PERGUNTA: Quando os caboclos dessas falanges, que
têm as incorporações mais "estrondosas", se manifestam, que tipo de
energias eles manipulam e o que pode ser considerado animismo e mediunidade, já
que a inconsciência é cada vez mais rara? Existe semiconsciência e como se dá?
VOVÓ MARIA CONGA:
"Estrondosas" em que médiuns e
templos? Os rodopios exagerados, os gritos acompanhados de esgares compulsivos,
a voz estridente, as ordens ríspidas, os gestos violentos, os
"caciques" vaidosos ou os obscenos nas palavras, nada têm a ver com
as entidades espirituais, pois os caboclos dessas vibrações são disciplinados como
todos na verdadeira Umbanda Sagrada. Esses comportamentos podem ser
considerados animismo dos médiuns. Cabe aos diretores espirituais e pais de terreiro
sérios, mostrarem que a semiconsciência é o envolvimento mediúnico que deixa o
médium com a consciência alterada em diversos níveis, não sendo acompanhada dos
exageros derivados das carências psicológicas dos filhos pela falta de autoconhecimento
e orientação adequada.
Obviamente, nos médiuns em educação e desenvolvimento,
essas situações são até aceitáveis, um tanto normais, pois ainda há grande
dificuldade de percepção fluídica e realmente os lapsos de consciência ocorrem
em alguns casos, fazendo com que os aparelhos entrem em quase transe
cataléptico, após a atuação das entidades, pelo desacoplamento do corpo astral.
Aos poucos, a mecânica de incorporação vai se suavizando e os médiuns se tomando
dóceis à vontade do guia ou protetor, quando bem orientados em ambientes de elevada
moral. As energias mais utilizadas são o ectoplasma e a dos
quatro elementos, ar, terra, água e fogo.
PERGUNTA: Quando se deve invocar as vibrações de
Oxossi?
VOVÓ MARIA CONGA:
Oxossi, tendo no ar e em todos os
elementos expansivos que envolvem o planeta, grande influência, envolve todas
as almas chagadas e supliciadas por doenças as mais diversas na superfície
terrena. As entidades ligadas a essa linha vibratória são genuínos curadores,
desde a ancestralidade mais remota, ensinando o amor e a resignação aos
desígnios divinos nos momentos de maior dor dos filhos doentes, que os levam à
reflexão sobre as causas das mazelas que os afligem. Combatem os fluidos
pesados do Astral Inferior, atuando na manipulação magística dos elementos da
natureza. Interferem no corpo etérico dos filhos caídos pelas moléstias, como
verdadeiros médicos do Além. Por meio do "afrouxamento" da coesão das
moléculas etéricas desse corpo sutil, realizam intervenções delicadíssimas nos
duplos dos órgãos do corpo humano, em muitos casos substituindo tecido inerte
por saudável, com manipulações ectoplásmicas bastante delicadas.
PERGUNTA: Podeis dar-nos maiores informações sobre
essa atuação no duplo etérico dos órgãos, e como isso gera a cura na contra
parte física?
VOVÓ MARIA CONGA:
Os filhos fiquem sabendo que o corpo astral é uma cópia fiel do corpo físico,
altamente moldável pela mente, por sua plasticidade. O corpo etérico é o
mediador que faz a ligação com o corpo físico, mais denso e semimaterial, como
se fosse uma chapa fotográfica. Para melhor entendimento, imaginem um raio-x,
espécie de filme negativo completo de todo o corpo humano, tridimensional, tendo
altura, largura e profundidade exatas para a revelação fotográfica em várias
posições diferentes, mantendo fielmente registra das todas as peculiaridades
anatômicas e fisiológicas do corpo somático.
Partindo desse princípio, qualquer alteração no filme
negativo, neste caso, o duplo etérico, alterará a contextura em alguns pontos e
órgãos, o que ocasionará repercussão vibratória no lado físico. Utilizando-se a
energia magnética do aparelho medi único, associada a energias de alta
freqüência vibratória impostas pelo caboclo de Oxossi, direcionando-as para o
paciente adoentado, nos locais em que se instalaram as moléstias no corpo
físico, supera-se a coesão molecular, as forças atrativas constituintes da matéria
e que dão forma aos tecidos, tomando-os maleáveis às intervenções do Plano Astral.
Para se forjar uma peça em ferro, é necessário o metal derretido, líquido, o
que não seria possível ao ferreiro, por mais hábil, se assim não fosse.
Do
livro: “Evolução No Planeta Azul” Ramatís e Vovó Maria Conga/Norberto Peixoto –
Editora do Conhecimento
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