Sabedoria Ramatis

Sabedoria Ramatis

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

A responsabilidade e os riscos da mediunidade – IV







PERGUNTA:  É sensato a criatura ser médium e desistir de exercer a mediunidade pela insuficiência de suas condições físicas, em ativas, financeiras e até morais?


RAMATÍS: Tais médiuns demonstram que não estão cônscios de sua responsabilidade espiritual. Em verdade, eles nascem comprometidos para um serviço excepcional a favor do próximo, além de sua própria redenção e isso é escolha feita livremente antes deles ingressarem na carne. Imprudentemente, muitos esquecem esse compromisso severo e entregam-se a todos os caprichos e vícios próprios do homem comum.. Deste modo, atravessam a existência terrena na figura do caçador de emoções e aventuras censuráveis, enquanto subestimam a mediunidade que lhes pesa à conta de um fardo insuportável.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

A responsabilidade e os riscos da mediunidade – III






PERGUNTA: O excesso de trabalho mediúnico prejudica o médium?


RAMATÍS: A fadiga sem dúvida resulta de um labor prolongado e varia de indivíduo para indivíduo, conforme a maior ou menor capacidade física de sua resistência. Aliás, o próprio pensamento, para se manifestar a contento, depende do consumo de certas energias que o ajudam a atingir o cérebro material. Assim, o médium, mesmo nos seus momentos de pura inspiração consome certa quantidade de energias neurocerebrais, porque a mais sutil mensagem inspirada pelos espíritos exige uma série de operações intermediárias algo fatigantes e fim de atingir a consciência física e depois manifestar-se na forma de palavra falada ou escrita.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

A responsabilidade e os riscos da mediunidade – II









PERGUNTA: O médium é um missionário?


RAMATÍS: Ele não é um missionário, na acepção exata da palavra. Salvo raras exceções, o médium é um espírito devedor comprometido com o seu passado. Assim, a sua faculdade mediúnica é um ensejo de reabilitação concedido pelo Alto, no sentido de acelerar a sua evolução espiritual. Portanto, além de se dar cumprimento aos deveres inerentes à dita faculdade, terá de enfrentar também as contingências que a vida impõe a todos, pois os problemas que lhe dizem respeito só podem ser solucionados e vencidos mediante a luta e não pela indiferença ou preguiça, nem pela ajuda dos seus guias, pois estes somente ajudam os seus pupilos quando eles fazem jus pelo esforço próprio.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

A responsabilidade e os riscos da mediunidade - I








PERGUNTA:  O médium pode ser considerado uma criatura anormal?


RAMATÍS: Anormal não é propriamente o termo, mas trata-se de um indivíduo incomum. É criatura inquieta, receptiva e algo aflita, que vive, por antecipação, certos acontecimentos. Sua hipersensibilidade perispiritual atua com veemência na fisiologia do sistema nervoso e endocrínico. Alguns são pacatos e sem qualquer característica excepcional, mas isso resulta de que a sua mediunidade é menos sensível no campo psíquico. Estão neste caso os médiuns sonâmbulos ou de efeitos físicos, cuja mediunidade é de caráter fenomênico, só identificada durante o transe.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

O NÚMERO 666 NA PROFECIA APOCALÍPTICA – PARTE FINAL






PERGUNTA: Pressupomos que o número 666 ainda há de identificar novos acontecimentos no decorrer deste século, de vez que a profecia apocalíptica deve cumprir-se nestes últimos anos. Não é verdade?


RAMATÍS: À medida que decorre o século atual, vem crescendo a atmosfera provocadora da vibração global degradante, que o número 666 identifica em grafia humana. Reparai que as paixões recrudescem e se multiplicam dia a dia, sob um misterioso impulso de dentro para fora; há um como que detonador invisível, que baixa as vibrações costumeiras e subjuga os invigilantes e os anticrísticos, agrupando-os num estado muito aproximado do homem das cavernas.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Umbanda - Sua face







1. A Umbanda crê num Ser Supremo, o Deus único criador de todas as religiões monoteístas. Os Sete Orixás são emanações da Divindade, como todos os seres criados.

2. O propósito maior dos seres criados é a Evolução, o progresso rumo à Luz Divina. Isso se dá através das vidas sucessivas - a Lei da Reencarnação, o caminho do aperfeiçoamento.

3. Existe uma Lei de Justiça universal, que determina a cada um, colher o fruto de suas ações, que é conhecida como Lei do Carma.

4. A Umbanda se rege pela Lei da Fraternidade Universal: todos os seres são irmãos por terem a mesma origem, e a cada um devemos fazer o que gostaríamos que a nós fosse feito.

5. A Umbanda possui uma identidade própria, e não se confunde com outras religiões ou cultos, embora a todos respeite fraternalmente, partilhando alguns princípios com muitos deles (1).

6. A Umbanda está a serviço da Lei Divina, e só visa ao Bem. Qualquer ação que não respeite o livre-arbítrio das criaturas, que implique em malefício ou prejuízo de alguém, ou se utilize de magia negativa, não é Umbanda.

7. A Umbanda não realiza em qualquer hipótese o sacrifício ritualístico de animais, nem utiliza quaisquer elementos destes em ritos, oferendas ou trabalhos.

8. A Umbanda não preconiza a colocação de despachos ou oferendas em esquinas urbanas, e sua reverência às Forças da Natureza implica em preservação e respeito a todos os ambientes
naturais da Terra.

9. Todo o serviço da Umbanda é de caridade, jamais cobrando ou aceitando retribuição de qualquer espécie por atendimentos, consultas ou trabalhos. Quem cobra por serviço espiritual não é umbandista.

Um espírito amigo.



Retirado do livro “Jardim Dos Orixás” Ramatís/Norberto Peixoto – Editora do Conhecimento.

O NÚMERO 666 NA PROFECIA APOCALÍPTICA – V





PERGUNTA: Dissestes há pouco que se procurássemos com atenção chegaríamos a encontrar instrutores ou líderes religiosos cujos nomes se ajustam perfeitamente ao número 666. Ser-vos-ia possível citar ao menos um nome respeitado ou santificado, que se enquadrasse no número em questão?


RAMATÍS:  Basta fazerdes com o nome do iluminado Krishna, esse grande Instrutor hindu, um dos mais consagrados líderes crísticos, o mesmo que já fizestes com o nome de Hitler, e encontrareis também o tão discutido número 666 (*). 
Lembrai-vos, depois da vida magnificente e messiânica de Krishna, e terminareis compreendendo que o número 666 não pode ser ajustado a um só homem ou a uma instituição isolada, mas à própria humanidade desregrada.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

O NÚMERO 666 NA PROFECIA APOCALÍPTICA – lV






PERGUNTA: Hitler não merecia, porventura, que o número 666 se ajustasse ao seu nome como um identificador de suas qualidades despóticas?


RAMATÍS: Hitler foi uma cópia moderna de outros líderes guerreiros do vosso mundo, como sejam Aníbal, Átila, Alexandre, César, Tito, Saladino, Gengis Khan, Napoleâo, o Kaiser e muitos outros que foram mais ou menos inescrupulosos. Esses homens são produtos do clima psicológico do vosso mundo, que é alimentado pela própria humanidade a se digladiar pelo interesse nos proventos decorrentes dos conflitos humanos. Se os demais homens houvessem revelado, também, propensão para o crime, o desregramento e o ódio racial, Hitler não passaria de um infrator comum das leis, punível pelo próprio Código Penal do seu país.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

O NÚMERO 666 NA PROFECIA APOCALÍPTICA – lll





PERGUNTA: Entretanto, a maioria dos exegetas estudiosos do assunto afirma que o Anticristo é um homem, mas diabólico, e que por isso o seu nome terá de se ajustar ao número 666, identificador da sua pessoa. Que nos dizeis?


RAMATÍS:  O número 666 não se refere a um só homem, embora a vossa humanidade tenha feito inteligentes adaptações e cálculos que o ajustam a vários caudilhos, ditadores e reformistas de destaque.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

O NÚMERO 666 NA PROFECIA APOCALÍPTICA – ll






PERGUNTA: — Que quer dizer a expressão de João Evangelista "Quem tem inteligência calcule o número da Besta, porque é número de homem"?

RAMATÍS: — Ele assim se expressa porque a relação principal do número 666 é para com o homem e não para com a Natureza. Quem revelará o sinal da Besta será o próprio homem; mas é necessário que não identifiqueis com esse número o homem-unidade, porém o gênero-homem, ou seja a humanidade. Trata-se do desregramento psíquico geral, nas criaturas reencarnadas, que é denunciado pelo número 666, correspondente à vibração que se ajusta perfeitamente a esse estado de coisas.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

O NÚMERO 666 NA PROFECIA APOCALÍPTICA - l




PERGUNTA: Quais as vossas considerações sobre o número 666, que João Evangelista afirma ser o número da "Besta"?

RAMATÍS: Sempre vos fazemos sentir que os profetas são visionários desprendidos do tempo e propensos ao exagero da realidade. Eles superexcitam-se pelas próprias visões e sofrem imensas dificuldades para enquadrá-las no cenário objetivo do mundo das formas. João Evangelista foi também um profeta altiloqüente, e podereis identificar-lhe o tom épico na poesia dos seus relatos. Extirpando-lhe os detalhes demasiadamente fantasistas, há no Apocalipse de João significativo conteúdo lógico e sensato.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

A "prova" da obsessão – Parte final






PERGUNTA: No caso do filho doente ou da filha obsidiada que, depois de curados miraculosamente pelo Espiritismo, convertem a família descrente, não poderá tratar se de espíritos bons, que aceitam o sofrimento sacrificial com o intuito magnânimo de ajudar os seus afetos encarnados para mais breve ascensão espiritual?


RAMATÍS: Já vos dissemos que, mesmo no Espaço, não há regra sem exceção, pois Jesus, espírito excelso e justo, não hesitou em mergulhar nas sombras do vosso mundo, para salvar os homens ignorantes de sua realidade espiritual.

domingo, 9 de setembro de 2012

A "prova" da obsessão – lll Parte



PERGUNTA: Então poderíamos supor que, muitas vezes, são os próprios mestres e líderes de filosofias ou doutrinas perturbadoras que depois devem imolar-se em futuras existências físicas, para despertar os seus próprios discípulos ou seguidores iludidos no passado?


RAMATÍS: Sem dúvida; aqueles que hipnotizaram algumas almas para o culto de suas doutrinas subversivas, aniquilantes, negativistas ou fesceninas renascem posteriormente com a obrigação de se tomarem os "alvos"principais e responsáveis pela reforma e recuperação espiritual dos seus antigos seguidores, ainda confusos na senda da espiritualidade.

sábado, 8 de setembro de 2012

A "prova" da obsessão – ll Parte






PERGUNTA: Como poderíamos avaliar a natureza dos delitos desses espíritos que renascem na Terra com essa `probabilidade" de sofrer a prova da obsessão, porque no passado semearam a perturbação mental, praticaram o suicídio ou se entregaram à prática do mal?

RAMATÍS:  É evidente que a revolta, o ateísmo, a sensualidade ou o pessimismo são bastante estimulados nas criaturas pelos maus escritores, oradores subversivos e líderes intelectuais maquiavélicos que, influenciados pelo existencialismo apocalíptico da época, usam de sua inteligência e agudeza mental para cavar fundo na alma dos seus leitores e admiradores invigilantes.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

A "prova" da obsessão – l Parte






PERGUNTA: Podeis nos explicar melhor o caso de espíritos que devem reencarnar com o destino fatalista de ser obsidiados, a fim de despertarem os membros de sua família para os postulados da vida e que depois são curados pelo Espiritismo? Estranhamos essa condição de a criatura ser fatalmente vítima da obsessão, quando temos aprendido que ninguém renasce na Terra com a determinação de sofrer qualquer castigo ou penalidade propositadamente, sob a imposição dos espíritos superiores.



RAMATÍS:  Os Mentores Espirituais nunca determinam que certos espíritos devam reencarnar-se sob o estigma implacável de serem obsidiados, vítimas de homicídios ou de acidentes fatais, o que seria uma punição deliberada e incompatível com a Bondade do Criador.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Todas as criaturas são médiuns? – Parte final






PERGUNTA: Considerando-se, ainda, que todos nós somos médiuns, diferindo somente quanto à maior ou menor sensibilidade na escala mediúnica, como é possível destacar aqueles que precisam desenvolver-se sob a técnica espírita?


RAMATÍS: Os homens que já manifestam sua faculdade mediúnica de modo ostensivo, nos quais se percebe a ocorrência de um "fenômeno incomum", ou algo estranho que lhes domina a mente, a vontade, ou produz a perturbação psíquica, são criaturas necessitadas de um desenvolvimento mediúnico disciplinado e sob o controle de pessoas mais experimentadas.

domingo, 2 de setembro de 2012

Todas as criaturas são médiuns? – Vlll Parte





PERGUNTA: Se não há necessidade de o homem ser médium para ser espírita ou então ser espírita para ser médium, não podíamos considerar que todas as doutrinas espiritualistas que provavelmente também sofrem a influência dos desencarnados, não passam de outros tantos movimentos semelhantes ao Espiritismo?


RAMATÍS: De início, é conveniente distinguir-se o que é Espiritismo e o que significa Mediunismo. Espiritismo é doutrina disciplinada por um conjunto de leis, princípios e regras, que tanto orientam as relações entre os espíritos encarnados e os desencarnados, como também promove a renovação filosófica e moral dos seus adeptos. No entanto, a faculdade mediúnica pode existir independentemente de a criatura ser espírita ou mesmo indiferente aos fenômenos mediúnicos.

sábado, 1 de setembro de 2012

Todas as criaturas são médiuns? – Vll Parte





PERGUNTA:  Embora concordando em que todos os homens são espíritos encarnados e conseqüentemente médiuns potencialmente inatos, perguntamos por que, então, só a doutrina espírita apregoa tal condição humana quando os demais credos religiosos e instituições espiritualistas silenciam a esse respeito?


RAMATIS:  Não é preciso que o homem seja espírita para só então ser considerado médium; o importante é que ele seja bom e digno a fim de cercar-se de boas influências e atrair os bons espíritos. O Catolicismo e o Protestantismo não admitem a mediunidade com a denominação específica que lhe dá o Espiritismo, mas consideram-na uma "graça" extemporânea que Deus só concede às almas santificadas. No entanto, a interpretação diferente ou a denominação do fenômeno mediúnico não lhe muda o caráter só porque se revela noutro ambiente espiritualista ou ocorre num seio religioso adverso aos postulados espíritas.
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