Sabedoria Ramatis

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sábado, 14 de março de 2015

A VIDA NO PLANETA MARTE E OS DISCOS VOADORES - Aspectos gerais marcianos - III



PERGUNTA: No entanto, os nossos astrônomos alegam a impossibilidade de vida humana em Marte, devido à considerável falta de oxigênio. Que lhe parece?


RAMATIS: Desse ponto de vista, demasiadamente exagerado, os marcianos também poderiam alegar a impraticabilidade de vida na Terra, em face de existir excesso de oxigênio. E, talvez, devido à sua impureza, o considerassem até mais adequado aos pulmões hipertrofiados dos batráquios, do que próprio para os seres humanos. Alegam os vossos cientistas que a atmosfera marciana é pobre de oxigênio, mas nós indagamos: em relação a que padrão? Ao vosso mundo? Porventura, esses cientistas têm alguma base ou fundamento racional e acatável, que os induza a fixar a vida cosmológica do vosso planeta como o padrão absoluto para aferir os valores "aquém" ou "além" no Universo?



PERGUNTA: Quais os requisitos que favorecem os marcianos, nessa respiração qualitativa, que enunciais?


RAMATIS: Supervisionado pela própria lei reguladora da vida, grande parte desse metabolismo proveio da necessidade de adaptação gradual às modificações do ambiente. A respiração periférica tornou-se mais "profunda", mais etérica. O mesmo fenômeno se verifica, atualmente, em relação ao pulmão humano, terrestre, comparando-o com o mesmo órgão dos homens que existiram nas épocas primitivas. E os animais antediluvianos possuíram pulmões rudes, semelhantes a monstruosos foles de couro-cru, por terem de absorver um ar atmosférico saturado dos gases deletérios de um mundo em formação.

Os marcianos são, pois, admiravelmente receptivos às "emanações magnéticas" do ar que respiram. Porém, o seu equilíbrio orgânico, quanto à saúde, resulta, essencialmente, do seu sistema dietético, pois eles têm repúdio absoluto pela ingestão de qualquer alimento ou produto de origem animal; não cometem excessos de mesa e têm, igualmente, natural aversão aos vícios do fumo e do álcool. Acresce, ainda, que a proteção fisiológica alcançada pela sua genial medicina, dispensa-os da terapêutica de corrosivos ou alcalóides. Desconhecem, também, os quadros aflitivos das múltiplas enfermidades terrenas, tais como o histerismo, a sífilis, as alienações mentais, doenças produzidas por existência desequilibrada e pelas constantes exaltações ou conflitos emotivos. Finalmente, portadores de uma tessitura órgano-funcional excelente, em que prevalece a circulação arterial sobre um pequeno campo de rede venosa, o seu equilíbrio vital não exige grandes quotas de oxigênio para atender o seu delicado metabolismo respiratório.


PERGUNTA: Então, poderá dizer-nos qual a natureza das moléstias graves que afetam a saúde dos marcianos; e, também, qual a sua longevidade, tomando por base o tempo que atribuímos ao nosso ano terrestre?


RAMATIS: No capítulo "A Medicina em Marte", abordaremos, detalhadamente, os diversos aspectos referentes a essas indagações.


PERGUNTA: Os nossos cientistas obstinam-se em afirmar que a temperatura de Marte, durante o dia, atinge um grau de calor tão elevado que os terrícolas não poderiam suportá-lo; acontecendo o mesmo durante a noite, pois o frio excede muito as temperaturas mais baixas do nosso orbe. Por conseguinte, num ambiente de tais extremos, a vida dos terrícolas seria absolutamente impossível. Não lhe parece?


RAMATIS: O defeito proverbial da ciência terrena é conceituar situações da vida noutros orbes, exclusivamente baseada no "modus vivendi" dos terrícolas. Entretanto, podemos afirmar que em inúmeros planos de vida há organismos humanos, à base de silício, alumínio, ferro e outros elementos, embora sob constituição "fisioquímica" distante de vossas compreensões. Mundos há, de ordem física, em que a predominância de hidrogênio e hélio, nos seres, cria-lhes admirável "luz-áurica" transparente e visível à menor obscuridade, lembrando os noctívagos vaga-lumes. Não podeis firmar conceitos basilares, atendo-vos ao ambiente cósmico e restrito de vossa morada Planetária, julgando "ex abrupto" a constituição dos outros orbes que se encontram espalhados pelo Infinito.


Do livro: “A VIDA NO PLANETA MARTE E OS DISCOS VOADORES” Ramatís/Hercílio Maes – Editora do Conhecimento.


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