Sabedoria Ramatis

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sábado, 11 de agosto de 2012

Orixás - vibrações cósmicas – lV Parte





PERGUNTA: - De tudo que foi dito, aferimos que o homem tem uma consistência setenária?


VOVÓ MARIA CONGA: - Podemos dizer que os filhos são estruturalmente compostos de sete dimensões vibratórias principais em perfeita correspondência com os diversos planos de vida do Cosmo: físico, etérico, astral, mental inferior, mental superior, búdico e átmico. Esses corpos sutis que "compõem" os filhos têm sua representatividade em centros transformadores de energias, que se definem como chacras: básico, esplênico, umbilical, cardíaco, laríngeo, frontal e coronário.
Há um princípio setenário regulativo da vida no Cosmo, e a Aumbandhã explica essas vibrações cósmicas interpenetradas que são os orixás. Os corpos sutis seriam como a expressão da vida no mundo manifestado em sete grandes planos vibratórios, sendo os chacras espécies de antenas receptoras, de pequenos transformadores de energia para a manifestação das centelhas espirituais que se desgarraram do Todo Cósmico, e agora evoluem individualmente por meio do "atrito" com o mundo das formas.
Conforme os filhos vão ascendendo vibratoriamente, os corpos mais densos e os chacras inferiores vão se "desfazendo". Para efeito de exemplo, é como se um espírito em planos mais rarefeitos, menos preso à forma manifestada, fosse pura energia, em pálido arremedo, na sua constituição, do que um dia foi em corpo físico e astral, vibrando intensivamente como se tivesse somente um grande chacra coronário (2).

2  É por isso que os seres mais evoluídos do Cosmo têm dificuldade de atuar na matéria e planos mais densos, como o nosso na Terra. Não é por não terem mais os corpos inferiores, mas especificamente por terem "desfeito" ou "perdido" os chacras, que são ferramentas, janelas ou condutos de atuação energética para e nos planos menos rarefeitos. É por esses motivos que Ramatís nos explica, quando responde em capítulo anterior sobre a atuação dos espíritos em corpo mental no Plano Astral, que eles - espíritos mentores - se apropriam do corpo astral ou etérico do medianeiro desdobrado, como se "acoplassem" nos seus chacras, conseguindo interferir nas comunidades umbralinas em prol da caridade socorrista de cura. Isso é muito semelhante à mecânica de incorporação na Umbanda. Os guias e protetores precisam dos chacras e dos corpos inferiores dos medianeiros para os labores assistenciais.
Quanto ao ovóide que caracteriza o corpo mental, é como se somente um grande chacra coronário existisse. Podemos inferir todo o processo de transformação da forma humanóide para as consciências superiores; futuros arquitetos e engenheiros siderais.


PERGUNTA: Poderia nos dar algum exemplo da "dinamização" dos orixás num determinado momento existencial e cármico?


VOVÓ MARIA CONGA: - O próprio movimento de Umbanda na sua atualidade é um bom exemplo. A maioria das manifestações mediúnicas, visíveis aos olhos dos filhos pela chamada mecânica de incorporação, se dá pelas falanges de Ogum e Xangô. Disso se conclui que a coletividade consciencial ligada ao mediunismo da Umbanda se rege ainda por esses dois orixás em sua forma manifestada. Isso quer dizer que os filhos ainda estão enfrentando grandes demandas internas, e que estão em busca da justiça e do reequilíbrio cármico.
Como em sua maioria os médiuns de Umbanda são ativos em relação à magia, ou seja, muito se utilizaram de recursos magísticos em proveito próprio em existências passadas, agora se encontram no caminho do reajustamento cármico, tendo de fazer a caridade e propiciar a cura para muitos, maneira justa de reaverem o reequilíbrio com a Lei, situação que gera grande demanda com os parceiros de outrora, inimigos e desafetos de hoje, sejam encarnados ou desencarnados. Logo, as vibrações dos orixás Ogum e Xangô ditam os "vetores" vibratórios que se destacam na maioria dos filhos envolvidos com a mediunidade no movimento umbandista tal situação, sob certo aspecto, demonstra o carma dessa nação, chamada Brasil, pela abrangência da Umbanda nessa pátria, que está de acordo com a própria formação racial e cultural de seu povo.


Do livro: “Evolução No Planeta Azul” Ramatís e Vovó Maria Conga/Norberto Peixoto – Editora do Conhecimento

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