Sabedoria Ramatis

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quinta-feira, 24 de abril de 2014

Enfeitiçamento verbal – VIII





PERGUNTA: - Que são "mantras"?



RAMATÍS:  "Mantras", como peças idiomáticas consagradas pelo uso superior, são letras e sílabas de articulação harmoniosa. Quando pronunciadas num ritmo ou sonoridade peculiar e sob forte concentração mental, elas despertam no organismo físico do homem um energismo incomum, que lhe proporciona certo desprendimento ou euforia espiritual. Há pouco, explicamos os efeitos produzidos no corpo físico pelo simples pensar em algumas letras do alfabeto ocidental.

As palavras mantrânicas, no entanto, possuem maior poder de ação no campo etéreo-astral dohomem, pois aceleram, harmonizam e ampliam as funções dos "chacras" do duplo etérico. Elas auxiliam a melhor sintonização do pensamento sobre o sistema neurocerebral e as demais manifestações da vida física. Como a palavra se reveste de forças mentais, que depois atuam em todos os planos da vida oculta e física, para dar curso às vibrações sonoras no campo da matéria, ela, então, produz transformações equivalentes à sua natureza elevada.

A palavra escrita ou falada expressa a linguagem do homem, da tribo, do povo, da nação ou da raça. Em conseqüência, ela também define o temperamento, o idealismo, o otimismo, o pessimismo, o senso artístico, a conduta moral, a malícia, a seriedade, a cultura, a alegria, e, portanto, o progresso espiritual. Os povos civilizados e otimistas, cuja cultura filosófica é de ordem superior, quando falam ou escrevem usam vocábulos leves, fluentes, agradáveis, claros, sonoros e reveladores exatos das idéias superiores. Em certas localidades italianas, a linguagem do povo é tão sonora como a música que ali predomina sobre todos os motivos de vida. O francês parisiense, inato, fala num tom de cortesia, no qual transparece um ar travesso, malicioso e inteligente. Porém a linguagem de muitos povos asiáticos é engrolada, gritante e desagradável, afim à sua idiossincrasia, belicosidade ou especulação inescrupulosa. Os negros africanos e os selvagens falam para "dentro", como diz o vulgo; são palavras obscuras, verdadeiros rumores verbais, que exigem uma multiplicidade de gestos para serem entendidos, cujo desperdício de sons não identifica idéias nítidas, lembrando alguém que despeje um tonel de água somente para encher um copo!

Por isso, as palavras mágicas ou "mantras" revelam, também, na sua enunciação disciplinada e no seu ritmo ascendente, o caráter, a força, a sublimidade, a religiosidade ou a ternura espiritual de um povo. Os tipos de "mantras", escolhidos para as práticas religiosas e esotéricas, também são expressões verbais de idéias revesti das de elevado teor espiritual.

PERGUNTA: - Diríamos que os "mantras" são palavras construídas propositadamente, para despertar efeitos ocultos nos seres?



RAMATÍS:  Não se constroem "mantras" sob a frialdade científica nem por caprichos esotéricos de simples ajustes de vocábulos, pois não despertariam efeitos espirituais superiores na alma humana. Em verdade, são as próprias palavras, que se consagram em "mantras" pelo seu uso elevado, transformando-se em verdadeiras "chaves verbais" de ação espiritual incomum sobre os diversos veículos ocultos e físicos de que se compõe o homem. Elas congregam as energias e as próprias idéias ocultas dos seus cultores, associando as forças psíquicas benfeitoras, que depois se convertem em vigorosos despertadores espirituais.

Ademais, há nas palavras sublimes certa musicalidade terna e vigorosa, doce ou agreste, que acionada progressivamente pode alcançar a intimidade atômica da matéria e alterar-lhe a coesão íntima, causando modificações inesperadas. Existe muito fundamento científico na tessitura de certas lendas do passado, quando determinadas palavras, pronunciadas sob forte concentração, podiam agir na matéria, como a frase mágica do "Abre-te-Sésamo", na história pitoresca de "Ali Babá e os Quarenta Ladrões". A cultura, a ciência, o ideal e a religiosidade e o grau de espiritualidade de um povo, também cria-lhe um timbre ou cunho esotérico firmado no mundo oculto pela sua "Egrégora Mental". 5

Os "mantras", de um povo para outro, embora sejam sempre formados de palavras sublimes consagradas pelo tempo, também se revelam de matizes diferentes. O ambiente esotérico de cada povo também influi na intimidade de sua linguagem, em suas palavras escritas e orais, enfim, em seus "mantras".


Quanto mais pronunciamos determinada palavra e pensamos nela, ou na sua expressão fundamental, tanto mais energética, mais coesa e nítida é a sua representação idiomática e vibração psicofísica. Palavras como amor, paz, perdão, mansuetude, ternura, esperança, bondade, embora sejam vocábulos comuns e de uso no mundo profano, já possuem sentido para servirem como verdadeiros "mantras" em cursos esotéricos, lojas maçônicas, igrejas e templos religiosos, desde que sejam pronunciadas dentro do ritmo sonoro e da disciplina que lhes é própria. São de vibração sublime e acumulam forças criadoras, pela expressão moral da ideia superior que as mesmas traduzem.
na alma humana. Em verdade, são as próprias palavras, que se consagram em "mantras" pelo seu uso elevado, transformando-se em verdadeiras "chaves verbais" de ação espiritual incomum sobre os diversos veículos ocultos e físicos de que se compõe o homem. Elas congregam as energias e as próprias idéias ocultas dos seus cultores, associando as forças psíquicas benfeitoras, que depois se convertem em vigorosos despertadores espirituais.
Ademais, há nas palavras sublimes certa musicalidade terna e vigorosa, doce ou agreste, que acionada progressivamente pode alcançar a intimidade atômica da matéria e alterar-lhe a coesão íntima, causando modificações inesperadas. Existe muito fundamento científico na tessitura de certas lendas do passado, quando determinadas palavras, pronunciadas sob forte concentração, podiam agir na matéria, como a frase mágica do "Abre-te-Sésamo", na história pitoresca de "Ali Babá e os Quarenta Ladrões". A cultura, a ciência, o ideal e a religiosidade e o grau de espiritualidade de um povo, também cria-lhe um timbre ou cunho esotérico firmado no mundo oculto pela sua "Egrégora Mental". 5
5 - Egrégora é uma forma astral gerada e alimentada, mental e sentimentalmente, por uma coletividade, pela persistência de motivos, costumes, devoções ou ideais num mesmo ponto ou objetivo. O pensamento, a vontade, o desejo são forças tão reais, talvez ainda mais poderosas do que a dinamite e a eletricidade. Sob tal influência, a matéria astral plástica faz-se compacta e toma forma, sob o alimento incessante das mesmas vibrações, pensamentos etc. Então produz-se um ser ou manifestação, que adquire vida, animado de uma força boa ou má, conforme os pensamentos emitidos, influindo vigorosamente em todos os que passam a subordinar-se à sua influência.
Os "mantras", de um povo para outro, embora sejam sempre formados de palavras sublimes consagradas pelo tempo, também se revelam de matizes diferentes. O ambiente esotérico de cada povo também influi na intimidade de sua linguagem, em suas palavras escritas e orais, enfim, em seus "mantras".
Quanto mais pronunciamos determinada palavra e pensamos nela, ou na sua expressão fundamental, tanto mais energética, mais coesa e nítida é a sua representação idiomática e vibração psicofísica. Palavras como amor, paz, perdão, mansuetude, ternura, esperança, bondade, embora Os "mantras", de um povo para outro, embora sejam sempre formados de palavras sublimes consagradas pelo tempo, também se revelam de matizes diferentes. O ambiente esotérico de cada povo também influi na intimidade de sua linguagem, em suas palavras escritas e orais, enfim, em seus "mantras".
Quanto mais pronunciamos determinada palavra e pensamos nela, ou na sua expressão fundamental, tanto mais energética, mais coesa e nítida é a sua representação idiomática e vibração psicofísica. Palavras como amor, paz, perdão, mansuetude, ternura, esperança, bondade, embora sejam vocábulos comuns e de uso no mundo profano, já possuem sentido para servirem como verdadeiros "mantras" em cursos esotéricos, lojas maçônicas, igrejas e templos religiosos, desde que sejam pronunciadas dentro do ritmo sonoro e da disciplina que lhes é própria. São de vibração sublime e acumulam forças criadoras, pela expressão moral da ideia superior que as mesmas traduzem.
A Igreja Católica possui os seus "mantras", os quais, quando recitados religiosamente e dinamizados pela música sacra, acomodam a alma, reajustam energias espirituais, dispersam emoções desagradáveis e associam sentimentos sublimes nos crentes, incorporando-se aos pensamentos semelhantes e ensejando purificações emotivas e mentais.
Do Livro: “Magia de Redenção” Ramatís/Hercílio Maes – Editora do Conhecimento.

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