Sabedoria Ramatis

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segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

"Cada um será julgado segundo as suas obras" - II parte








PERGUNTA: Poderíeis dar-nos algum exemplo mais concreto dessa mobilização científica de elétrons e átomos, de que o espírito se utiliza para manifestar uma virtude ou cometer um pecado?


RAMATÍS - Quando o artista pensa em pintar um quadro de rosas na sua mais bela florescência, essa concepção é real na sua mente, porque a tela florida em projeto só se delineia mentalmente, graças à rapidíssima aglutinação de elétrons e átomos específicos, para compor os polipeptídios básicos da memória do cérebro físico, com transformações energéticas para o espírito modelar o pensamento. O certo é que na mente física há modificações, com perda e ganho de energia, para sustentar e evoluir a idéia fundamental da futura pintura física, que então será visível aos sentidos humanos.
Em verdade, a tela reproduz tão-somente a "materialização" à luz do dia, daquilo que já existia vivo no campo mental do pintor. No mundo das idéias, tudo é real e possível num plano superior, graças ao eletromagnetismo dos átomos e das moléculas, que apesar de sua elasticidade e instabilidade, aglutinam-se nas substâncias mais variadas sob o comando do espírito, assim como se fixam as tintas na tela física.
Em conseqüência, é a manifestação ideal do espírito, superior e mais real do que a do corpo carnal, que é transitório, porquanto tudo o que é pensado registra-se no campo etérico do Universo por toda a eternidade. 1 Considerando-se que a vida espiritual é a original e definitiva, obviamente, são mais definidos, vitais e positivos os planos intermediários, que vinculam a entidade sideral à matéria no chamado "descenso vibratório". Assim, o plano espiritual é o mais real e importante e, em seguida, o plano mental, onde o espírito corporifica primeiramente o seu pensamento e, sucessivamente, os planos: astral, da emoção e sentimento; o etérico da vitalidade e usina da vida física; e o carnal, que é justamente o mais inferior e transitório.


1) Nota do Médium - Extraído da obra "O Aqui e o Além", de Ruth Montgomery, edição da Record: "Em transe, Edgard Cayce podia aparentemente recorrer à consciência cósmica e ler os registros akáshicos, nos quais está supostamente lançada a história de cada vida desde o começo dos tempos. Akasha é uma palavra sânscrita para a qual não há equivalente em português".
Desde que todos os pensamentos, atos e fatos são gravados na superfície do tempo e do espaço, o indivíduo pode, através da meditação, desenvolver a arte de sintonizar esses registros akáshicos, quase da mesma maneira como podemos reproduzir velhas fitas gravadas. Idem pág. 135 e 95. Vide o rodapé nº 1 da pág. 15, da obra "O Sublime Peregrino", de Ramatís.

Quando o homem pratica um ato pacífico ou produtivo, em favorecimento do próximo, ele apenas revela em público e através das diversas fases ou escalas descendentes, que separam o espírito da matéria, o que realmente se sucedeu de modo positivo no seu mundo mental e a conseqüente repercussão na esfera do sentimento. Não é o ato puramente físico que lhe retrata a boa obra ou bondade interior, mas, tal sentimento foi acionado primeiramente no campo definitivo da mente, isto é, da principal instrumentação do espírito imortal. Assim, a seqüência é perfeitamente científica e disciplinada num prosseguimento matemático, que opera gradativamente em cada plano da manifestação do espírito. A prática da mais singela virtude no mundo físico, movimenta cientificamente leis de controle criativo em todos os planos ou campos da vida etérea, astral, mental e mesmo espiritual. Lembra, rudimentarmente, a nuvem invisível de vapor de água que, pouco a pouco, se condensa sob condições adequadas de temperatura e pressão que regem os princípios da física. Isso acontece desde o plano imponderável até formar a mesma nuvem, que em suspenso e pejada de líquido, daí por diante e pelo aumento de peso sofre mais intensamente os efeitos gravitacionais do mundo físico até se transformar na nuvem benfeitora.
Sob o sol mais rutilante e o céu mais límpido e mais azul, a tempestade gera-se, gradativamente, até eclodir impressionando os sentidos físicos do homem. Mas isso só acontece depois de obedecer às leis e aos princípios impercebíveis aos sentidos humanos.


Do livro: “O Evangelho À Luz Do Cosmo” – Ramatís/Hercílio Maes – Editora do Conhecimento.

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