PERGUNTA: - Como Jesus fazia as suas pregações ao povo?
RAMATÍS: Jesus
fascinava as multidões pelo magnetismo inerente à sua elevada graduação
angélica; as suas pregações eram fluentes, sem afetações e artificialismos tão
próprios dos homens que pretendem ressaltar-se por uma oratória altiloqüente.
Ele não se preocupava em impressionar o auditório pela eloqüência rebuscada e
os rendilhados sofisticados, ou por palavras e gestos comoventes, como é tão
comum entre os oradores do mundo profano.
Era essencialmente comunicativo, e
somente o preocupava o conteúdo, a essência espiritual do que transmitia
entendível ao alcance de todos, mas sem impor a sua personalidade, o que resultava
num clima de paz e fraternidade, de alegria e consolo a todos os ouvintes. Jamais
sacrificava o ensinamento espiritual em favor da vestimenta profana dos
vocábulos rebuscados; não prelecionava em altos brados; nem dramatizava
quaisquer acontecimentos na intenção de valorizar a sua pessoa.
Jesus era exato e dispensava minúcias que exaurem os
ouvintes; num punhado de vocábulos familiares, expunha o esquema de uma virtude
ou a revelação de um estado de espírito angélico. A sua voz, de timbre musical
e de atraente sonoridade, era enérgica e vigorosa, quando necessário, mas doce
e afável nas explicações íntimas, como se estivesse no seio de um lar amigo.
Ensinava naturalmente, penetrando nos ouvintes e ativando-lhes a efervescência
espiritual, fazendo-os se entreabrir como os botões das flores sob o calor amigo
do Sol.
Do livro: “O
Evangelho À Luz Do Cosmo” – Ramatís/Hercílio Maes – Editora do Conhecimento.
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