PERGUNTA
- Cremos que as ressonâncias de vidas passadas são fatores inconscientes que
predispõem aos assédios psíquicos entre encarnados fora do corpo físico. Quais
vossas considerações a respeito?
RAMATÍS -
Sem dúvida, as reverberações do inconsciente para o consciente existencial do espírito
influenciam seus automatismos de comportamento no corpo físico, e mais
intensamente fora dessa vestimenta grosseira. Um exemplo é o de um pai que
assedia a filha durante o sono para concretização de intercurso sexual, sendo
que em existência pregressa foram amantes, aflorando a atração do atual
progenitor, sem causa aparente, na adolescência da jovem.
Outro, o caso de mulher
que foi feiticeira vodu na América Central, e hoje é pobre negra da periferia
urbana, saindo à noite do corpo físico e assumindo a personalidade da poderosa
sacerdotisa de outrora, atacando seus inimigos encarnados do presente como se
fossem bonequinhos espetados com agulhas.
O
presente e o passado se misturam. A mente, liberta das grades retificativas do
corpo físico, se amotina, assumindo comportamento rebelde em corpo astral. No
atavismo que é próprio aos homens, podeis verificar que o ser é único,
atemporal. As reminiscências latejantes do passado, quando não amainadas pela
profunda mudança do espírito transformado moralmente pela conduta evangélica,
estabelecem fortes injunções que acabam se transformando em ações, no vasto território
do psiquismo, que derrubam as muralhas impostas no presente, buscando as
satisfações dos desejos irrefreados.
Do Livro: “Jardim dos Orixás” Ramatís/Norberto Peixoto –
Editora do Conhecimento
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