Sabedoria Ramatis

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domingo, 9 de dezembro de 2012

"Cada um será julgado segundo as suas obras" - I parte







PERGUNTA - Há alguma relação científica com as leis do Cosmo, no conceito evangélico que diz: "A cada um será dado segundo as suas obras"?


RAMATÍS - Assim como o Espírito cósmico de Deus é o regente absoluto de todas as atividades do Universo, revelando-se através de leis inteligentes e imutáveis, o homem é o microcosmo divino que evolui no comando das ações e reações das atividades educativas do mundo físico. Além da conceituação moral dos ensinamentos do Mestre Jesus, há, também, o fundamento derivado das próprias leis do Universo. Jesus não foi apenas um instrutor espiritual, sociólogo ou expositor de um "Código Moral", mas, acima de tudo, um avançado espírito, que já tinha sintetizado num único conceito os demais conceitos de filosofia, ciência e religião, num processo incomum no cenário do vosso orbe.
Sob a vestimenta das parábolas evangélicas, transparecem nos seus ensinos os princípios científicos de bem viver, como base da libertação do espírito encarnado.



PERGUNTA - Assim, o conceito de "cada um colhe o que semeia" é, então, uma lei científica, malgrado a sua expressão de ensino moral ou advertência espiritual?


RAMATÍS - Sem dúvida o conceito de Jesus de "cada um colhe o que semeia", em equivalência com outras máximas, "a cada um segundo as suas obras", "quem com ferro fere, com ferro será ferido" ou, ainda, "pagarás até o último ceitil", evidencia a presença de um princípio, legislativo de "causa" e "efeito", que decorre da própria Lei única de "ação" e "reação" do Cosmo. O conceito de que devemos "colher conforme a semeadura" demonstra a existência de leis disciplinadoras e coordenadoras, que devem proporcionar o resultado efetivo conforme a natureza e intensidade de causa fundamental. Evidentemente, quem semeia "cactos", jamais há de colher "morangos", assim como quem movimenta uma causa funesta também há de suceder-lhe um resultado funesto. O efeito destrutivo de um projétil depende exatamente do tipo da intensidade da força que o impeliu. Todas as causas ocorridas no mundo material
agrupam, atritam e movimentam elétrons, átomos e moléculas de substância física. Da mesma forma, quando o homem mobiliza e gasta combustível espesso, lodoso e quase físico do mundo astralino para vitalizar as suas atividades mentais inferiores, ele se torna o centro da eclosão de tais acontecimentos negativos e censuráveis, porque deve sofrer em si mesmo o efeito nocivo e danoso da carga patológica acionada imprudentemente. Mas se eleva o seu campo mental e emotivo vibratório à freqüência mais sutil, a fim de utilizar energia superior para nutrir bons pensamentos e sentimentos, esse combustível sublimado, então, se metaboliza no perispírito sem deixar-lhe resíduos enfermiços. Após o desencarne, o espírito densificado pelo fluido espesso é atraído pela sua compacticidade astrofísica e cai nas regiões astralinas purificadoras, vitimado pela própria atuação danosa aos outros e sobretudo a si mesmo.
O homem movimenta forças em todos os planos de vida, desde a mais sutil vibração de onda do reino espiritual até atingir a compacticidade do mundo físico. Assim, o mínimo pensamento e a mais sutil emoção do espírito encarnado pela sua conexão ao corpo físico exigem o gasto energético proporcional à intensidade e natureza das emissões mentais e ações emotivas, que repercutem plano por plano até atingir o campo da vida material. De um modo geral, este conceito tem o seu equivalente nas conhecidas leis de reflexão da luz, do som, cujo nome transcendental é a lei do retorno e bastante conhecida no processo cármico e atuação no ciclo das encarnações.


Do livro: “O Evangelho À Luz Do Cosmo” – Ramatís/Hercílio Maes – Editora do Conhecimento.

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