Pergunta: Embora concordando convosco, lembramos que certos fumantes inveterados têm
gozado de excelente saúde e até desencarnado centenários!
Ramatís: A diminuta percentagem de tabagistas que têm sobrevivido sem
sofrer os efeitos tóxicos do fumo não basta para recomendar o vício que
prejudica ou até liquida os homens de uma descendência biológica mais débil.
Aliás, é bem maior a percentagem das criaturas
vulneráveis à nicotina, como cardíacos congênitos, asmáticos, hipocondríacos, ulcerosos,
dispépticos, portadores de má circulação, fragilidade capilar, insuficiência
gástrica e outros sintomas mórbidos e que o uso do fumo ainda lhes apressa a
marcha para o túmulo.
Autópsias
recentes e estatísticas médicas provam que o tabagismo, para muitos homens, é
um verdadeiro "suicídio a prestação"!
Pergunta: Há informes científicos de que o organismo humano mobiliza defesas
suficientes para neutralizar os efeitos nocivos do fumo! Que dizeis?
Ramatís: Não há dúvida; o corpo físico jamais cede em sua defesa enquanto possui
energias e capacidade para neutralizar quaisquer imprudências ofensivas à sua natureza.
Mas é insensato que o homem abuse e agrave esse inato poder de resistência do organismo
físico, na imprudência e insensatez de inalar venenos tão destruidores como o fumo
e o álcool.
Os
viciados no tabaco deveriam meditar profundamente quanto aos desesperados esforços
e dispendiosas energias que o organismo físico mobiliza para sobreviver contra
o envenenamento do primeiro cigarro! O fumante neófito, quando tenta sorver o
primeiro cigarro, é acometido de suores gelados e vômitos incoercíveis;
baixa-lhe a temperatura e o sistema endocrínico destrambelha-se na produção de
hormônios defensivos; o esôfago excitasse, enquanto o fígado atropela-se, o
tecido gástrico intoxica-se, afrouxa-se o piloro e surge até o fluxo
disentérico. Há casos mais graves, em que o candidato ao tabagismo precisa ser socorrido
pelo médico, pois desmaia, atinge o coma nicotínico ou sofre de cegueira
acidental.
Porém,
não se atemoriza, nem se resguarda, malgrado o primeiro choque fisiológico
aflitivo e atroz. Imitando verdadeiro idiota, ele tenta novamente a mesma
aventura mórbida e, de sofrimento em sofrimento, termina por adaptar-se ao
condicionamento do fumo intoxicante, até
converter-se na excêntrica e ridícula figura de uma "chaminé
ambulante"! Enquanto 50 miligramas de nicotina podem matar um fumante
calouro, o tabagista viciado suporta até 120 miligramas sem conseqüência mortal,
graças à sua teimosia e obstinação em ajustar-se à incineração da erva tóxica.
Mas o sucesso vicioso não se deve a uma defensiva natural, porém ao organismo
que estabelece novos processos químicos e mobiliza energias específicas,
furtadas de outros setores orgânicos, para a sua sobrevivência. Após a viciação
tabagista, o corpo carnal também fica mais vulnerável aos ataques tóxicos das
doenças mais comuns, inclusive quanto à contaminação da área respiratória. Sem dúvida,
ante essa defensiva incomum, então é possível que o fumante, de vigorosa
estirpe ancestral biológica, possa viver até 100 anos algo sadio; no entanto,
os menos favorecidos apressam a sua viagem para o túmulo!
Do
livro: “A vida Humana E O Espírito Imortal” Ramatís/Hercílio Maes – Editora do
Conhecimento.
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