PERGUNTA:
Qual o principal
objetivo do "juízo final", no evento profético dos
"tempos-chegados"?
RAMATÍS:
É o de selecionar os
espíritos em duas ordens distintas, a fim de ser ativada a ascensão espiritual
das duas ordens selecionadas.
PERGUNTA:
Quais serão essas
duas ordens distintas?
RAMATÍS:
Compreenderão os dois grupos distintos que Jesus profetizou para a hora final,
quando afirmou que viria julgar os vivos e os mortos, separando os lobos das
ovelhas, o trigo do joio, ocasião em que os bons sentar-se-iam à sua direita e
os maus à sua esquerda.
Um desses grupos o que tomará lugar à direita do Cristo será
constituído das criaturas cuja vida houver representado um esforço à procura da
bondade, do amor, da honestidade, da renúncia em favor do próximo, no
cumprimento dos preceitos renovadores do Evangelho; o outro grupo que tomará lugar à esquerda do Cristo será
representado pelos maus, compondo a triste caravana dos que emigrarão para um
orbe inferior, em relação com o seu padrão anticrístico. É o dos que planejam
os arrasamentos das cidades pacíficas; os técnicos impassíveis que movem botões
eletrônicos para destruição a distância; os cientistas satânicos que operam nos
desvãos dos laboratórios, na preparação dos engenhos de morte; os que exaurem
fosfates na busca de meios mais eficientes para assassinatos coletivos nos
matadouros ou nas matas verdejantes; os que criam indústrias para o fabrico de
instrumentos criminosos; os autores de engenhos malignos, que transformam os
aviões da fraternidade em monstros vomitadores de bombas infernais. E a triste
caravana será ainda engrossada com outros contingentes humanos provindos das
corrupções administrativas: os que se locupletam com os bens públicos e
dificultam o leite para a criança, o asilo para o velho, o agasalho para o
desnudo e o hospital para o indigente; as almas venais, que transformam a consciência
em balcão; os exploradores sensacionalistas das desgraças alheias; os jornalistas,
escritores, tribunos e políticos que instigam ou defendem as forças do ódio,
indiferentes à edificação superior da consciência das massas e à educação
essencial da criança. Este o séquito a caminho da implacável retificação no
"habitat" sombrio de outro mundo tão agressivo e impiedoso quanto as
suas próprias consciências, e que se tornará o regaço materno não só dos que obrigam
as mãos que lavram o solo pacífico a tomar armas para o extermínio fratricida, como
daqueles que insuflam o ódio racial e contribuem para o desaparecimento da paz;
dos que industrializam as graças divinas a troco da moeda profana; dos que
pregam a fraternidade promovendo a separatividade e empregam os recursos da
violência para a conversão dos infiéis. Como egoístas, impiedosos, avaros,
fariseus e salteadores de "traje a rigor", terão que se sujeitar aos
pródromos de outra civilização humana, no exílio provisório à
"esquerda" do Cristo.
PERGUNTA:
Supondo que esses seres se convertam na
hora derradeira de seu afastamento da Terra, porventura Deus não os perdoará?
RAMATÍS:
Não alimenteis as falsas
ilusões que as religiões criaram a esse respeito. O perdão exige uma premissa,
que é a ofensa. Ninguém pode perdoar sem ter aceito ou considerado a ofensa
correspondente, portanto, para que Deus perdoe,
é necessário conceber-se que, antes disso, se sentisse ofendido! Uma vez que
Deus não se ofende pois é o Absoluto Criador Incriado não precisa perdoar. Ele
é a Lei Suprema, cujo objetivo se revela na consecução da felicidade do
espírito. Demais, o perdão à última hora como já explicamos não modifica o
conteúdo íntimo da alma, a qual necessita reeducar-se para
se harmonizar com as esferas de vibração mais pura.
Do
livro: “Mensagens do Astral” Ramatís/Hercílio Maes – Editora do Conhecimento.
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