Sabedoria Ramatis

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quarta-feira, 27 de março de 2013

Pagamento pelo benefício dos Espíritos e o fracasso dos médiuns – 7ª Parte










PERGUNTA - Parece-nos que nos médiuns umbandistas os assédios são ininterruptos, como se tivessem que estar sempre prontos para serem atacados pelos magos negros e suas organizações a qualquer momento. Isso é verdadeiro?


RAMATÍS - Por atuarem diretamente no Umbral Inferior, situação que se intensifica neste início de Terceiro Milênio, pela necessidade urgente de higienização da psicosfera terrícola, os revides, perseguições e assédios das Sombras são costumeiros. Sendo assim, fica a impressão de que os aparelhos umbandistas são costumeiramente atacados, situação que é verdadeira, o que não quer dizer que não haja proteção aos abnegados trabalhadores que se entregam à passividade mediúnica nos terreiros.
As características de trabalho dos médiuns da Umbanda exigem contínua cobertura vibratória das falanges protetoras do lado de cá. Os "confrontos" e "demandas" contra as organizações das trevas são costumeiras, já que a justiça divina se movimenta arduamente para as remoções de comunidades do além-túmulo cristalizadas no mal, nesta Nova Era. Por absoluta falta de canais mediúnicos em outras egrégoras espiritualistas na Terra - tristemente verificamos a diminuição e até a completa desativação de trabalhos desobsessivos e de manifestação, pela psicofonia, de espíritos sofredores - cada vez mais os espíritos benfeitores do Astral Superior utilizam os medianeiros da Umbanda e da Apometria. Para a Espiritualidade, entretanto, vossa nomenclatura pouco importa. Preocupamo-nos com a tarefa a ser realizada, assim como procedia o Cristo-Jesus na sua estada entre vós.



PERGUNTA - O que é um médium magista? Há características específicas de sua educação mediúnica que seja oportuno abordeis neste momento consciencial da coletividade humana?


RAMATÍS - Considerando que todos vós sois espíritos milenares, com pesada bagagem sendo transportada pelo trem das encarnações sucessivas, obviamente o ser com grande envolvimento na prática da magia negra em vidas passadas se vê comprometido com as energias telúricas do planeta, no campo do mediunismo assistencial. O dito médium magista tem seus chacras sensibilizados, como verdadeiros núcleos que vibram muito próximo das energias dos quatro elementos, do ar, da terra, do fogo e da água, e que têm suas contrapartes nos sítios vibracionais próprios da crosta terrestre, ou seja, nas cachoeiras, matas, mares, rios, campos, bosques. O seu tônus fluídico foi especialmente manipulado pelos técnicos do astral para que o seu conjunto físico-etérico de encarnado sirva de complexo condensador energético, que através do ectoplasma próprio abundante e peculiar, seja instrumento dos amigos espirituais que lhe darão cobertura. Eles o acompanharão como Guias e Protetores, potencializando a capacidade mediúnica do instrumento encarnado no amplo trabalho de caridade contra a magia negra e as organizações trevosas das zonas abissais da Terra.
Este tipo de médium, na sua grande maioria, tem enormes provações durante a sua encarnação. Os espíritos que o assistirão, auxiliando-o no reajustamento cármico, são seus companheiros ancestrais. Todos evoluem nessa ligadura vibratória que se forma entre aparelho mediúnico e entidades do Astral. Como esse médium lidará com a magia, ao contrário dos médiuns espíritas que atuam "meramente" numa faixa mental, terá que se recompor energeticamente com certa periodicidade, pelo risco de esgotamento do seu sistema nervoso e físico. Faz-se necessário o contato regular com as forças da Natureza, os banhos de ervas, as defumações, seguindo certos parâmetros em relação às influências astrológicas que presidem seu equilíbrio energético, de acordo com os Orixás que o regem. Isso é necessário para que consiga desfazer talismãs e amuletos que vibram etericamente no campo dos consulentes, desmanchar trabalhos de feitiçaria, bem como atender todas as solicitações de cura, de orientação e auxílio de ordem humana, tudo sendo realizado por meio dele próprio, médium, como condensador e instrumento dos Guias e Protetores, dentro dos rituais próprios da Umbanda.


Do Livro: “Jardim dos Orixás” Ramatís/Norberto Peixoto – Editora do Conhecimento

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