PERGUNTA: Poderíeis dar-nos um exemplo comparativo
extraído da própria vida material, para elucidar melhor esse assunto?
RAMATÍS: Em rude analogia, diríamos que os pecados exigem combustível pesado, de odor
desagradável e resíduo denso, algo semelhante ao óleo cru usado nos motores de
explosão, enquanto as virtudes requerem apenas energia sublimada, de fácil volatilização,
tal qual o motorzinho elétrico, que se move com a carga de 110 volts sem deixar
vestígios residuais. Isso também sucede de modo algo parecido com o residual
fluídico inferior, que resulta dos pecados do homem, quando, depois de imantar-se
à tessitura apurada do perispírito, precisa ser expurgado para a carne. No
entanto, a energia dos fluidos ou vibrações emitidas pelas virtudes como o
amor, a ternura, a alegria, a mansuetude, a humildade, o perdão, o altruísmo, a
benevolência, a filantropia, a castidade e outras, não deixam no perispírito
quaisquer resíduos que precisem ser drenados para o corpo, sob o processo doloroso
das enfermidades. Já o fluido grosseiro e hostil, procedente dos instintos da
vida animal, torna-se virulento; e depois, quando baixa para a carne, aloja-se
na pele causando chagas, afecções cutâneas ou eczemas; e se, no seu curso
mórbido, depara com órgãos ou região orgânica mais debilitada, então se
condensa e se aloja, seja no pulmão, no intestino, no pâncreas, no fígado, rins, estômago, no baço, nos
ossos, ou mesmo no sistema linfático, endocrínico ou sanguíneo.
Há criaturas que são vítimas de graves urticárias ou de manifestações eczemáticas após violenta discussão; noutras, a pele se pontilha de manchas escuras ou pretas, a que o povo atribui os efeitos das "doenças do coração". Em algumas, a pele muda de cor, torna-se úmida, excessivamente seca ou esfarela-se; às vezes, é demasiadamente sensível sob o mais leve toque; doutra feita, a epiderme mostra-se apática a qualquer contacto exterior. Tais sintomas cutâneos também podem depender da diversidade dos estados psíquicos do homem atrabiliário, perverso, ciumento ou colérico. A pele humana é como a tela viva a refletir para o exterior do mundo físico as condições íntimas, do próprio ser. Aliás, os modernos dermatologistas hindus, familiarizados com os ensinamentos ocultos, já conseguem identificar as causas boas ou más, responsáveis pelas afecções cutâneas dos seus pacientes, motivo por e eles também os doutrinam em espírito, mostrando-lhes a necessidade de harmonia psíquica para lograrem a cura mais breve.
Há criaturas que são vítimas de graves urticárias ou de manifestações eczemáticas após violenta discussão; noutras, a pele se pontilha de manchas escuras ou pretas, a que o povo atribui os efeitos das "doenças do coração". Em algumas, a pele muda de cor, torna-se úmida, excessivamente seca ou esfarela-se; às vezes, é demasiadamente sensível sob o mais leve toque; doutra feita, a epiderme mostra-se apática a qualquer contacto exterior. Tais sintomas cutâneos também podem depender da diversidade dos estados psíquicos do homem atrabiliário, perverso, ciumento ou colérico. A pele humana é como a tela viva a refletir para o exterior do mundo físico as condições íntimas, do próprio ser. Aliás, os modernos dermatologistas hindus, familiarizados com os ensinamentos ocultos, já conseguem identificar as causas boas ou más, responsáveis pelas afecções cutâneas dos seus pacientes, motivo por e eles também os doutrinam em espírito, mostrando-lhes a necessidade de harmonia psíquica para lograrem a cura mais breve.
Em verdade, as energias primárias ou instintivas do
mundo animal encontram-se adormecidas na intimidade da própria alma porque se
trata do residual de forças que já lhe serviram quando da estruturação do corpo
físico.
Os "pecados", ou seja, as atitudes os
pensamentos ou as emoções de ordem animal despertam essas forças e as excitam,
fazendo-as aflorar à superfície do perispírito. Embora o termo não se ajuste
perfeitamente à nossa idéia, diríamos que esses fluidos vigorosos e elementais
terminam por "coagular" na intimidade do perispírito quando
inflamados pelos impactos de emoções deprimentes e violentas.
Do livro: Mediunidade de Cura – Ramatís/Hercílio
Maes – Editora do Conhecimento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.