“A
prece, em sua verdadeira essência, é um esforço que a alma empreende para
elevar-se vibratoriamente às correntes superiores. Exercita-se momentaneamente,
procurando ampliar a estatura do espírito; tenta a libertação transitória da
forma, que a seduz
e hipnotiza, no ciclo das vibrações letárgicas. A prece, proporcionando essa
fuga momentânea, auxilia o espírito a imergir na essência divina que lhe
caldeia a estrutura consciencial.
O
"orai e vigiai", na divina voz de Jesus, bem vos adverte da
necessidade que ainda tendes do exercício da prece, que é
ginástica moral, para desenvolver os "músculos" do
espírito! A oração apressa a "ascensão"; acelera a vibração
espiritual e isola a alma do contato asfixiante da forma. Habitua, pouco a
pouco, o homem, para o futuro comportamento do anjo!
O espírito apazigua-se,
enternece, o instinto recua, atemorizado, ante a fragrância da luminosidade que
emerge do íntimo de quem ora com fé. O próprio facínora, caído de joelhos, na
oração de agudo arrependimento, desprende fagulhas santificantes do espírito, e
mais tarde, abrasado em incêndio de amor, se transformará em anjo potencial, porque
seus atos, idéias e conduta formam um estado quase permanente de oração. Na
realidade, eles, nessas atitudes, são a "prece viva". Ante a predominância
dos estados inferiores como sejam a maledicência, a calúnia, a obscenidade,
irritação, inveja, ciúmes, vaidades, indiferença ao sofrimento alheio, que são comuns
aos terrícolas, faz-se necessária maior soma de preces, para a alma
reajustar-se, momentaneamente, à vibração superior. Esse auxilio; esse recurso
ou socorro divino, é menos necessário ao cidadão marciano porque ele, vivendo
obediente à Lei Divina, pode, relativamente, prescindir da advertência do
"orai e vigiai para não cairdes em tentação".
O
Ideal Superior, constantemente vivido, opera na intimidade do espírito
marciano, sustentando-o em nível angélico. O instinto agressivo e rude da forma
é vencido, implacavelmente, pelo estado
permanente e natural das orações vivas, concretizadas nos próprios atos da sua
vida!”
(Do
Livro “A Vida No Planeta Marte E Os Discos Voadores” Ramatís/Hercílio Maes –
Editora do Conhecimento)
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