastramento indiscriminado desse residual ,
mórbido, que alimenta o ultravírus cancerígeno, surgem ou formam-se tumores
malignos, conhecidos da Medicina por sarcomas, epiteliomas ou neoplasmas, porque destroçam
o epitelial ou conjuntivo. E se ataca a medula óssea pelo fenômeno da
hiperplasia, então, resulta o aumento dos glóbulos brancos no sangue, dando
causa a temida leucemia, ainda incurável. No entanto, apesar da diversidade de
tais manifestações, é sempre a mesma energia tóxica do vírus cancerígeno, também
ainda inacessível às pesquisas e identificação dos vossos laboratórios.
De forma idêntica, o homem que, em existências passadas,
mobilizou os fluidos do egoísmo, da cobiça ou da apatia espiritual, alimenta os
bacilos de Koch e adquire a moléstia contagiosa da tuberculose, que o obriga a afastar-se
da família e a ficar isolado do convívio humano, a fim de sofrer na atual
existência, justamente, os efeitos indesejáveis do abandono e do desprezo que
também votou ao próximo. A lei é implacável, mas é justa, pois "a cada homem
será dado conforme as suas abras", ou a semeadura é livre, mas a colheita
é obrigatória!
Do livro: Mediunidade de Cura – Ramatís/Hercílio
Maes – Editora do Conhecimento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.