PERGUNTA: - E o que são esses vários santos do
catolicismo considerados Orixás?
VOVÓ MARIA CONGA:
Não são orixás, pois esses
"santos" são espíritos de homens, assim como os filhos, nada mais. Muitos já reencarnaram e outros estão a
dar consultas anonimamente em humildes casas de Umbanda ou a orientar, por
intermédio da psicografia, em mesas kardecistas.
Permanece o sincretismo como maneira de identificação
do santo de fé para aqueles doentes da alma e desesperados que chegam às
multidões nas portas dos terreiros e templos umbandistas, que ao se depararem
com essas imagens se sentem carinhosamente acolhidos pelos "céus".
Além do mais, as imagens desses santos nos congás se tornam importantes pontos de catalisação para a magia astral, pois ficam imantados de fluidos benfazejos, sendo instrumentos de recepção das emanações mentais de fé, adoração, respeito e amor espargidas e direcionadas pelos consulentes, servindo essas formas mentais para criação de egrégora elevada, fortalecendo a corrente mediúnica e a manifestação dos pretos velhos e caboclos.
Além do mais, as imagens desses santos nos congás se tornam importantes pontos de catalisação para a magia astral, pois ficam imantados de fluidos benfazejos, sendo instrumentos de recepção das emanações mentais de fé, adoração, respeito e amor espargidas e direcionadas pelos consulentes, servindo essas formas mentais para criação de egrégora elevada, fortalecendo a corrente mediúnica e a manifestação dos pretos velhos e caboclos.
PERGUNTA: Muito escutamos médiuns e chefes de
terreiro dizerem que estão "incorporados" de Xangô ou Oxossi. É
possível se "incorporar" um orixá?
VOVÓ MARIA CONGA:
- Vamos nos
repetir: orixá não encarna e muito menos "incorpora". O que pode ocorrer é que esses
médiuns estejam assistidos, pela mecânica de incorporação, por um guia ou
protetor das falanges regidas por esses orixás, o que acreditamos seja o mais
comum.
Infelizmente, ainda pouco se estuda na Umbanda, sendo o conhecimento passado oralmente
pelos mais antigos, hábito que manteve as tradições, mas que muito serviu para atender
a interesses pessoais. A simplicidade com que se atende os consulentes e que se
pratica a caridade nos terreiros pode conviver harmoniosamente com o
conhecimento e o estudo continuado, sem afidalgar-se.
O que não deve continuar ocorrendo neste novo milênio,
nesta Era de Aquário, com a nossa amada Umbanda, são as mistificações
encobertas pelas vaidades humanas. Colocar a responsabilidade nos caboclos e
pretos velhos, nos guias e protetores, escondendo-se médiuns e chefes de
terreiros na "inconsciência", que cada vez é mais rara, só serve para denegrir a Umbanda e
fortalecer a sintonia com as trevas.
Do
livro: “Evolução No Planeta Azul” Ramatís e Vovó Maria Conga/Norberto Peixoto –
Editora do Conhecimento
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