“Considerando-se
o Espiritismo a doutrina codificada por Allan Kardec, sob a orientação dos
espíritos superiores, cremos que o próprio codificador é quem melhor responde,
quanto ao aspecto doloso ou não do aborto, conforme a seguinte orientação dos seus
mentores: "Há crime sempre que transgredis a Lei de Deus.
Uma
mãe, ou quem quer que seja, cometerá crime sempre que tirar a vida a uma
criança antes do seu nascimento, por isso que impede uma alma de passar pelas
provas a que serviria de instrumento o corpo que se estava formando".
Sob
tal consideração, verifica-se que a doutrina espírita é taxativamente contrária
ao processo censurável do aborto, o qual impede o ingresso de um espírito no cenário
do mundo físico, a fim de cursar mais uma série na proveitosa escola terrena de
alfabetização espiritual. Lembra o aluno sequioso de aprender
a ler e escrever para acelerar o seu progresso humano e realizar os seus ideais
junto aos demais companheiros de jornada evolutiva, que se vê enxotado impiedosamente
para fora do recinto, sem qualquer direito ou possibilidade de defender-se.”
“Sob a Luz do Espiritismo” – Ramatís/Hercílio
Maes – Editora do Conhecimento
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