Sabedoria Ramatis

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domingo, 26 de agosto de 2012

Todas as criaturas são médiuns? – ll Parte






PERGUNTA: Em face de a mediunidade ser manifestação natural do próprio espírito do homem, deveremos considerar que, sem qualquer exceção, todas as criaturas são médiuns?


RAMATÍS: Sim, porque todos nós transmitimos para o ambiente da matéria os mais variados tons do nosso espírito, assim como sempre influenciamos os demais companheiros pelos nossos pensamentos, atos e sentimentos. Há homens que, devido ao seu espírito prenhe de otimismo e incessantemente afeito ao bem, são médiuns da alegria, da esperança, do ânimo e da confiança, sempre convictos dos elevados objetivos espirituais da vida humana.
Outros, pessimistas inveterados, vertem constantemente de sua intimidade psíquica o mau humor que tolda o azul do céu mais puro da jovialidade alheia e se transformam indesejavelmente nos médiuns da melancolia, da tristeza, da descrença, da aflição e do desânimo. A mente do homem encarnado é o campo que reflete a sua vida interior, assim como transfere para o mundo exterior tanto o seu comportamento anímico quanto os pensamentos dos espíritos encarnados ou desencarnados dos mais variados matizes, que o influenciam em suas relações cotidianas.
Não há dúvida, pois, de que todas as criaturas são médiuns. A mediunidade não é faculdade adstrita somente a alguns seres, ou exclusivamente aos espíritas, mas todos os homens, como espíritos encarnados na matéria, são intermediários das boas ou más inspirações do Além-Túmulo. É evidente, entretanto, que a faculdade mediúnica se manifesta de conformidade com o entendimento e o progresso espiritual de cada criatura.
Em geral, as criaturas humanas ignoram ou não percebem a sua faculdade mediúnica porquanto, sendo esta fruto da sensibilidade psíquica, nem todos têm noção de quando participam dos fenômenos do mundo oculto, e assim os confundem facilmente, tomando-os como se fossem manifestações comuns da vida física. Mesmo os homens que se dizem ateus ou são descrentes da imortalidade da sua própria alma, nem por isso estão isentos da mediunidade. Eles também podem ser instrumentos inconscientes de inúmeras ações, fenômenos e inspirações dos desencarnados.


Do livro: “Mediunismo” Ramatís /Hercílio Maes – Editora do Conhecimento

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