Sabedoria Ramatis

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terça-feira, 24 de abril de 2012

A composição de um lar terreno integrado perfeitamente nas normas educativas da vida superior





“Quando os esposos compreendem o objetivo real das leis espirituais que os orientam na comunhão fraterna quando encarnados, inclusive atinente à função do mecanismo sexual como técnica criadora e não simples função de prazer transitório, é evidente que eles então se libertam da apregoada necessidade biológica sexual incessante e consideram-se apenas como "procuradores divinos", investidos da missão de criar outros corpos no mundo material.
Muito antes de cultivarem deliberadamente a sensação física no intercâmbio sexual, eles não desconhecem a sua função de "deusinhos", que sob a procuração divina atuam no cenário da vida humana a fim de proporcionar novos equipos carnais para outros companheiros elevarem-se conscientemente à angelitude.
Na hora do enlace sexual físico, a esposa e o esposo são apenas dois "campos magnéticos" de pólos opostos e atrativos, cujas forças criadoras que emanam do mundo animal instintivo, também se fundem às energias captadas dos planos angélicos e estimulantes da ascese espiritual humana. Essas energias sublimes irrigam o perispírito do homem e da mulher na hora sexual, pois Se acasalam em misterioso esponsalício na zona c no plexo solar e abdominal, onde o chacra umbilical controla os automatismos genésicos criadores e desata o esquema do renascimento. 
Nesse encontro criador todos os demais "chacras" ou centros de forças etéricos, distribuídos à periferia do "duplo etérico", revitalizam-se entre si 10 pelo fluxo energético que desce do mundo psíquico e impregna qualitativamente o mundo instintivo da carne.
Afora de simples "objeto-sensação", a mulher é poderosa antena viva captando o magnetismo superior que flui do mundo oculto durante a relação sexual. operando o milagre da união com as forças inferiores que sobem do mundo animalizado.

O desconhecimento desse acontecimento energético durante o intercâmbio genésico transforma o homem num incessante procurador do gozo ou prazer exclusivamente físico, ignorando que, acima de tudo, o ato sexual é uma atividade com a finalidade precípua de esculturar na carne humana a configuração de outro ser credenciado pelos mesmos direitos de vivência e proteção.
O casamento na carne é a consagração humana de um compromisso assumido pelos espíritos antes da nova encarnação. Além de proporcionar a recuperação espiritual de ambos, também atende à função de criar mais corpos que servirão para outros espíritos aflitos resgatarem as suas dívidas pretéritas. 
Além da diferenciação biológica e hereditária da vestimenta carnal, as características diferentes de sexo, esposo e esposa modelados na forma terrena, tão somente encobrem a realidade de espíritos irmãos oriundos da mesma fonte divina.
Em conseqüência, além do convênio conjugal transitório da carne, deve predominar a qualidade e missão da centelha espiritual, que é o endosso superior da relação sexual.”
Origem: “A Vida Humana e o Espírito Imortal” -  Ramatís/Hercílio Maes – Editora do Conhecimento

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