PERGUNTA: - Por que as mesmas energias provindas do
instinto inferior; que causam prejuízos ao espírito do homem pecador, não
afetam os animais?
RAMATÍS: Já
esclarecemos que esses fluidos primários convocados pelo espírito do homem nos
seus momentos pecaminosos são todavia, energias vitais próprias da vida
instintiva ou animal. Elas são condenáveis e nocivas ao homem porque, sendo ele
espírito dotado de razão, que já lhe permite distinguir o bem e o mal, o certo
e o errado, deve evitar incorrer em deficiências ou atos paralelos a condição
animal. O "pecado", nesse caso, é conseqüência de o homem ainda
mobilizar, num estado de vida superior, as mesmas forças que, nos animais, são
um estado natural do seu estado evolutivo ainda elementar. Ao selvagem não é
pecado ser antropófago, pois ele ainda não possui o discernimento capaz de compreender
a ignomínia da ação que realiza sem requintes de maldade; mas o homem civilizado
que praticar a antropofagia, será um "pecador" porque esse ato é
impróprio e ofensivo ao seu grau espiritual muito mais evoluído, ou seja: - o
grau de responsabilidade do indivíduo está na razão direta do seu discernimento
intelectual e moral. Sob o mesmo princípio, atualmente, não é pecado os
"civilizados" comerem carne, pois o seu instinto biológico,
condicionado há milênios, ainda pede essa espécie de alimentação para atender
ao seu sustento nutritivo. Entretanto, no futuro, quando o homem tiver
adquirido mais alta capacidade moral e espiritual, ele compreenderá que é grave
delito devorar a carne de seu irmão inferior.
Eis por que as mesmas forcas genéticas que serviram para modelar o corpo de carne do homem das cavernas, como veículo indispensável ao desenvolvimento da sua consciência espiritual, podem causar-lhe distúrbios e doenças, se ele as utilizar agora, em atitudes contrárias à ética de um ser superior. Assim, é natural o animal encolerizar-se, ser cruel, astucioso ou ferozmente egoísta para manter a sua sobrevivência física, porquanto essa sua tara é instintiva, visto ele não ser ainda dotado de raciocínio. Porém, o homem, já consciente de si mesmo na Vida Cósmica, deve repudiar esses impulsos primários do seu ego, que lhe serviram há milênios para a confecção do seu veículo carnal quando ele ainda era um ser ligado ao "espírito-grupo" coordenador da sua espécie. 10
Eis por que as mesmas forcas genéticas que serviram para modelar o corpo de carne do homem das cavernas, como veículo indispensável ao desenvolvimento da sua consciência espiritual, podem causar-lhe distúrbios e doenças, se ele as utilizar agora, em atitudes contrárias à ética de um ser superior. Assim, é natural o animal encolerizar-se, ser cruel, astucioso ou ferozmente egoísta para manter a sua sobrevivência física, porquanto essa sua tara é instintiva, visto ele não ser ainda dotado de raciocínio. Porém, o homem, já consciente de si mesmo na Vida Cósmica, deve repudiar esses impulsos primários do seu ego, que lhe serviram há milênios para a confecção do seu veículo carnal quando ele ainda era um ser ligado ao "espírito-grupo" coordenador da sua espécie. 10
10 - Nota do Revisor: Sobre esse assunto
algo complexo para os iniciantes do espiritualismo reencarnacionista, vide o
seguinte: capítulo 3, "Ciências Especializadas", pergunta 79,
"Como interpretar nosso parentesco com os animais", da obra o
Consolador, de Emmanuel à Chico Xavier, edição da Livraria da Federação
Espírita Brasileira; capítulo XI, "Dos Três Reinos", pergunta 592, "Os
Animais e o Homem", do Livro dos Espíritos de Allan Kardec; capítulo 17,
"Sobre os Animais", da obra Emmanuel, páginas 87 a 92; Sección VIII,
pergunta 163 a 170 de Preguntas Concernientes a los animales, principalmente a
pergunta: "Que és un Espíritu-grupo, donde está y a que se parece?", da
obra Filosofia Rosacruz en Preguntas y Respuestas, edição da Editorial
"Cultura", Huerfanos 1165, Santiago de Chile.
O homem pecador jamais pode protestar contra o seu sofrimento
redentor, pois desde a sua infância sabe que as virtudes pertencem ao mundo angélico
e os pecados são próprios do reino instintivo ou animal. Além disso, em todas
as épocas, o Alto tem enviado à Terra diversos líderes da espiritualidade
superior a fim de ensinarem ao homem e aos povos os caminhos da paz e da
fraternidade, Buda, Confúcio, Lao-Tsé, Hermes, Krishna, Zoroastro, Maomé, João
Huss, Gandhi, Ramakrishna, Francisco de Assis, Kardec e acima de todos, o sublime
Jesus, há milênios vêm preparando o homem terreno, no sentido de orientá-lo para
a sua mais breve libertação da vida animal.
Do livro: Mediunidade de Cura – Ramatís/Hercílio
Maes – Editora do Conhecimento.
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