PERGUNTA
- Existem pessoas que se não pagarem para obter um beneficio dos espíritos, são
de opinião que nada conseguirão. Afirmam que trabalhos "fortes" são
pagos. Quais vossas considerações a respeito?
RAMATÍS
- O imediatismo dos homens leva-os a tudo obterem com o mínimo esforço.
Se não houvesse quem pagasse na crosta planetária, qual escambo em balcão que
tudo resolve, não existiria quem recebesse do lado de cá. Observai em vosso
orbe todas as guerras que já houve e verificareis que por detrás de motivos
religiosos e territoriais, sempre se escondeu o interesse do ganho, que se
acelera pela imposição da força.
Quando
vos referis a trabalhos "fortes", aqueles mais visíveis aos vossos
olhos, como arrumar namorada, afastar o colega do emprego para garantir a tão
almejada promoção, conseguir emprego, e toda sorte de satisfações do ego
inferior e do sensório, é certo que os "trabalhos" pagos pelas baixas
vibrações, que não consideram o merecimento cósmico e o livre-arbítrio de cada cidadão,
serão de valia para obtenção desses resultados mundanos, que aparecem
rapidamente.
Sobejam
do lado de cá legiões e legiões de "despachantes", verdadeiros
agentes de negócios ávidos para desembaraçar as "amarrações"
comezinhas dos pobres e frágeis encarnados. É a forma com que conseguem manter
suas cidadelas no astral inferior.
Através do pagamento, das vibrações de satisfação
daqueles que recebem a serventia de seus serviços, aliadas a toda sorte de
despachos e sacrifícios animais, é que alcançam o combustível do plano físico,
denso, para se fortalecerem nas suas organizações. Embora
essas ligações vibratórias, simbióticas, com os frios agentes de negócios das Sombras
façam aparecer rapidamente os resultados, estes não são perenes, havendo sempre
a necessidade de reforços e outros trabalhos, sob ameaça de "tudo
desandar". Ou seja, após o primeiro pagamento, vê-se o consulente
descuidado do esforço hercúleo da reforma íntima constrangido a cada vez pagar
com mais regularidade para que sua vida não se torne um "inferno astral".
Fica privado de manter em definitivo os benefícios, eis que aqueles que
oferecem a satisfação imediata sem maiores esforços, também podem a qualquer
momento tirá-la num "estalar de dedos", e implantar o caos, como se o
feitiço virasse contra o feiticeiro.
Do Livro: “Jardim dos Orixás” Ramatís/Norberto Peixoto –
Editora do Conhecimento
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