Sabedoria Ramatis

Sabedoria Ramatis

domingo, 19 de agosto de 2012

Orixás - vibrações cósmicas – Vlll Parte




PERGUNTA: Quando os caboclos dessas falanges, que têm as incorporações mais "estrondosas", se manifestam, que tipo de energias eles manipulam e o que pode ser considerado animismo e mediunidade, já que a inconsciência é cada vez mais rara? Existe semiconsciência e como se dá?


VOVÓ MARIA CONGA: "Estrondosas" em que médiuns e templos? Os rodopios exagerados, os gritos acompanhados de esgares compulsivos, a voz estridente, as ordens ríspidas, os gestos violentos, os "caciques" vaidosos ou os obscenos nas palavras, nada têm a ver com as entidades espirituais, pois os caboclos dessas vibrações são disciplinados como todos na verdadeira Umbanda Sagrada. Esses comportamentos podem ser considerados animismo dos médiuns. Cabe aos diretores espirituais e pais de terreiro sérios, mostrarem que a semiconsciência é o envolvimento mediúnico que deixa o médium com a consciência alterada em diversos níveis, não sendo acompanhada dos exageros derivados das carências psicológicas dos filhos pela falta de autoconhecimento e orientação adequada.
Obviamente, nos médiuns em educação e desenvolvimento, essas situações são até aceitáveis, um tanto normais, pois ainda há grande dificuldade de percepção fluídica e realmente os lapsos de consciência ocorrem em alguns casos, fazendo com que os aparelhos entrem em quase transe cataléptico, após a atuação das entidades, pelo desacoplamento do corpo astral. Aos poucos, a mecânica de incorporação vai se suavizando e os médiuns se tomando dóceis à vontade do guia ou protetor, quando bem orientados em ambientes de elevada moral. As energias mais utilizadas são o ectoplasma e a dos quatro elementos, ar, terra, água e fogo.



PERGUNTA: Quando se deve invocar as vibrações de Oxossi?


VOVÓ MARIA CONGA:  Oxossi, tendo no ar e em todos os elementos expansivos que envolvem o planeta, grande influência, envolve todas as almas chagadas e supliciadas por doenças as mais diversas na superfície terrena. As entidades ligadas a essa linha vibratória são genuínos curadores, desde a ancestralidade mais remota, ensinando o amor e a resignação aos desígnios divinos nos momentos de maior dor dos filhos doentes, que os levam à reflexão sobre as causas das mazelas que os afligem. Combatem os fluidos pesados do Astral Inferior, atuando na manipulação magística dos elementos da natureza. Interferem no corpo etérico dos filhos caídos pelas moléstias, como verdadeiros médicos do Além. Por meio do "afrouxamento" da coesão das moléculas etéricas desse corpo sutil, realizam intervenções delicadíssimas nos duplos dos órgãos do corpo humano, em muitos casos substituindo tecido inerte por saudável, com manipulações ectoplásmicas bastante delicadas.


PERGUNTA: Podeis dar-nos maiores informações sobre essa atuação no duplo etérico dos órgãos, e como isso gera a cura na contra parte física?


VOVÓ MARIA CONGA: Os filhos fiquem sabendo que o corpo astral é uma cópia fiel do corpo físico, altamente moldável pela mente, por sua plasticidade. O corpo etérico é o mediador que faz a ligação com o corpo físico, mais denso e semimaterial, como se fosse uma chapa fotográfica. Para melhor entendimento, imaginem um raio-x, espécie de filme negativo completo de todo o corpo humano, tridimensional, tendo altura, largura e profundidade exatas para a revelação fotográfica em várias posições diferentes, mantendo fielmente registra das todas as peculiaridades anatômicas e fisiológicas do corpo somático.
Partindo desse princípio, qualquer alteração no filme negativo, neste caso, o duplo etérico, alterará a contextura em alguns pontos e órgãos, o que ocasionará repercussão vibratória no lado físico. Utilizando-se a energia magnética do aparelho medi único, associada a energias de alta freqüência vibratória impostas pelo caboclo de Oxossi, direcionando-as para o paciente adoentado, nos locais em que se instalaram as moléstias no corpo físico, supera-se a coesão molecular, as forças atrativas constituintes da matéria e que dão forma aos tecidos, tomando-os maleáveis às intervenções do Plano Astral. Para se forjar uma peça em ferro, é necessário o metal derretido, líquido, o que não seria possível ao ferreiro, por mais hábil, se assim não fosse.


Do livro: “Evolução No Planeta Azul” Ramatís e Vovó Maria Conga/Norberto Peixoto – Editora do Conhecimento

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...