Sabedoria Ramatis

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terça-feira, 5 de março de 2013

"Ninguém vai ao Pai a não ser por mim" – VI Parte








PERGUNTA:  Por que Jesus é chamado o "Salvador" além de expor as leis do Cosmo através do Evangelho?


RAMATÍS: Jesus é considerado pela escolástica religiosa o "Salvador", porque até o momento de ele exaurir-se na cruz, o vosso orbe ainda vibrava sob a intensidade quase absoluta do signo da animalidade. Malgrado a tarefa superior (' anterior de outros instrutores, como Fo - Hi, Hermes, Buda, Krishna e outros, que expuseram as normas corretas do progresso espiritual, Jesus foi o sintetizador absoluto de todas as fórmulas salvacionistas, além do mais perfeito e fiel comunicador da Luz do Cristo Planetário à Terra. Após a desencarnação de Jesus, o orbe terráqueo vibrou ainda mais sensível à causa espiritual, porque através do seu holocausto transfundiu-se mais a luz crística da intimidade até a periferia do orbe, tornando as trevas menos densas.
O Divino Mestre abriu clareiras de luminosidade na face da Terra, enquanto plasmava o "Código Moral" da humanidade terrena através da, sua mensagem salvadora. Por isso, merece e corresponde perfeitamente ao cognome de "Salvador", porque do seu exemplo e do sacrifício de sua vida é que o homem terreno pode encetar a sua libertação da prisão educativa carnal.




PERGUNTA: Os terrícolas poderiam sentir algo da natureza vibratória do "seu" Cristo planetário?

RAMATÍS:  Os homens vivem embebidos na essência sublime do "seu" Cristo e o sentem em sua intimidade, quando em oração ou meditação na fuga da matéria para o reino do Espírito Imortal. As criaturas mais sensíveis, como os médiuns, iniciados, clarividentes, iogues e esoteristas disciplinados, seres habituados às meditações e auscultações psíquicas, às vezes, identificam essa "voz oculta", ou a tradicional "voz sem som", que lhes fala silenciosa e ternamente nas belezas edênicas após o desenlace do corpo carnal.
Mas o Cristo Planetário, em face de sua imensa energia, não poderia reduzir-se ao ponto de se ajustar à mediocridade da mente humana e à precariedade de um corpo carnal. Conforme já vo-lo dissemos, cada orbe tem o seu Logos ou Cristo planetário, seja Terra, Marte, Júpiter, Saturno ou Plutão, cujos arcanjos munificentes e planetários operam vinculados ao Arcanjo ou Logos Solar que, então, atua no centro de cada agrupamento de astros. Conforme a graduação espiritual da humanidade de cada orbe, dela também se irradia uma aura espiritual em sintonia e conjunção com o "seu" Cristo Planetário. Daí certa validez da astrologia, quando assinala a presença benéfica ou mesmo maléfica de certo astro no roteiro do céu, cuja boa ou má influência é fruto do campo espiritual sublime ou nocivo dos seus próprios habitantes. Aliás, quanto mais evoluída é a humanidade de um orbe, ela irradia melhor fluido, porque também é mais sensível à vibração sublime do seu próprio Arcanjo Planetário.
O demasiado apego à existência física, fruto de sensações inferiores, imanta as criaturas às formas e aos bens do mundo, e mais isoladas da vibração sutilíssima do seu Arcanjo. O cenário de um orbe físico é equivalente ao de uma escola, pois mesmo os reinos mineral, vegetal e animal significam tanto para os espíritos encarnados, quanto o lápis, livro, quadro-negro ou a borracha para os alunos de lima escola. Assim como o .aluno analfabeto não adquire o domínio sobre a linguagem escrita, caso despreze a escola e os seus objetos didáticos, nenhum espírito adquire consciência angélica e arquiangélica, caso também se recuse a aceitar as lições dos orbes físicos. Não há evolução exclusiva ou somente no mundo interno do espírito, mas qualquer centelha, emanada do seio de Deus, só consegue despertar a noção de existir após o seu psiquismo efetuar o curso total através dos reinos mineral, vegetal, animal e hominal, em ação positiva na superfície dos orbes cada vez mais adequados à sua graduação sideral. Todo homem é um deusinho em potencial, possuindo em si mesmo a miniatura do poder, amor e da sabedoria do seu Criador. O iniciado é o que procura o Cristo e o iluminado é o que achou o Cristo.




Do livro: “O Evangelho À Luz Do Cosmo” Ramatís/Hercílio Maes – Editora do Conhecimento.

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