PERGUNTA:
- E os ajustamentos de sintonia vibratória entre médium e desencarnado? Esses
recursos não eliminam os "desacoplamentos"?
RAMATÍS:
- Os ajustamentos de sintonia vibratória com o médium
não se dão só com desencarnados. Pode ocorrer com um encarnado desdobrado que,
por algum motivo curativo, é trazido ao grupo, ou com o ambiente astral onde se
encontram deslocados, tanto o médium como espíritos desencarnados ou
encarnados. Essas situações se dão quando a percepção não está clara, com
interferências, levando o aparelho mediúnico até uma sintonia vibratória
límpida, necessariamente não havendo desacoplamento dos corpos inferiores, do etérico
e do astral, pois a recepção sintônica pode estar se dando em corpo mental.
Deveis
compreender que tudo no Cosmo é frequência, e que cada um de vós tem um tônus
vibratório próprio, específico, único e intransferível, desde que não há
nenhuma individualidade igual a outra no Universo, como se fosse impressão
digital impressa em uma carteira de identidade cósmica.
Nesses
casos, as contagens de pulsos magnéticos, diminuindo ou aumentando a freqüência
da recepção do medianeiro, fazem com que varie a sua faixa de sintonia, como se
fosse um rádio com botão que se girasse em busca da estação transmissora que se
quer escutar, até se obter perfeito ajuste entre a estação transmissora de
ondas e o receptor. Considerai que a elasticidade mediúnica exigida para tais
intercâmbios é enorme, pois os agentes receptores dos movimentos ondulatórios emitidos
do Além devem ser ajustados a um determinado comprimento de onda que encontre
ressonância harmônica com a estação transmissora. Há um tremendo rebaixamento
vibratório quando atendidas entidades de baixíssimas condições: sofredoras,
escravizadas, dementes e cristalizadas em situações traumáticas e torturantes
do passado. Ocorre que quando há o desligamento desse irmão do campo fluídico
energético do médium que lhe "deu" passividade, deve o medianeiro ser
elevado à sua frequência original o mais rápido possível, sob pena de ficar
desacoplado nos corpos inferiores pela forte indução magnética, densa,
negativa, do agente sofredor socorrido, sentindo-lhe todas as sensações deletérias
e perturbadoras.
Os
médiuns "entrarão" em todas as situações possíveis que se
apresentarem nos trabalhos socorristas e assistenciais, sendo que o bom obreiro
da caridade não olha a trilha a sua frente. Muitos trabalhadores das lides
mediúnicas refutam ardentemente contatos com fluidos mais enfermiços, querendo
preservar suas vibrações, pois em experiências anteriores foram mal conduzidos
por alguns dirigentes que entendem que os medianeiros devem se libertar
sozinhos de tais repercussões vibratórias, ou consideram dever dos espíritos
benfeitores tudo fazer, situações que os deixaram em estado de exaustão e
enfraquecimento geral, marcando-lhes no psiquismo que espírito denso deve ser
atendido pelos mentores. Isso demonstra uma condução inadequada dos trabalhos,
pois se assim fosse dispensar-se-iam os médiuns e a caridade perderia o
sentido, se fosse só de experiências balsamizantes, de benfeitores nimbados de
luz amarela e violeta, de poesia e mensagens doutrinárias de apelo evangélico.
Para tanto, bastariam as palestras e encontros psicográficos de orientação
geral.
Certo
está que os mentores, caboclos, pretos velhos e exus, quando "incorporam"
em seus aparelhos, "limpam-nos" quais eficazes exaustores,
ajustando-lhes os chacras, e desimantando placas, agregados enfermiços, fluidos
destrutivos, miasmas pegajosos e formaspensamentos viscosas. De toda sorte, a
contagem de pulsos magnéticos com leve estalar de dedos mostra-se eficaz
instrumento de apoio mental para os ajustamentos vibratórios e ligações fluídicas
diversas, quando conduzi da habilmente por diretor capaz, e o grupo mediúnico estiver
apto e aberto a ser conduzido dessa maneira, o que nos facilita mantermos a
harmonia sem ressonâncias e repercussões vibratórias, que somatizadas aos
finais dos trabalhos, mostrar-se-iam extremamente opressivas a vós.
PERGUNTA:
- Os médiuns treinados no desdobramentos apométrico, que se deslocam no Plano
Astral com certa facilidade, não se tornam excessivamente anímicos?
RAMATÍS: "Exploramos" vossas potencialidades da alma,
milenar e lapidada pelo ferramenteiro da imortalidade, durante muitas
reencarnações. Paradoxalmente, muitos que combatem a maior participação anímica
dos grupos de Apometria, as viagens astrais e as projeções da consciência,
salutares atitudes ativas no Plano Astral, comparadas à sonolência e à preguiça
mental dos passivos que se fecham no já sabido e esperam que os mentores sempre
façam tudo, quais eternas muletas, na maioria das vezes se veem suplantados
mediunicamente quando em comparação com o discernimento anímico conquistado
pelos médiuns experimentados nos desdobramentos apométricos, dos viajores
astrais e dos projetores da consciência.
A
burla, a mistificação, o engodo, são mais comuns em espíritos desencarnados, pseudo-sábios
que sobejam do "lado de cá", do que em encarnados de grande
sensibilidade de alma. Os que desprezam o animismo são mais aptos a serem
enganados por entidades mistificadoras de grande conhecimento, como se estivessem
entronizados em reino do mediunismo que perdeu o contato com os vassalos das funções
psíquicas e dos estados alterados de consciência do ser humano.
Confundis
anímico com mistificação. A sinceridade de propósito, o amor e a humildade com
que os sensitivos se doam é que determinam os relatos verídicos daquilo que
presenciam, sentem e percebem no Plano Astral, estando acima de vossos
preconceitos. As capacidades anímicas de todos vós são valiosas ferramentas de
que dispomos.
Do livro: “Evolução No Planeta Azul” Ramatís e Vovó
Maria Conga/ Norberto Peixoto – Editora do Conhecimento.
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