Sabedoria Ramatis

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segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Jesus e as Suas Parábolas – III parte









PERGUNTA: Qual a maneira como Jesus conseguia atender os diversos lugares, onde fazia suas palestras ou pregações evangélicas?

RAMATÍS:  De princípio, Jesus percorria a Galiléia, não muito longe de  Nazaré, até Cafarnaum, às vezes descendo até Samaria, sem atravessar o Jordão ou o mar da Galiléia. Os seus discípulos o cercavam de cuidados e procuravam preservá-lo até do sol, cobrindo-lhe a cabeça com algum manto de seda, como era costume local, e que comumente Jesus recusava e preferia a vivência de usufruir de todos os benefícios da natureza.
Algumas vezes cavalgava um burro ou mula dócil. Em geral, o Divino Mestre fazia as suas pregações ao entardecer, na hora de maior vibração positiva, quando o poente se irisava de cores, pois gostava de aliar o efeito policrômico e a fragrância da natureza à ternura e poesia de suas palavras afetuosas, numa ondulação de fortes vibrações psíquicas.
Apreciava falar do cimo das pequenas colinas, enquanto seus discípulos, amigos e fiéis se acomodavam a seus pés, embebidos na doce mensagem de esperança que lhes anunciava o tão esperado "reino de Deus". Outras vezes, rumava diretamente para o vilarejo mais próximo, tornando venturoso o lar onde se hospedava, participando da ceia modesta e despertando os seus hospedeiros com palavras de ânimo, alegria, consolo e esperança.
As criaturas aglomeravam-se pelas portas e janelas, ávidas de ouvir o rabi da Galiléia tecer suas indescritíveis parábolas de ensinamentos singelos e compreensíveis às próprias crianças. A "paz do Senhor" pousava no teto do lar onde ele pregava a "Boa- Nova" de esperança e amor. As mães corriam a buscar seus filhos, pedindo ao profeta de Nazaré que os tocasse, pois se dizia que sua bênção aliviava as dores e preservava contra as doenças. A presença dele era suficiente para curar os enfermos imbuídos de fé. Inúmeras vezes, as suas palavras ternas e comunicativas provocavam explosões de remorsos, lamentos cruciantes e confissões de delitos conservados em sigilo. Jesus pousava o olhar complacente sobre todos; aconselhava ladrões a devolverem suas presas; mulheres duvidosas a se redimirem de seus pecados; e criminosos endurecidos, a vencerem seus instintos cruéis. Fortalecia a conduta superior nos regrados e estimulava a prática das virtudes nos bons. Infundia sua força angélica em lodos, provocando transformações morais que ateavam chamas de bem viver nas criaturas hesitantes. Aumentava, dia a dia, a fileira de sua corte messiânica, porque todos sentiam-se felizes na sua aura amorosa e divina.


Do livro: “O Evangelho À Luz Do Cosmo” – Ramatís/Hercílio Maes – Editora do Conhecimento.

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