PERGUNTA:
- Que são "mantras"?
RAMATÍS: "Mantras", como peças idiomáticas consagradas pelo uso
superior, são letras e sílabas de articulação harmoniosa. Quando pronunciadas num
ritmo ou sonoridade peculiar e sob forte concentração mental, elas despertam no
organismo físico do homem um energismo incomum, que lhe proporciona certo
desprendimento ou euforia espiritual. Há pouco, explicamos os efeitos
produzidos no corpo físico pelo simples pensar em algumas letras do alfabeto
ocidental.
As
palavras mantrânicas, no entanto, possuem maior poder de ação no campo
etéreo-astral dohomem, pois aceleram, harmonizam e ampliam as funções dos
"chacras" do duplo etérico. Elas auxiliam a melhor sintonização do
pensamento sobre o sistema neurocerebral e as demais manifestações da vida
física. Como a palavra se reveste de forças mentais, que depois atuam em todos
os planos da vida oculta e física, para dar curso às vibrações sonoras no campo
da matéria, ela, então, produz transformações equivalentes à sua natureza
elevada.
A
palavra escrita ou falada expressa a linguagem do homem, da tribo, do povo, da
nação ou da raça. Em conseqüência, ela também define o temperamento, o
idealismo, o otimismo, o pessimismo, o senso artístico, a conduta moral, a
malícia, a seriedade, a cultura, a alegria, e, portanto, o progresso
espiritual. Os povos civilizados e otimistas, cuja cultura filosófica é de
ordem superior, quando falam ou escrevem usam vocábulos leves, fluentes,
agradáveis, claros, sonoros e reveladores exatos das idéias superiores. Em
certas localidades italianas, a linguagem do povo é tão sonora como a música
que ali predomina sobre todos os motivos de vida. O francês parisiense, inato,
fala num tom de cortesia, no qual transparece um ar travesso, malicioso e
inteligente. Porém a linguagem de muitos povos asiáticos é engrolada, gritante
e desagradável, afim à sua idiossincrasia, belicosidade ou especulação
inescrupulosa. Os negros africanos e os selvagens falam para
"dentro", como diz o vulgo; são palavras obscuras, verdadeiros
rumores verbais, que exigem uma multiplicidade de gestos para serem entendidos,
cujo desperdício de sons não identifica idéias nítidas, lembrando alguém que
despeje um tonel de água somente para encher um copo!
Por
isso, as palavras mágicas ou "mantras" revelam, também, na sua
enunciação disciplinada e no seu ritmo ascendente, o caráter, a força, a sublimidade,
a religiosidade ou a ternura espiritual de um povo. Os tipos de
"mantras", escolhidos para as práticas religiosas e esotéricas, também
são expressões verbais de idéias revesti das de elevado teor espiritual.
PERGUNTA:
- Diríamos que os "mantras" são palavras construídas propositadamente,
para despertar efeitos ocultos nos seres?
RAMATÍS: Não se constroem "mantras" sob a frialdade científica
nem por caprichos esotéricos de simples ajustes de vocábulos, pois não
despertariam efeitos espirituais superiores na alma humana. Em verdade, são as
próprias palavras, que se consagram em "mantras" pelo seu uso elevado,
transformando-se em verdadeiras "chaves verbais" de ação espiritual
incomum sobre os diversos veículos ocultos e físicos de que se compõe o homem. Elas
congregam as energias e as próprias idéias ocultas dos seus cultores,
associando as forças psíquicas benfeitoras, que depois se convertem em
vigorosos despertadores espirituais.
Ademais,
há nas palavras sublimes certa musicalidade terna e vigorosa, doce ou agreste, que
acionada progressivamente pode alcançar a intimidade atômica da matéria e
alterar-lhe a coesão íntima, causando modificações inesperadas. Existe muito
fundamento científico na tessitura de certas lendas do passado, quando
determinadas palavras, pronunciadas sob forte concentração, podiam agir na
matéria, como a frase mágica do "Abre-te-Sésamo", na história
pitoresca de "Ali Babá e os Quarenta Ladrões". A cultura, a ciência,
o ideal e a religiosidade e o grau de espiritualidade de um povo, também
cria-lhe um timbre ou cunho esotérico firmado no mundo oculto pela sua
"Egrégora Mental". 5
Os
"mantras", de um povo para outro, embora sejam sempre formados de
palavras sublimes consagradas pelo tempo, também se revelam de matizes
diferentes. O ambiente esotérico de cada povo também influi na intimidade de
sua linguagem, em suas palavras escritas e orais, enfim, em seus
"mantras".
Quanto
mais pronunciamos determinada palavra e pensamos nela, ou na sua expressão fundamental,
tanto mais energética, mais coesa e nítida é a sua representação idiomática e
vibração psicofísica. Palavras como amor, paz, perdão, mansuetude, ternura,
esperança, bondade, embora sejam vocábulos comuns e de uso no mundo profano, já
possuem sentido para servirem como verdadeiros "mantras" em cursos
esotéricos, lojas maçônicas, igrejas e templos religiosos, desde que sejam
pronunciadas dentro do ritmo sonoro e da disciplina que lhes é própria. São de
vibração sublime e acumulam forças criadoras, pela expressão moral da ideia
superior que as mesmas traduzem.
na
alma humana. Em verdade, são as próprias palavras, que se consagram em
"mantras" pelo seu uso elevado, transformando-se em verdadeiras
"chaves verbais" de ação espiritual incomum sobre os diversos
veículos ocultos e físicos de que se compõe o homem. Elas congregam as energias
e as próprias idéias ocultas dos seus cultores, associando as forças psíquicas
benfeitoras, que depois se convertem em vigorosos despertadores espirituais.
Ademais, há nas palavras sublimes certa musicalidade terna e
vigorosa, doce ou agreste, que acionada progressivamente pode alcançar a
intimidade atômica da matéria e alterar-lhe a coesão íntima, causando
modificações inesperadas. Existe muito fundamento científico na tessitura de
certas lendas do passado, quando determinadas palavras, pronunciadas sob forte
concentração, podiam agir na matéria, como a frase mágica do
"Abre-te-Sésamo", na história pitoresca de "Ali Babá e os
Quarenta Ladrões". A cultura, a ciência, o ideal e a religiosidade e o
grau de espiritualidade de um povo, também cria-lhe um timbre ou cunho esotérico
firmado no mundo oculto pela sua "Egrégora Mental". 5
5 - Egrégora é uma forma astral gerada e alimentada, mental
e sentimentalmente, por uma coletividade, pela persistência de motivos,
costumes, devoções ou ideais num mesmo ponto ou objetivo. O pensamento, a vontade, o desejo são forças tão reais,
talvez ainda mais poderosas do que a dinamite e a eletricidade. Sob tal
influência, a matéria astral plástica faz-se compacta e toma forma, sob o
alimento incessante das mesmas vibrações, pensamentos etc. Então produz-se um
ser ou manifestação, que adquire vida, animado de uma força boa ou má, conforme
os pensamentos emitidos, influindo vigorosamente em todos os que passam a
subordinar-se à sua influência.
Os
"mantras", de um povo para outro, embora sejam sempre formados de
palavras sublimes consagradas pelo tempo, também se revelam de matizes
diferentes. O ambiente esotérico de cada povo também influi na intimidade de
sua linguagem, em suas palavras escritas e orais, enfim, em seus
"mantras".
Quanto
mais pronunciamos determinada palavra e pensamos nela, ou na sua expressão fundamental,
tanto mais energética, mais coesa e nítida é a sua representação idiomática e
vibração psicofísica. Palavras como amor, paz, perdão, mansuetude, ternura,
esperança, bondade, embora Os "mantras", de um povo para outro,
embora sejam sempre formados de palavras sublimes consagradas pelo tempo,
também se revelam de matizes diferentes. O ambiente esotérico de cada povo
também influi na intimidade de sua linguagem, em suas palavras escritas e
orais, enfim, em seus "mantras".
Quanto
mais pronunciamos determinada palavra e pensamos nela, ou na sua expressão fundamental,
tanto mais energética, mais coesa e nítida é a sua representação idiomática e
vibração psicofísica. Palavras como amor, paz, perdão, mansuetude, ternura,
esperança, bondade, embora sejam vocábulos comuns e de uso no mundo profano, já
possuem sentido para servirem como verdadeiros "mantras" em cursos
esotéricos, lojas maçônicas, igrejas e templos religiosos, desde que sejam
pronunciadas dentro do ritmo sonoro e da disciplina que lhes é própria. São de
vibração sublime e acumulam forças criadoras, pela expressão moral da ideia
superior que as mesmas traduzem.
A
Igreja Católica possui os seus "mantras", os quais, quando recitados
religiosamente e dinamizados pela música sacra, acomodam a alma, reajustam energias
espirituais, dispersam emoções desagradáveis e associam sentimentos sublimes nos
crentes, incorporando-se aos pensamentos semelhantes e ensejando purificações
emotivas e mentais.
Do Livro: “Magia de Redenção”
Ramatís/Hercílio Maes – Editora do Conhecimento.
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