Sabedoria Ramatis

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sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

TÉCNICA APOMÉTRICA – V



PERGUNTA: - E os ajustamentos de sintonia vibratória entre médium e desencarnado? Esses recursos não eliminam os "desacoplamentos"?

RAMATÍS: - Os ajustamentos de sintonia vibratória com o médium não se dão só com desencarnados. Pode ocorrer com um encarnado desdobrado que, por algum motivo curativo, é trazido ao grupo, ou com o ambiente astral onde se encontram deslocados, tanto o médium como espíritos desencarnados ou encarnados. Essas situações se dão quando a percepção não está clara, com interferências, levando o aparelho mediúnico até uma sintonia vibratória límpida, necessariamente não havendo desacoplamento dos corpos inferiores, do etérico e do astral, pois a recepção sintônica pode estar se dando em corpo mental.
Deveis compreender que tudo no Cosmo é frequência, e que cada um de vós tem um tônus vibratório próprio, específico, único e intransferível, desde que não há nenhuma individualidade igual a outra no Universo, como se fosse impressão digital impressa em uma carteira de identidade cósmica.
Nesses casos, as contagens de pulsos magnéticos, diminuindo ou aumentando a freqüência da recepção do medianeiro, fazem com que varie a sua faixa de sintonia, como se fosse um rádio com botão que se girasse em busca da estação transmissora que se quer escutar, até se obter perfeito ajuste entre a estação transmissora de ondas e o receptor. Considerai que a elasticidade mediúnica exigida para tais intercâmbios é enorme, pois os agentes receptores dos movimentos ondulatórios emitidos do Além devem ser ajustados a um determinado comprimento de onda que encontre ressonância harmônica com a estação transmissora. Há um tremendo rebaixamento vibratório quando atendidas entidades de baixíssimas condições: sofredoras, escravizadas, dementes e cristalizadas em situações traumáticas e torturantes do passado. Ocorre que quando há o desligamento desse irmão do campo fluídico energético do médium que lhe "deu" passividade, deve o medianeiro ser elevado à sua frequência original o mais rápido possível, sob pena de ficar desacoplado nos corpos inferiores pela forte indução magnética, densa, negativa, do agente sofredor socorrido, sentindo-lhe todas as sensações deletérias e perturbadoras.
Os médiuns "entrarão" em todas as situações possíveis que se apresentarem nos trabalhos socorristas e assistenciais, sendo que o bom obreiro da caridade não olha a trilha a sua frente. Muitos trabalhadores das lides mediúnicas refutam ardentemente contatos com fluidos mais enfermiços, querendo preservar suas vibrações, pois em experiências anteriores foram mal conduzidos por alguns dirigentes que entendem que os medianeiros devem se libertar sozinhos de tais repercussões vibratórias, ou consideram dever dos espíritos benfeitores tudo fazer, situações que os deixaram em estado de exaustão e enfraquecimento geral, marcando-lhes no psiquismo que espírito denso deve ser atendido pelos mentores. Isso demonstra uma condução inadequada dos trabalhos, pois se assim fosse dispensar-se-iam os médiuns e a caridade perderia o sentido, se fosse só de experiências balsamizantes, de benfeitores nimbados de luz amarela e violeta, de poesia e mensagens doutrinárias de apelo evangélico. Para tanto, bastariam as palestras e encontros psicográficos de orientação geral.
Certo está que os mentores, caboclos, pretos velhos e exus, quando "incorporam" em seus aparelhos, "limpam-nos" quais eficazes exaustores, ajustando-lhes os chacras, e desimantando placas, agregados enfermiços, fluidos destrutivos, miasmas pegajosos e formaspensamentos viscosas. De toda sorte, a contagem de pulsos magnéticos com leve estalar de dedos mostra-se eficaz instrumento de apoio mental para os ajustamentos vibratórios e ligações fluídicas diversas, quando conduzi da habilmente por diretor capaz, e o grupo mediúnico estiver apto e aberto a ser conduzido dessa maneira, o que nos facilita mantermos a harmonia sem ressonâncias e repercussões vibratórias, que somatizadas aos finais dos trabalhos, mostrar-se-iam extremamente opressivas a vós.

PERGUNTA: - Os médiuns treinados no desdobramentos apométrico, que se deslocam no Plano Astral com certa facilidade, não se tornam excessivamente anímicos?
RAMATÍS: "Exploramos" vossas potencialidades da alma, milenar e lapidada pelo ferramenteiro da imortalidade, durante muitas reencarnações. Paradoxalmente, muitos que combatem a maior participação anímica dos grupos de Apometria, as viagens astrais e as projeções da consciência, salutares atitudes ativas no Plano Astral, comparadas à sonolência e à preguiça mental dos passivos que se fecham no já sabido e esperam que os mentores sempre façam tudo, quais eternas muletas, na maioria das vezes se veem suplantados mediunicamente quando em comparação com o discernimento anímico conquistado pelos médiuns experimentados nos desdobramentos apométricos, dos viajores astrais e dos projetores da consciência.
A burla, a mistificação, o engodo, são mais comuns em espíritos desencarnados, pseudo-sábios que sobejam do "lado de cá", do que em encarnados de grande sensibilidade de alma. Os que desprezam o animismo são mais aptos a serem enganados por entidades mistificadoras de grande conhecimento, como se estivessem entronizados em reino do mediunismo que perdeu o contato com os vassalos das funções psíquicas e dos estados alterados de consciência do ser humano.
Confundis anímico com mistificação. A sinceridade de propósito, o amor e a humildade com que os sensitivos se doam é que determinam os relatos verídicos daquilo que presenciam, sentem e percebem no Plano Astral, estando acima de vossos preconceitos. As capacidades anímicas de todos vós são valiosas ferramentas de que dispomos.

Do livro: “Evolução No Planeta Azul” Ramatís e Vovó Maria Conga/ Norberto Peixoto – Editora do Conhecimento.

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