Sabedoria Ramatis

Sabedoria Ramatis

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

JUÍZO FINAL – I Parte









PERGUNTA: Qual o principal objetivo do "juízo final", no evento profético dos "tempos-chegados"?

RAMATÍS:  É o de selecionar os espíritos em duas ordens distintas, a fim de ser ativada a ascensão espiritual das duas ordens selecionadas.




PERGUNTA: Quais serão essas duas ordens distintas?

RAMATÍS: Compreenderão os dois grupos distintos que Jesus profetizou para a hora final, quando afirmou que viria julgar os vivos e os mortos, separando os lobos das ovelhas, o trigo do joio, ocasião em que os bons sentar-se-iam à sua direita e os maus à sua esquerda.
Um desses grupos  o que tomará lugar à direita do Cristo será constituído das criaturas cuja vida houver representado um esforço à procura da bondade, do amor, da honestidade, da renúncia em favor do próximo, no cumprimento dos preceitos renovadores do Evangelho; o outro grupo  que tomará lugar à esquerda do Cristo será representado pelos maus, compondo a triste caravana dos que emigrarão para um orbe inferior, em relação com o seu padrão anticrístico. É o dos que planejam os arrasamentos das cidades pacíficas; os técnicos impassíveis que movem botões eletrônicos para destruição a distância; os cientistas satânicos que operam nos desvãos dos laboratórios, na preparação dos engenhos de morte; os que exaurem fosfates na busca de meios mais eficientes para assassinatos coletivos nos matadouros ou nas matas verdejantes; os que criam indústrias para o fabrico de instrumentos criminosos; os autores de engenhos malignos, que transformam os aviões da fraternidade em monstros vomitadores de bombas infernais. E a triste caravana será ainda engrossada com outros contingentes humanos provindos das corrupções administrativas: os que se locupletam com os bens públicos e dificultam o leite para a criança, o asilo para o velho, o agasalho para o desnudo e o hospital para o indigente; as almas venais, que transformam a consciência em balcão; os exploradores sensacionalistas das desgraças alheias; os jornalistas, escritores, tribunos e políticos que instigam ou defendem as forças do ódio, indiferentes à edificação superior da consciência das massas e à educação essencial da criança. Este o séquito a caminho da implacável retificação no "habitat" sombrio de outro mundo tão agressivo e impiedoso quanto as suas próprias consciências, e que se tornará o regaço materno não só dos que obrigam as mãos que lavram o solo pacífico a tomar armas para o extermínio fratricida, como daqueles que insuflam o ódio racial e contribuem para o desaparecimento da paz; dos que industrializam as graças divinas a troco da moeda profana; dos que pregam a fraternidade promovendo a separatividade e empregam os recursos da violência para a conversão dos infiéis. Como egoístas, impiedosos, avaros, fariseus e salteadores de "traje a rigor", terão que se sujeitar aos pródromos de outra civilização humana, no exílio provisório à "esquerda" do Cristo.



PERGUNTA: Supondo que esses seres se convertam na hora derradeira de seu afastamento da Terra, porventura Deus não os perdoará?

RAMATÍS:  Não alimenteis as falsas ilusões que as religiões criaram a esse respeito. O perdão exige uma premissa, que é a ofensa. Ninguém pode perdoar sem ter aceito ou considerado a ofensa correspondente, portanto, para que Deus perdoe, é necessário conceber-se que, antes disso, se sentisse ofendido! Uma vez que Deus não se ofende pois é o Absoluto Criador Incriado não precisa perdoar. Ele é a Lei Suprema, cujo objetivo se revela na consecução da felicidade do espírito. Demais, o perdão à última hora como já explicamos não modifica o conteúdo íntimo da alma, a qual necessita reeducar-se para se harmonizar com as esferas de vibração mais pura.


Do livro: “Mensagens do Astral” Ramatís/Hercílio Maes – Editora do Conhecimento.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...