PERGUNTA: E quanto à ressurreição de
Lázaro?
RAMATÍS: Antes de Jesus, o profeta Elias já havia ressuscitado a filha da
Sarepta; Apolônio de Tyana ressuscitara uma jovem; e Eliseu, um filho da mulher
sulamita. Realmente, Jesus assistiu Lázaro e o salvou de morte certa; mas os
exegetas da Bíblia quiseram levar o caso à conta de uma ressurreição,
derrogando assim as próprias leis que o Mestre afirmou não vir destruir, mas
sim cumprir.
O caso de Lázaro explica-se hoje na esfera da patogenia cataléptica; motivo por que Jesus afirmou que, no futuro, outros fariam muito mais do que ele fizera! O corpo do suposto ressuscitado estava rígido, mas vivo, pois o jovem Lázaro sofria de terríveis ataques catalépticos. Houve sim, um despertamento salvador, mas não a ressurreição de um corpo já em desintegração. Conforme diz o Novo Testamento, Jesus achegou-se a Lázaro e ordenou-lhe, num tom imperativo, que ele se levantasse! E jorrando-lhe forças magnéticas de alta vitalidade, que o desentorpeceram do choque epiléptico e da rigidez muscular, Lázaro levantou-se. Se o corpo de Lázaro já estava inumado há quatro dias, como diz o evangelho de João, em terreno aquecido e favorável à multiplicação da fauna microbiana desintegradora dos túmulos, Jesus teria encontrado ali apenas um cadáver putrefato, desprovido de fluido vital e em acentuada decomposição. As carnes já estariam se desagregando e sendo devoradas pelos vermes famélicos dos sepulcros!
O caso de Lázaro explica-se hoje na esfera da patogenia cataléptica; motivo por que Jesus afirmou que, no futuro, outros fariam muito mais do que ele fizera! O corpo do suposto ressuscitado estava rígido, mas vivo, pois o jovem Lázaro sofria de terríveis ataques catalépticos. Houve sim, um despertamento salvador, mas não a ressurreição de um corpo já em desintegração. Conforme diz o Novo Testamento, Jesus achegou-se a Lázaro e ordenou-lhe, num tom imperativo, que ele se levantasse! E jorrando-lhe forças magnéticas de alta vitalidade, que o desentorpeceram do choque epiléptico e da rigidez muscular, Lázaro levantou-se. Se o corpo de Lázaro já estava inumado há quatro dias, como diz o evangelho de João, em terreno aquecido e favorável à multiplicação da fauna microbiana desintegradora dos túmulos, Jesus teria encontrado ali apenas um cadáver putrefato, desprovido de fluido vital e em acentuada decomposição. As carnes já estariam se desagregando e sendo devoradas pelos vermes famélicos dos sepulcros!
Lázaro, vítima de terrível ataque cataléptico, teria, evidentemente,
sucumbido na sua angustiosa atmosfera aquecida da gruta de pedra, caso Jesus
não o tivesse chamado à vida antes do seu sepultamento definitivo. Mas os
autores de tal "milagre" não se contentaram apenas com essa ressurreição
atribuída a Jesus, pois também fazem Pedro ressuscitar uma jovem, como se
verifica no "Livro de Atos dos Apóstolos" (Cap. IX — 40).
PERGUNTA: E que nos dizeis a respeito do milagre da
multiplicação de cinco pães e dois peixes, com os quais foram alimentadas cinco
mil pessoas?
RAMATÍS: A
tradição milagreira também diz que Moisés multiplicou alimentos no deserto, fazendo
cair o maná para alimentar os judeus fugitivos dos egípcios; que Buda fez o
mesmo para seus discípulos; portanto, Jesus, como o Salvador dos homens, não
poderia deixar de realizar igual milagre. Mas a verdade é que o Mestre não
pretendia multiplicar os bens materiais dos homens, pois, na realidade, "o
pão do espírito" era o que mais ele buscava fazer crescer no íntimo das
criaturas.
(Do Livro: “O Sublime Peregrino” Ramatís/Hercílio Maes –
Editora do Conhecimento)
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