PERGUNTA: Ser-nos-ia possível conhecer os motivos por que em Marte a
vegetação é avermelhada, enquanto em nosso globo predomina o verde?
RAMATIS:
É de física primária que a luz branca se decompõe em sete cores espectrais,
refrangíveis. O Sol que vos envolve com o calor afetivo e vos proporciona suave
magnetismo sob o prisma da Lua, lança-vos os seus raios brilhantes, os quais, originariamente,
são brancos. Atravessando a vossa atmosfera, que se transforma, realmente, num
imenso reservatório de luz, essa luz branca, que sabeis não ser simples, vai-se
prismando sobre todas as coisas e objetos, que se envolvem nessa claridade. As
cores espectrais que compõem o raio solar, branco, vão sendo absorvidas,
gradativamente, em infinitos matizes e refletem outras cores correspondentes. O
colorido, pois, depende sempre da estrutura molecular do objeto ou ser,
conforme a sua capacidade e disposição para absorver e refletir a cor sintônica
à vibração fundamental. Conseqüentemente, a disposição molecular da Terra se
ajusta, vibratoriamente, ao nível da cor verde, a de Marte ao avermelhado e a
de Saturno ao azul suave.
Reunindo todos os mundos que recebem, absorvem e refletem, coloridamente, a luz solar, terieis, por síntese, novamente, o raio branco do Sol. Nos vossos tratados de astronomia bem podeis verificar os relatos de mundos cor de topázio, rubi, ametista, esmeraldinos e citrinos; outros, de um rosa-lilás, vão às extravagantes combinações de violeta, ouro, verde-malva e opala. Quais lentejoulas faiscantes, dependuradas na abóbada celeste, bordam, em franjas coloridas e translúcidas, a cortina imensa do Cosmos indevassável.
Reunindo todos os mundos que recebem, absorvem e refletem, coloridamente, a luz solar, terieis, por síntese, novamente, o raio branco do Sol. Nos vossos tratados de astronomia bem podeis verificar os relatos de mundos cor de topázio, rubi, ametista, esmeraldinos e citrinos; outros, de um rosa-lilás, vão às extravagantes combinações de violeta, ouro, verde-malva e opala. Quais lentejoulas faiscantes, dependuradas na abóbada celeste, bordam, em franjas coloridas e translúcidas, a cortina imensa do Cosmos indevassável.
PERGUNTA: A água de Marte é igual à nossa?
RAMATIS:
É algo semelhante,
embora muitíssimo mais leve. Cremos que os vossos astrônomos, em recente
análise espectral, devem ter verificado que as neves e nuvens, em Marte, são
compostas quimicamente de H20, variando, no entanto, quanto à especificidade e
peso. Sob reações científicas, pode ser igualada à da Terra; porém o marciano
prefere para seu uso um tipo água pesada, grandemente
radioativa e que melhor lhe nutre o sistema "organomagnético".
PERGUNTA:
A claridade é semelhante à terrestre?
RAMATIS:
É de um brilho mais suave, sedativo, menos excitante, pendendo para a cor
branca, sob cuja vibração os contornos de objetos e cores se tornam mais
nítidos, lembrando em torno uma tênue polarização luminosa, sensível à maioria
dos marcianos, que têm vista etérica. A prodigalidade de luzes que se combinam
nas alvoradas, sobreleva muito, em beleza, as auroras boreais da Terra. A
descida suave do Sol, no poente, cujas cores fundamentais, refletindo na tela
nívea a luz ambiental, provocam centenas de matizes exóticos, lembra o pórtico
de um paraíso.
Do livro: “A VIDA NO PLANETA
MARTE E OS DISCOS VOADORES” Ramatís/Hercílio Maes – Editora do Conhecimento.
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