Sabedoria Ramatis

Sabedoria Ramatis

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

AS INFLUÊNCIAS ASTROLÓGICAS - PARTE FINAL




PERGUNTA:  Poderíeis dar-nos um exemplo mais objetivo, por meio de uma comparação mais acessível ao nosso entendimento físico?


RAMATÍS:  Servir-nos-emos do próprio crescente ou minguante da Lua, para dar-vos explicações mais objetivas. Sabeis que certos vegetais podem apresentar dupla qualidade terapêutica: as folhas servem para determinados furúnculos, eczemas ou erisipelas, enquanto que as raízes são utilizadas para certos banhos terapêuticos, indicados para moléstias do reto ou surtos hemorroidais. Neste caso — exemplificando-os fisicamente — o que tem importância na utilização do vegetal é a maior quantidade de seiva que exista nas folhas ou nas raízes, na hora de sua aplicação. Assim, desde que se queiram utilizar as folhas, devem elas ser colhidas no "máximo crescente lunar", em que a força poderosa da Lua esteja sustentando toda a seiva à superfície do vegetal; entretanto, quando se trata de raízes para utilização em banhos terapêuticos, devem ser elas arrancadas no "máximo minguante lunar", quando essa mesma seiva desce completamente para as raízes.

O magnetismo da Lua, na ação de força gravitacional, regula o crescimento da vegetação no vosso mundo; há períodos em que toda a seiva está no "alto" dos arvoredos ou das hortaliças e outros, ou seja nas épocas hibernais, em que as folhas caem, porque a seiva está repousando nas raízes, que assim se tornam fertilíssimas.

As cenouras, quando semeadas contra a estação lunar, reproduzem-se na forma de buques de folhas e ramos, enquanto que os tubérculos destinados à alimentação nascem mirrados e estéreis para replantação. As árvores cortadas no "crescente" bicham facilmente, porque os carunchos que estavam na seiva, em subida, perfuram o lenho para sair ao ar livre, visto que a seiva seca e então lhes falta alimento; no entanto, as madeiras cortadas no inverno tornam-se de melhor aproveitamento, porque a seiva desce para as raízes, conduzindo todo o cortejo de carunchos que buscam sua nutrição. Os sertanejos do vosso país costumam dizer que os melhores meses para o corte da madeira são os que não têm "r", isto é, em que, por coincidência, os meses não possuem em sua grafia a letra em questão, como não a possuem maio, junho, julho e agosto, ou seja o período do "grande minguante". A colheita de vegetais ricos de magnetismo astral da Lua deve ser feita em bom aspecto lunar, ou seja na hora do fluxo benéfico, assim como a própria colheita puramente física exige o respeito ao minguante ou crescente, como se dá no uso das folhas ou das raízes.

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

AS INFLUÊNCIAS ASTROLÓGICAS - 9ª PARTE




PERGUNTA:  A fim de melhor compreendermos vossas explicações sobre a influência da Lua, pedimos que nos digais o porque dessa recomendação de se colherem as plantas pela madrugada, antes de o Sol nascer.

RAMATÍS: Bem sabeis que as plantas são poderosos condensadores vegetais, que sugam e absorvem as mais variadas energias do meio ambiente, desde as radiações do Sol até o magnetismo da Lua, ou seja dia e noite. Assim como as plantas solarianas devem ser colhidas, de preferência, nas horas em que elas se encontram mais impregnadas de magnetismo do Sol, as plantas lunares pedem providência contrária, ou seja a colheita quando estão fundamentalmente fartas do magnetismo lunar. A colheita antes de o Sol nascer tem sua razão no fato de que o astro-rei é um poderoso dissolvente do magnetismo e das influências noturnas, o que deve ser evitado por aqueles que desejam servir-se da maior quantidade de magnetismo da Lua, depositado na planta durante a noite. As plantas conhecidas como lunares são vigorosos condensadores ou transformadores, porque dão melhor agasalho ao fluido que captam e absorvem. Quando devem ser empregadas na cura de enfermidades que se casam com as más influências da Lua, essas plantas precisam ser portadoras de um poder dissolvente, atómico, no campo magnético, capaz de dispersar o "quantum" maléfico projetado pelo próprio astro. Esta terapêutica recorda perfeitamente o processo da homeopatia, em que "os semelhantes curam os semelhantes". Do mesmo modo devem ser colhidas e utilizadas as demais plantas planetárias, sejam as de Vénus, de Marte, de Júpiter ou de Saturno, isto é, no momento em que estejam mais sobrecarregadas do magnetismo do astro com que se relacionam.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Elucidações de Ramatís sobre a magia africana.

PERGUNTA: Mas os umbandistas veteranos afirmam que praticam a magia africana iniciática, enquanto os neófitos é que enfraquecem tal processo pela confusão da mistura provocada pelos elementos de outras raças.

RAMATÍS: Exceto alguns raros entendidos no assunto, grande parte dos umbandistas ainda pratica um amálgama da magia africana, ameríndia, católica, impregnadas por cerimônias e "mantrans" do ocultismo oriental, constituindo um sincretismo religioso bem intencionado, mas impuro em sua expressão mágica.  Pouco a pouco e sob a direção de estudiosos do assunto, a Umbanda identificará a magia castiça e coerente decalcada nos costumes e temperamentos do povo brasileiro, cujos trabalhos produzirão excelentes efeitos benfeitores no campo da cura na fenomenologia mediúnica. 
            Conforme dissemos, há grande diferença no rito mágico do povo nagô, banto, de Bengala, Cambinda e Angola, embora todos sejam africanos. Os sacerdotes negros de cada um desses povos praticam a magia conforme o temperamento, clima e os costumes locais. A mistura, nestes casos, enfraquece o ritmo da catalisação magnética ou fluídica das emanações de certa natureza e debilita o "clímax" da magia!

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

A Ciência.



AS INFLUÊNCIAS ASTROLÓGICAS - 8ª PARTE




 
PERGUNTA:  Cremos que nesses casos se faz sentir uma influência mais positiva, mais física, porém astronômica e não astrológica. Que dizeis?

RAMATÍS: Se colocardes em um extremo a influência astronômica e no outro a astrológica, ser-vos-á dificílimo distinguir qual das duas forças age com mais vigor, na hora de sua atuação. Embora fugindo à cartomancia e aos horóscopos dos "dias felizes", há perfeita identificação entre as coisas e os seres que nascem sob absoluta influência astrológica da Lua. Ambos podem assemelhar-se, tanto no psiquismo, nas características físicas, como nas conje-turas astrais do satélite da Terra. As criaturas "astrologicamente lunares" são de cútis branca, pálida, carne flácida, vivendo imersas em sonhos e visões; são místicas e proféticas, conhecidas como indivíduos que "vivem no mundo da lua". Os seus estados psíquicos e psicológicos coincidem, perfeitamente, com a natureza poética, física, magnética e fundamentalmente astrológica da Lua. As plantas lunares são de aparência bizarra, predominando nelas a cor branca; são pouco atrativas, isentas de cheiro, lembrando o exotismo de um "sabor de luar". Predominam entre elas as leitosas, frias, antiafrodisíacas, de folhas grandes, ovaladas ou redondas, como a couve, a alface, o repolho, e algumas recordam o suave hipnotismo das noites enluaradas; são narcóticas e produzem o sono letárgico, como a papoula branca — que fornece o ópio ou a heroína — a alface, que é aconselhada como medicamento contra a insônia, o sândalo branco, docemente hipnótico ou o heléboro branco, que causa a melancolia. Há as que lembram as características e a cor da própria face da Lua voltada para a Terra, como o lírio, a açucena, as pétalas da margarida e a rosa branca. Os frutos mesmos, nascidos sob influência da Lua, revelam aqueles característicos de insipidez de que tratamos há pouco, como o pepino e a abóbora.
No terreno patológico, é ainda mais intensa a ação do astral lunar. Os astrólogos estudiosos poderão anotar a recrudescência das crises das tuberculoses e das tíficas, ou de moléstias tropicais, que se registram justamente nos chamados horários astrológicos descendentes. A epilepsia, enfermidade que ainda desafia a terapêutica médica, era curada pelos caldeus, na antiguidade, com o emprego do trevo e suas flores, planta lunar que era colhida em hora favorável porque, sujeita à influência da Lua, atendia com êxito à maioria dos casos de "epilepsia lunática".

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

AS INFLUÊNCIAS ASTROLÓGICAS - 7ª PARTE




PERGUNTA: A ciência humana nunca considerou de tanta importância a influência lunar e, embora reconheça certos efeitos da mesma, atribui o restante a  excesso de fantasia que lhe criaram os leigos. Não é verdade?

RAMATÍS:  A Lua, em sua essência extrafísica, influi no vosso mundo, tanto na gestação humana como na poda das árvores, na postura de ovos, no período catamenial da mulher, no desenvolvimento das sementes no seio da terra, nas comoções subterrâneas das águas, na formação dos ninhos, nas migrações dos pássaros, na reprodução e acasalamento das espécies, no enxerto das árvores, nos períodos de letargia ou de dinamismo magnético da Terra! Comanda tanto as vagas e as marés dos oceanos como, também, o fluxo sanguíneo ou linfático, os estímulos nervosos ou o metabolismo endócrino. A sua força dirige a energia da planta para o alto, no "crescente", e desenvolve as suas folhas ou ramos; mas oprime-a no "minguante", para que a terra desenvolva os legumes nutritivos, pela condensação da seiva nas raízes. Atua fortemente nos "moldes etéricos" de todas as coisas, fortificando-os ou debilitando-os conforme as necessidades do metabolismo das energias físicas. Os lunáticos se sentem mal na Lua Cheia e os parasitas se acomodam no minguante; as Luas de setembro, com suas trovoadas, dão causa a longos períodos chuvosos, que enervam os seres humanos; as secas terríveis são prenunciadas pêlos halos afogueados que circundam a Lua! No futuro, havereis de perceber que é em obediência à hora astrológica favorável da Lua, que os peixes desovam e o débil filhote de ave se lança para fora do ninho!

Ramatís –  Do livro:  “Mensagens Do Astral”

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

O Semeador - VII




(Mateus, 13:1-23; Marcos, 4:1-20 e Lucas, 8:4-15)



PERGUNTÀ: - Cremos que o Espiritismo significa um desses movimentos espiritualistas, capazes de podar a árvore do Cristianismo e deixá-la livre de suas excrescências dogmáticas religiosas. Não é assim?

RAMATÍS: - Evidentemente, tal qual a planta com muita galharia, embora gerada de boa semente, a ramaria excêntrica e onerosa do Cristianismo será podada, pouco a pouco, pelos movimentos libertadores de retorno à sua pureza iniciática, como é o Espiritismo. O destino da semente era germinar e crescer; isso ela o fez com o máximo de sua força e vitalidade, alcançando o vosso século e com a eclosão de mediunidade prevista, agora, para o final do ciclo. E o Espiritismo, doutrina atualizada no seu tríplice aspecto religioso, filosófico e científico, em sua essência germinativa, representa a continuação dos ensinos teóricos de Jesus, entretanto, com incisiva e correta aplicação prática. O Espiritismo significa.o retorno às fontes iniciáticas na sua pureza e simplicidade, como era o primitivo Cristianismo, tradicionalmente conhecido através dos atos e das cartas dos apóstolos do Mestre.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

AS INFLUÊNCIAS ASTROLÓGICAS - 6ª PARTE





PERGUNTA: Não seria possível captarmos as influências astrológicas, de modo a nos imporem confiança, sem as confundirmos com as forças da esfera astronômica? Gostaríamos que nos désseis um exemplo acessível ao nosso  entendimento.

RAMATÍS: Lembramos-vos a influência da Lua sobre a Terra, com o seu magnetismo que vos envolve todos os dias. A ciência oficial só reconhece tal influência quando se trata da ação exclusiva e fenomênica do magnetismo gravitacional, e isso mesmo quando atestada pela instrumentação astrofísica. No entanto, a Lua exerce com intensa profundidade, na Terra, uma poderosa ação "astro etérea", que só é conhecida dos astrólogos. 
A ciência médica, por exemplo, ignora que inúmeros diagnósticos clínicos são enganosos devido à ação inoportuna da astralidade lunar do momento, sobre os famigerados "humores", de que falava a medicina antiga. O desprezo a essa influência é grandemente responsável pelo mau resultado da colheita de material destinado aos exames bacteriológicos, parasitológicos, ou de pesquisas luéticas, que dependam, essencialmente, de positivação ou negação da existência dos germes patogênicos. As coletividades microbianas aumentam ou se nulificam sob a ação "astro-etérea" da Lua, no corpo humano. É prova disso a enorme contradição entre iguais exames de laboratório que, em poucas horas, ora se apresentam "positivos", ora "negativos", sem que esta anomalia possa ser perfeitamente explicada. Como a vida microbiana constitui uma fauna invisível aos sentidos comuns, com vida mais intensa na região "astro etérea", que é o seu clima eletivo, é justamente esse campo micro gênico o que mais sofre influência sob as variações "astro-etéreas" da Lua. Reparai que inúmeras crises de enfermidades, tais como o tifo, repetem-se de sete em sete dias, e isso porque estão debaixo da influência septenária das fases lunares. A brucelose pode ser conhecida, em suas duvidosas manifestações mórbidas, através da perícia astrológica do "clímax" lunar, que se registra no espaço de determinadas horas. As supra excitações dos lunáticos obedecem às influências periódicas da Lua; os vermífugos tóxicos, quando administrados em discordância com o "minguante", podem produzir terríveis efeitos no quimismo hormonal e nos vermes exacerbados pelo "crescente". O resultado de inúmeras operações cirúrgicas que podem produzir hemorragias graves ou choques operatórios gravíssimos, assim como certos casos de septicemia aguda, que exijam o bisturi, podem depender, grandemente, da excitação ou da letargia defensiva dos microrganismos, sob a influência da Lua.

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Elucidações de Ramatís sobre os assentamentos vibratórios dos mortos (eguns)






PERGUNTA.: - Verificamos, em alguns terreiros de práticas mágicas, um espaço para assentamentos dos mortos, os conhecidos eguns, espíritos desencarnados de familiares que também são objetos de culto. Existem, inclusive, compartimentos com objetos que pertenceram ao defunto e são enterrados em potes. Qual a finalidade oculta desses assentamentos vibratórios?



RAMATÍS: - A finalidade é a fixação e o aprisionamento vibratório dos entes desencarnados, que, por sua vez, foram condicionados pelas tradições orais e almejam isso para não ficarem vagando na crosta qual zumbis. Esses espíritos que desencarnaram e são ligados a esse culto ancestral na Terra ficam presos na contraparte etéreo-astral do terreiro, não se libertando da crosta e servindo, submissos, aos mais diversos tipos de tarefas e realizações dos humanos da Terra. Nessas comunidades não existe a consciência de merecimento e livre-arbítrio, e, além disso, é muito tênue a linha divisória entre o magismo positivo e o negativo. Dessa maneira, realiza-se outro ciclo de oferendas votivas cultuadas com animais sacrificados e muito sangue, pois é urgente "alimentar" energeticamente esses espíritos aprisionados, sedentos das sensações corpóreas. Por isso, nesses locais todo o "equilíbrio" (força mantenedora ou axé), em movimento entre os dois planos de vida, tem de ser constantemente renovado com sacrifícios animais, sob pena de "desequilíbrio" por perda da vitalidade dos habitantes do além-mundo, os quais, hipnotizados e presos no vaso carnal dos médiuns que se reúnem para cultuá-los, precisam ser alimentados, advindo daí as infindáveis comidas de "santos".

A Escola do Evangelho do Cristo



quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

O Semeador - VI




(Mateus, 13:1-23; Marcos, 4:1-20 e Lucas, 8:4-15)


PERGUNTA: - Ainda poderíeis explicar-nos, de modo mais descritivo, a amplidão do simbolismo da semente, como identificação da mensagem espiritual transmitida por Jesus?
 

RAMATÍS:  Evidentemente, ao referir-se à configuração, vitalidade e ao poder da semente, Jesus ainda a comparava ao próprio movimento evangélico de libertação do homem terrícola. O Cristianismo, alicerçado nos preceitos definitivos do Evangelho, significava a messe de conforto e salvação dos homens na luta pela libertação das algemas da animalidade. Ele era um dos semeadores laboriosos no campo da alma humana, enquanto a semente identificava o símbolo mais perfeito da mensagem crística em elaboração no árido e heterogêneo solo da existência física.
O Cristianismo, qual amostra sutilíssima do "reino de Deus", pode ser cultivado pelo espírito apesar da matéria, assim como a semente em solo fértil cresce e transforma-se no arvoredo majestoso. A doutrina do Cristo diz mais respeito aos enfermos cármicos e desventurados, assim como a árvore gerada pela semente também é capaz de amparar à sua sombra amena, tanto os seres santificados como os perversos. A pequenina semente que foi lançada no solo físico pela generosidade e o estoicismo do Divino Semeador germinou, emitiu raízes de sua segurança física, cresceu, floresceu e transformou-se na planta generosa, cujos ramos benfeitores estendem-se até o vosso século, amparando as criaturas mais heterogêneas e dos mais contraditórios estados espirituais.

Sem dúvida, a árvore do Cristianismo, hoje desenvolvida, oferece generosa galharia bem enfolhada e protetora, mas também apresenta as parasitas indesejáveis no seu tronco benfeitor, como são os movimentos religiosos personalizados e politizados, e de pouca semelhança com o potencial e a qualidade original da semente primitiva.

AS INFLUÊNCIAS ASTROLÓGICAS - 5ª PARTE






PERGUNTA: As nossas decepções têm por causa o fato de estarmos acostumados à positividade indiscutível dos fenômenos científicos, que podem ser comprovados experimentalmente em qualquer latitude do orbe. O cloro e o sódio, por exemplo, em qualquer latitude geográfica, combinados nas mesmas proporções químicas da fórmula respectiva, terminam sempre compondo o sal de cozinha. No entanto, quanto aos fenômenos astrológicos, não os podemos encarar sob a mesma garantia científica. Não temos razão em pensar assim?



RAMATÍS: As leis que regulam os intercâmbios astrológicos também são eternamente as mesmas; resta, no entanto, que as descubrais no positivismo do vosso aparelhamento científico, assim como já tendes descoberto as leis de vossas combinações químicas. Palissy fatigou-se tremendamente para encontrar a fórmula que lhe desse porcelana; Ptolomeu construiu o seu sistema geocêntrico sobre bases consideradas científicas, mas isso não impediu que Copérnico, sobre as mesmas bases, formulasse o sistema heliocêntrico. É natural que o encontro das leis que regem cada descoberta ou invento exija pesquisas exaustivas, cálculos e experimentações contínuas. A astrologia, como ciência de alto valor, requer também que os vossos cientistas a estudem com critério e ânimo. Há que relevar-lhes as primeiras decepções na pesquisa dos seus princípios científicos disciplinadores das relações delicadíssimas entre os campos imponderáveis dos astros, no seio do Cosmo.

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Ramatís e os Pretos Velhos



A doutrina espírita codificada por Allan Kardec e a conceituação Monista




Quando os espíritos respondem a Kardec, que Deus é a  "Inteligência Suprema", a causa primária de todas as coisas, sem dúvida, eles também  confirmam o conceito de que o Universo é monista. 
Evidentemente, a "Inteligência Suprema", mencionada pelos espíritos a Allan  Kardec, é sinônimo de "Suprema Lei", que incide na existência de um só Deus. É a idéia  central de um Princípio Único, Eterno e Infinito, que anima, disciplina, movimenta e  procria o Universo. O Cosmo, de que o homem mal se apercebe, através da técnica e  pesquisa científica por meio dos cinco sentidos, envaidecido por exercer alguma  modificação à periferia de sua composição morfológica, é tão-somente o invólucro exterior  e transitório, diminuta fração do princípio original e  único, que lhe vitaliza a intimidade  imodifícável.
 Mas pela pobreza mental humana, o homem tem criado inúmeras configurações de  deuses, desde os tempos históricos, a fim de compensar-lhe a própria incapacidade de  compreender um só Deus e Criador Absoluto do Universo. 

Ramatís "O Evangelho À Luz do Cosmo"

domingo, 12 de janeiro de 2014

O semeador - V


           (Mateus, 13:1-23; Marcos, 4:1-20 e Lucas, 8:4-15)

PERGUNTA:  Ainda poderíeis explicar-nos, de modo mais descritivo, a  amplidão do simbolismo da semente, como identificação da mensagem espiritual  transmitida por Jesus?

 RAMATÍS:  Evidentemente, ao referir-se à configuração, vitalidade e ao  poder da semente, Jesus ainda a comparava ao próprio movimento evangélico de libertação  do homem terrícola. 
O Cristianismo, alicerçado nos preceitos definitivos do Evangelho,  significava a messe de conforto e salvação dos homens na luta pela libertação das algemas  da animalidade. Ele era um dos semeadores laboriosos no campo da alma humana,  enquanto a semente identificava o símbolo mais perfeito da mensagem crística em  elaboração no árido e heterogêneo solo da existência física. O Cristianismo, qual amostra sutilíssima do "reino de Deus", pode ser cultivado  pelo espírito apesar da matéria, assim como a semente em solo fértil cresce e transforma-se
no arvoredo majestoso. A doutrina do Cristo diz mais respeito aos enfermos cármicos e  desventurados, assim como a árvore gerada pela semente também é capaz de amparar à sua  sombra amena, tanto os seres santificados como os perversos. A pequenina semente que foi  lançada no solo físico pela generosidade e o estoicismo do Divino Semeador germinou,  emitiu raízes de sua segurança física, cresceu, floresceu  e transformou-se na planta  generosa, cujos ramos benfeitores estendem-se até o vosso século, amparando as criaturas  mais heterogêneas e dos mais contraditórios estados espirituais. Sem dúvida, a árvore do Cristianismo, hoje desenvolvida, oferece generosa galharia  bem enfolhada e protetora, mas também apresenta as parasitas indesejáveis no seu tronco  benfeitor, como são os movimentos religiosos personalizados e politizados, e de pouca  semelhança com o potencial e a qualidade original da semente primitiva.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

AS INFLUÊNCIAS ASTROLÓGICAS - 4ª PARTE






PERGUNTA: Por que será que a nossa ciência não pôde comprovar, até agora, com lógica científica, um só fenômeno que nos despertasse confiança decisiva nas influências astrológicas?

RAMATÍS: A costumeira e tradicional negação da ciência positiva em relação a postulados desconhecidos ou a revelações ainda prematuras é que tem impedido chegardes ao conhecimento científico que já podíeis ter da Astrologia.
Essa sistemática negação constitui uma verdadeira "pré-anulação" do desejo de acertar, e cria a própria decepção científica; é uma procura "indesejada", uma pesquisa dirigida pela ideia fixa de se negar o resultado a que se pode chegar. Os sábios terrenos, que se tornam eufóricos com a descoberta das emanações ódicas, ou com a aferição das ondas ultra-microcurtas cerebrais, esquecem de que Mesmer, embora considerado charlatão, já havia descoberto essas energias muitos antes deles, e sem possuir aparelhamento científico. O genial sábio "sentiu", em suas percepções supra-normais, muito antes que vós, aquilo que a vossa ciência, chamada positiva e lógica, só conseguiu descobrir com o auxílio de instrumentação aperfeiçoada! Os astrólogos também "sentem", intuitivamente, os fenómenos astrológicos, ao passo que a ciência só os pode apreciar tardiamente, com aparelhamento apropriado.
Não vemos possibilidade de comprovardes afirmações astrológicas, aferindoas pela instrumentação científica da Terra, enquanto os vossos cientistas, paradoxalmente, agirem anticientificamente, isto é, pretendendo a solução perfeita antes da pesquisa.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

O Semeador - IV





(Mateus, 13:1-23; Marcos, 4:1-20 e Lucas, 8:4-15)




PERGUNTA: - Há alguma relação íntima entre o ensino do "Semeador" e a máxima do Evangelho, que diz: "A planta cresce por si mesma, dia e noite"?


RAMATÍS: Tanto o ensinamento do "Semeador", quanto os demais conceitos evangélicos, que lhe são correlatos e giram em torno da semente, endereçam-se à centelha espiritual do Criador, que muitos fazem questão de sufocar na sua vibração e expansividade divina. Todo semeador reconhece a sua cota de sacrifício, pois lançando a semente de modo incessante e incondicional em todos os terrenos, deve aperceber-se de que não haverá uma colheita absoluta de acordo com a previsão da semeadura e que, em relação à alma humana, é fruto da diferença de entendimento e receptividade espiritual dos homens.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

A umbanda atual.


RAMATÍS E OS BABALAÔS AFRICANOS...


O Semeador - III





(Mateus, 13:1-23; Marcos, 4:1-20 e Lucas, 8:4-15)





PERGUNTA: - Em nossas reflexões sobre a simbologia da parábola do "Semeador", achamos que o lavrador deveria ter semeado exclusivamente sobre o terreno bom, nutritivo e humoso, pois assim ele só produziria frutos bons e sazonados para a humanidade. Que dizeis?


RAMATÍS: Apesar do favorecimento do terreno, naquele caso particular, o povo judeu que propiciou a germinação sadia da semente lançada, a colheita não foi cem por cento. Jesus, então, lembrou que mesmo as sementes lançadas no melhor terreno não germinam em sua totalidade, assim como no solo da vida humana, apesar da boa intenção e cuidados, ainda pode negligenciar-se na germinação dos ensinamentos superiores, quando outros motivos sedutores e utilitaristas absorvem a atenção e transformam-se em resultados inferiores.
Mas Deus não faz nenhuma exigência rigorosa da fertilidade do terreno humano e não condena os resultados negativos. Em verdade, todos os homens, apesar da diversidade de sua compreensão espiritual, possuem em sua intimidade a mesma cota fundamental da luz divina. Por isso, devem ser experimentados e orientados para desabrocharem essa luz, tanto quanto puderem purificar o seu invólucro perispiritual. Assim, cada ser possui a liberdade ou o "livre-arbítrio" de reagir à palavra divina, conforme seja a natureza de entendimento do seu terreno psíquico, ou o grau de sua compreensão espiritual. Aliás, não existem dois seres absolutamente semelhantes no Universo, pois há sempre diferenças conseqüentes do estágio evolutivo e as experiências diferentes vividas nas múltiplas reencarnações, em que ludo se realiza no sentido exclusivo e espiritual de libertar o homem dos laços de sua imantação à força gravitacional do mundo material.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

AS INFLUÊNCIAS ASTROLÓGICAS - 3ª PARTE







PERGUNTA: Somos inclinados a dar mais crédito à Astronomia, porque é uma ciência experimental, enquanto que a Astrologia nos parece firmada sob bases empíricas. Qual o vosso parecer?



RAMATÍS:  Examinai a tradição astrológica e verificareis que a Astrologia sempre foi considerada uma ciência. Só depois da Idade Média transformou-se num postulado de crendices, quando o clero se apoderou de suas bases científicas e deixou-as misturarem-se com as lendas miraculosas que impregnavam as fórmulas das religiões em crescimento. Muitos astrónomos, cujos nomes ainda consagrais nos vossos compêndios científicos, devem seus grandes conhecimentos aos estudos astrológicos que efetuaram nos restos das civilizações extintas dos caldeus, astecas, incas e, principalmente, da velha Atlântida. O próprio Kepler, que estabeleceu respeitáveis princípios na Astronomia, era particularmente devotado à Astrologia.

Como a evolução humana é cíclica e em forma de espiral, fazendo a humanidade retornar sempre aos mesmos pontos já percorridos, embora abrangendo-os de planos cada vez mais altos, aproxima-se o momento do retorno cíclico em que os cientistas verificarão a lógica e a sensatez da Astrologia. As suas leis, desconhecidas ou ridicularizadas, descobrirão em breve a beleza que se oculta nessa manifestação do pensamento criador de Deus, através do magnetismo cósmico que existe entre os astros! A Astrologia pode ser considerada, sem receios, o espírito da Astronomia; é o excesso de materialidade do homem do século XX que o distancia das leis espirituais cármicas que se situam na esfera astrológica. Assim como há ritmos zodiacais que disciplinam os elétrons em suas órbitas no seio do átomo, também existem os seus equivalentes que orientam os cursos dos astros no seio do Cosmo. Os sábios da antiguidade eram profundamente conhecedores destas assertivas, apesar de não possuírem instrumentação necessária para os conduzir às ilações científicas dos modernos aparelhos de laboratórios. E já naquele tempo afirmavam que, "como é o microcosmo, assim é o macrocosmo", ou, então: "aquilo que está em cima também está em baixo". No futuro, só a Astrologia, respeitosamente estudada pelos astrólogos científicos, poderá explicar, positivamente, o que se dá desde o carma de um elétron em torno do núcleo atômico até o de uma constelação estelar; desde o impulso progressivamente contínuo, que há no seio de um simples mineral, até à coordenação "psico-física" que conduz uma nação a constituir a humanidade angélica.

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

O Semeador - II



                       (Mateus, 13:1-23; Marcos, 4:1-20 e Lucas, 8:4-15)


PERGUNTA: - Porventura, Jesus teria condenado os demais crentes primários, que ainda não podiam entender ou absorver o significado do ensinamento oculto das sementes do seu Evangelho?



RAMATÍS: Jesus nunca condenou e lembremo-nos de que é dele a severa advertência de "Não julgueis para não serdes julgados", ou, ainda, "Com a mesma medida com que medirdes sereis medidos", comprovando que conhecia perfeitamente as deficiências humanas. Coube-lhe a missão de especificar e distinguir quais são os atos e as atitudes eletivas, a fim de conduzir mais breve a alma humana para o "reino de Deus". Os quatro tipos de terrenos enunciados na parábola do Semeador, não somente definem as graduações tão comuns entre os homens, quando sob os postulados de qualquer doutrina espiritual, como também focalizam as diversas épocas que o espírito vive na sua romagem física.

O terreno inacessível e duro, que a semente não chega a penetrar, corresponde à fase da meninice espiritual, quando o espírito encarnado mal compreende a sua condição humana, cuja inteligência é praticamente sensoriomotora e a afetividade fortemente egocêntrica. O terreno rochoso identifica um estágio evolutivo de uma inteligência ligada às formas concretas, e cuja afetividade mal ultrapassa o ambiente familiar; que se afasta facilmente de qualquer labor sem utilitarismo; o terceiro trecho do terreno, onde a semente penetra, germina e cresce, mas é absorvida pelos espinhos que a circundam numa proliferação vigorosa, mas nociva, subentende-se aos que desenvolveram melhor a inteligência conseguindo um estado intuitivo, que lhes fez perceber o valor da semente, mas, infelizmente, não vigiaram o seu crescimento sadio.
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