Sabedoria Ramatis

Sabedoria Ramatis

domingo, 29 de dezembro de 2013

"Corpo fechado"



AS INFLUÊNCIAS ASTROLÓGICAS- 2ª Parte





PERGUNTA:  Ser-vos-ia possível citar-nos qualquer fato, próximo de nossos dias, com que se pudesse comprovar a existência de uma influência astrológica em algum acontecimento científico, económico ou social, em nosso mundo?

RAMATÍS: Embora a astrologia não seja levada a sério, pelo academismo do vosso mundo, inúmeras descobertas e acontecimentos, tanto nas esferas científicas e econômicas quanto no terreno social, provocando excitações bélicas na coletividade, podem ser influenciados pelos astros. Quando de sua regência vigorosa no século XIX, Saturno — considerado astrologicamente um planeta que favorece as ciências positivas — influiu para um extraordinário recrudescimento de conquistas no campo da Química e da Mecânica, quando se desenvolveram acentuadamente os mercados de produtos químicos, de instrumentos agrários e de maquinaria, de toda espécie. É certo que, posteriormente, continuaram a progredir e aumentar tais mercados, embora Saturno se tivesse afastado em sua influência astrológica. No entanto, é indiscutível que em sua ascendência astrológica sobre o vosso orbe é que ocorreu o grande desenvolvimento das ciências que ele protege e desenvolve. Os astrólogos criteriosos, que quiserem dar-se a um pouco de trabalho, poderão provar-vos que as pesquisas e os êxitos no campo atômico, com a utilização do urânio e da composição do plutônio, realizaram-se justamente na época de influência dos Planetas Urano e Plutão, mesmo que por “coincidência”...

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

O Semeador - I

(Mateus, 13:1-23; Marcos, 4:1-20 e Lucas, 8:4-15)

PERGUNTA: - Quais são as características mais elucidativas da parábola do Semeador, tão comoventemente expressa por Jesus no seu inolvidável "Sermão da Montanha"?
RAMATÍS: - Todas as figuras e minúcias expostas por Jesus em suas parábolas devem ser examinadas sob carinhosa atenção, porque são mensagens definindo os diversos aspectos e estados de espírito do homem, absolutamente relacionadas com o "reino de Deus". Na parábola do "Semeador", desde o início deve-se vislumbrar os dois elementos fundamentais e de grande significação espiritual em sua enunciação verbal. Primeiramente, distinguir-se o Semeador como símbolo do homem pacífico, que lavra, semeia e produz, em vez de destruir ou prejudicar, como é o lavrador laborioso. Mas além da presença do Semeador em sua atividade criativa e útil à coletividade, Jesus também destacou o campo ou o terreno, isto é, o local de atuação; enfim, a base onde opera o lavrador. Assim, o Semeador configura em tal exemplo o tarefeiro do Senhor, que semeia a palavra redentora e distribui o ensinamento libertador do mundo ilusório da matéria; o campo simboliza a própria humanidade, com os vários tipos de espíritos, os bons, podendo lembrar o terreno fértil, e os maus, o terreno pedregoso, e os desatentos, a figura da semente que é comida pelos pássaros do esquecimento. Nessa parábola, o Mestre Nazareno não valoriza nenhum guerreiro revestido de armadura ou municiado com armas destruidoras, que possa tingir de sangue a relva delicada das campinas ou pilhar os bens do próximo; nem destaca o político do mundo que mistifica na semeadura demagógica, visando ao seu exclusivo bem. Mas é o lavrador escolhido por símbolo do Semeador, que lança a semente do Evangelho no campo das mentes humanas, aguardando pacientemente as messes a frutificar no amor e na tolerância pela ignorância do seu próximo.

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Qual era o aspecto físico do menino Jesus?







Era um menino encantador, de olhos claros, doces e aveludados, como duas jóias preciosas e de um azul-esverdeado encastoadas na fisionomia adornada pela beleza de Maria e cunhada pela energia de José! Vestia pobremente, como os demais meninos dos subúrbios de Nazaré, onde proliferavam as tendas de trabalho dos homens de ofício e as lavanderias do mulheril assalariado.
O menino Jesus tinha os cabelos de um louro-ruivo, quase fogo, que emitiam fulgores e chispas à luz do Sol; eram soltos, com leves cachos nas pontas e flutuavam ao vento. Quando ele corria ladeira abaixo perseguido pelos cabritos, cães e aves, seus cabelos então pareciam chamas vivas esvoaçando em torno de sua cabeça angélica! A roupa íntima era de pano inferior, que depois ele cobria com uma camisola de algodão, de cor sépia ou salmão. Só nos dias festivos ou de culto religioso ele envergava a veste domingueira de um branco imaculado, sendo-lhe permitido usar o cordão de neófito da Sinagoga.
Sobre os ombros, nas manhãs mais frias, Maria punha-lhe o manto azul-marinho, de lã pura, tecida cm Jerusalém que fora delicado presente de Lia, uma de suas mais queridas amigas de infância.

sábado, 21 de dezembro de 2013

ELUCIDAÇÕES DE RAMATÍS SOBRE O NASCIMENTO DE JESUS.



PERGUNTA: O nascimento de Jesus foi um acontecimento cercado por fenômenos incomuns e surpreendentes para sua cidade, ou só os perceberam Maria, José e os demais familiares?



RAMATíS: O nascimento de Jesus aconteceu sem quaisquer anomalias ou milagres de natureza ostensiva, tudo ocorrendo num ambiente de pobreza franciscana, assim como era o lar de Sara, velha tia de Maria, para o qual José levara a esposa a fim de ser assistida e protegida na hora da délivrance. Conforme já dissemos, Maria era uma jovem delicada, envolta por estranhas ansiedades e exaurindo-se facilmente durante o período gestativo; e isto requeria cuidados e atenções por parte do seu esposo.

A casa onde se haviam hospedado era paupérrima e dividida em dois aposentos; num deles amontoavam-se os móveis e os objetos de uso da família; no outro, além de servir de depósito, misturavam-se cabras, aves e carneiros. Das vigas pendiam ganchos com cereais, arreios, peles de animais e o peixe secava à altura do forro, onde a luz do sol penetrava por um retângulo. Sara e Elcana, tios de Maria, durante a noite estendiam um cobertor sobre a esteira e ali dormiam tranqüilamente, sob o clima saudável e seco, pois nada lhes pesava na consciência de criaturas simples e honestas.

JESUS FOI CONCEBIDO POR "OBRA E GRAÇA DO ESPÍRITO SANTO E NASCIDO "DE UMA VIRGEM?




Essa concepção deve-se à própria Bíblia, no Velho Testamento, quando os profetas prediziam que o Messias deveria nascer de uma virgem, e conforme o evangelista Mateus também, o confirma, no Novo Testamento, dizendo: "Maria, sua mãe, desposada com José, antes de coabitarem, achou ter ele concebido par obra do Espírito Santo" (Mateus, cap. I, vs. 18).
Os antigos profetas procuraram deixar aos pósteros algumas indicações que, no futuro, os fizessem reconhecer o Messias; mas a insuficiência humana não pôde entender os sinais exatos e prematuros da realidade do seu nascimento. As sucessivas e deficientes traduções dos livros sagrados também contribuíram para obscurecer o sentido concreto dessas alegorias proféticas, e mais tarde interpretadas de um modo fantasioso. A Bíblia predisse que o Messias teria de "nascer de uma virgem e ser concebido por obra e graça do Espírito Santo", mas com isso não desmentiu o processo natural da gestação humana; apenas indicou o sinal mais importante do advento e da identificação do Messias, ao vir à Terra.
Jesus, portanto, como o primeiro filho gerado por Maria, nasceu realmente de uma virgem, pois virgem era sua jovem genitora quando deixou o templo de Jerusalém para se casar com José.

ELUCIDAÇÕES DE RAMATÍS SOBRE MARIA E SUA MISSÃO NA TERRA





PERGUNTA: Por que motivos os Mestres Siderais escolheram o espírito de Maria, para ser mãe de Jesus?

RAMATíS:  O Alto escolheu Maria para essa missão porque se tratava de um espírito de absoluta humildade, terno e resignado, que não iria interferir na missão de Jesus. Ela seria a mãe ideal para ele, amorosa e paciente, sem as exigências despóticas dos caprichos pessoais; deixando-o, enfim, manifestar seus pensamentos em toda sua espontaneidade original. Aliás, ainda no Espaço, antes de Maria baixar à Terra, fora combinado que as inspirações e orientações na infância de Jesus seriam exercitadas diretamente do mundo invisível pelos seus próprios Anjos Tutelares.
Embora Jesus fosse um espírito sideralmente emancipado e impermeável a qualquer sugestão alheia capaz de desviá-lo do seu compromisso messiânico, é evidente que ele poderia ser afetado, em sua infância, por uma influência materna demasiadamente viril, dominadora egocêntrica, com sérios prejuízos para sua obra.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Norberto Peixoto, médium de Ramatís fala da poluição do sítio vibratório do orixá Yemanjá.



A sugestão e a imaginação nas comunicações mediúnicas – 5ª Parte (final)






PERGUNTA: Quais os fatores mais responsáveis pela comunicação fantasista, no caso do médium que o faz com boa intenção, certo de que foi intuído ou incorporado por algum espírito desencarnado?

RAMATÍS: Já vos temos falado do automatismo psicológico ou do domínio da personalidade alheia sobre a mente do médium. No entanto, há outro fator de forte influência, que é o histerismo. São as mulheres, principalmente, as maiores vítimas de tal distorção individual, uma vez que podem levar com facilidade o seu estado anormal de excitou frustração à conta de faculdade mediúnica em florescimento. Os sonhos inalcançados, a excessiva introspecção, as neuroses, as perturbações intelectuais, as convulsões, as manias de grandeza, os exageros e as simulações muito familiares na esfera psiquiátrica e na terminologia freudiana, podem ser responsáveis por falsas suposições de mediunidade. O histerismo, em particular, pode atacar a mulher frustrada no casamento ou celibatária, acicatando-lhe o psiquismo pela angústia da solidão, fruto da ausência do companheiro predestinado pelas leis biológicas da vida humana.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Vontade esclarecida.



As influências astrológicas 1ª Parte







PERGUNTA: Gostaríamos de ouvir o vosso parecer sobre o fato de alguns confrades espíritas haverem afirmado que, diante dos postulados do Espiritismo, não só se torna injustificável essa emigração de espíritos para um mundo inferior, como até contraria o pensamento de Allan Kardec a esse respeito.



RAMATÍS: Lamentamos que pessoas que se dizem espíritas façam essas afirmações imprudentes, consequentes tão-somente de falta de leitura das obras kardecistas, que consideramos como bases fundamentais da doutrina espírita. Embora disponhamos de centenas de anotações, preferimos limitar-nos a fazer a seguinte transcrição de algumas palavras do glorioso líder espírita: "Tendo que reinar na Terra o bem, necessário é sejam dela excluídos os espíritos endurecidos no mal e que possam acarretar-lhe perturbações. Deus permitiu que eles aí permanecessem o tempo de que precisavam para se melhorarem; mas, chegando o momento em que, pelo progresso moral de seus habitantes, o globo terráqueo tem que ascender na hierarquia dos mundos, interdito será ele, como morada, a encarnados e desencarnados que não hajam aproveitado os ensinamentos que uns e outros se achavam em condições de aí receber. Serão exilados para mundos inferiores, como o foram outrora para a Terra os da raça adâmica, vindo substituílos espíritos melhores.

domingo, 15 de dezembro de 2013

A sugestão e a imaginação nas comunicações mediúnicas – 4ª Parte






PERGUNTA: E quais os livros que esses médiuns incipientes deveriam compulsar para dominarem a interferência anímica e progredirem no trato das relações com o Além?

RAMATIS: Não preconizamos que seja necessário ao médium iletrado ou muito anímico tomar-se um gênio ou irrepreensível autodidata, para só então corresponder aos objetivos e à responsabilidade de sua tarefa mediúnica. Mas a verdade inconteste é que boa porcentagem dos médiuns é Mediunismo displicente e cristaliza-se durante vários anos hipnotizada à ala própria ignorância, enquanto confunde os seus conceitos vulgares com os elevados e inteligentes postulados de salvação do próximo. O médium sinceramente devotado à causa espírita procura elevar o seu nível intelectual pelo estudo das obras da doutrina, mas também ausculta-se continuamente para identificar na própria alma as paixões e trivialidades que lhe emolduram prejudicialmente as comunicações mediúnicas. Só depois de conhecer-se a si mesmo é que ele está em condições de corrigir o próximo.
Certos médiuns justificam a sua alergia à leitura alegando a impossibilidade de aquisição de livros de esclarecimento científico ou filosófico, porque são excessivamente pobres e trabalham exaustivamente para o sustento da família. Acontece, porém, que eles devoram o conteúdo de milhares de revistas improdutivas, folhetins aventurescos, contos policiais ou jornais de esporte. As horas que lhes sobejam nos dias de descanso ou férias eles gastam colados aos rádios ouvindo novelas xaroposas e sentimentalistas, por vezes inconvenientes. Os médiuns masculinos perdem longas horas no cafezinho da esquina, alimentando a palestra inútil; os médiuns femininos consomem longo tempo em demorados "tête-à-tête" com a vizinha mais próxima, no comentário das histórias dramáticas das vizinhas mais distantes.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

"Afinidade de psicologia espiritual". Agrupamento de exilados formando por raças na Terra.


"Muitos de vós ignorais ainda que Jesus não formulou conceitos de ordem exclusivamente individualista mas, sob um conteúdo aparentemente singelo, deixou no Evangelho a Lei Sideral, que sempre abrange as coletividades e não indivíduos!"





O fenômeno se repetirá exatamente no próximo "fim de mundo", que já beira o vosso século. Os Mentores Siderais escolherão entre os esquerditas do Cristo os grupos afins às mesmas idiossincrasias psicológicas, para fazê-los reencarnarem-se destacadamente no astro-exílio, sob clima físico e ascendentes biológicos iguais, criando-se, então, determinadas "raças" provindas de indivíduos afinizados peles gostos, ações, intelecto, sentimento e ideais. Sobre a escória dos colocados à esquerda crística, os Psicólogos Siderais aglutinarão indivíduos pertencentes a um só tipo padrão, que hão de constituir uma raça particular, assim como foi feito no satélite de Capela. Exemplificando:

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

A sugestão e a imaginação nas comunicações mediúnicas – 3ª Parte






PERGUNTA:  Quais são os recursos ou as providências mais aconselháveis para ajudar esses tipos de médiuns tão imaginativos a se tornarem eficientes e menos anímicos, mais reais e menos fantasiosos, evitando-se os casos de falsas comunicações mediúnicas inspiradas pelas notícias trágicas dos jornais? Embora não pretendamos julgar os médiuns vítimas dessas incongruências, cremos que tais acontecimentos sempre abalam a crença espírita dos neófitos e dão azo a muita crítica mordaz; não é assim?

RAMATÍS:  Ante a vossa indagação, só podemos insistir fastidiosamente na tecla batidíssima de que só há um caminho para qualquer médium lograr o melhor êxito no seu trabalho mediúnico é o estudo incessante aliado à disciplina moral superior. O Espiritismo explica que não existem privilégios por parte de Deus para qualquer de seus filhos; em seu seio é inaceitável o milagre ou a magia, que contrariam a disciplina das leis siderais. Deste modo, nenhum médium ignorante, fantasioso ou anímico transformar-se-á em um instrumento sensato, inteligente e arguto, se não o fizer pelo estudo ou próprio esforço de ascensão espiritual. Não contrariamos a tese de que é preferível o médium analfabeto, ingênuo e imaginativo, mas dotado de virtudes cristãs sublimes, ao médium intelectivo, culto e desembaraçado, porém vaidoso, mal intencionado ou interesseiro. Mas é evidente que ainda é melhor o médium humilde, bom e desinteressado, mas estudioso das obras espíritas e dos bons compêndios profanos, que se imuniza contra os automatismos psicológicos, as sugestões alheias e as interferências anímicas.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

A sugestão e a imaginação nas comunicações mediúnicas – 2ª Parte






PERGUNTA:  Deveríamos censurar ou afastar o médium que se deixa sugestionar tão facilmente, de modo a causar prejuízos à contextura doutrinária do Espiritismo?

RAMATÍS:  Em qualquer situação da vida, ainda é a recomendação de Jesus, "Não julgueis para não serdes julgados", que deve orientar nossas apreciações sobre os atos do próximo. É evidente que, se o médium demasiadamente sugestionável tivesse certeza do fato desastroso que ocorre consigo, não o contaria, semeando o seu próprio ridículo. Não existindo dolo, por não haver propósitos censuráveis, o dever dos espíritas esclarecidos é nortear o médium desgovernado para exercer o serviço mediúnico com o máximo de critério, evitando causar o desânimo e a decepção aos que o ouvem.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Os povos exilados




PERGUNTA: Esses exilados também se denominavam assim, no seu mundo perdido, em Capela? Eram de tipos egípcios, hindus, israelitas, chineses, e guardavam as mesmas idiossincrasias que revelaram na Terra?

RAMATÍS:  A linguagem hindu, judaica, egípcia e chinesa está repleta de sinais léxicos que pertenciam aos exilados no satélite de Capela, de onde eles provieram. Quase todas as fórmulas de matemática, química e física que ainda usais guardam perfeitas características das línguas quase extintas naquele orbe longínquo.
Os costumes e as idiossincrasias desses povos exilados revelam profundas analogias com o antigo modo de vida peculiar ao seu mundo original. Principalmente os egípcios, por serem aqueles que possuíam a mente mais desenvolvida e a memória etérica mais lúcida na recordação, deixaram em vosso mundo maior bagagem de valores idiomáticos da migração compulsória.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

A sugestão e a imaginação nas comunicações mediúnicas – 1ª Parte




PERGUNTA:  Gostaríamos que nos explicásseis o caso de certas comunicações transmitidas até por médiuns bem desembaraçados, de espíritos desencarnados em homicídios, acidentes trágicos ou suicídios, cujas mortes mais tarde são desmentidas. Certo amigo nosso foi dado por morto em acidente rodoviário ocorrido num Estado vizinho e, na mesma noite, no centro espírita de nossa frequência, ele comunicou-se aflito e perturbado, queixando-se de muitas dores. Entretanto, para decepção e espanto geral, dias depois ele retornou ao lar, pois a vítima do acidente fora um seu homônimo. Que dizeis sobre isso?

RAMATÍS:  O animismo explica-vos muito bem esses casos contraditórios e decepcionantes, principalmente se o médium é muito sugestionável em sua vida profana, a ponto de estigmatizar com facilidade, na sua mente indisciplinada, a notícia trágica do jornal do dia sem cogitar se ela pode ser verídica ou duvidosa. Quando não se trata de algum divertimento de espíritos levianos ou maquiavélicos, que tudo fazem para ridicularizar o trabalho mediúnico, é a imaginação exaltada do médium, que trabalha completamente desgovernado e tece os quadros dramáticos do que ele supõe tenha ocorrido à vítima. Então, à noite, na sessão mediúnica, as imagens nutridas pela sugestão dominam a mente do médium, fazendo-o descrevê-las à guisa de acontecimentos verídicos.

DO LIVRO: “MEDIUNISMO” RAMATÍS/HERCÍLIO MAES – EDITORA DO CONHECIMENTO.

domingo, 1 de dezembro de 2013

OS EXILADOS DE OUTROS ORBES





PERGUNTA:  Que podeis esclarecer-nos quanto a espíritos exilados de outros orbes para a Terra?



RAMATÍS:  Dispondes de literatura mediúnica, no vosso mundo, que cita muitos casos de espíritos expulsos de outros orbes para a Terra, em fases de seleção entre o "trigo e o joio" ou entre "os lobos e as ovelhas", fases essas pelas quais tereis em breve de passar, para higienização do vosso ambiente desregrado. Entre os muitos exilados que o vosso mundo tem acolhido isoladamente, provindos de orbes distantes, podeis identificar certos tipos exóticos, tais como os gigantes, provindos de satélites jupiterianos, e os anões, que identificam antigos emigrados do satélite de Marte. As emigrações em massa, do satélite capelino, constituíram no vosso mundo as civilizações dos chineses, hindus, hebraicos e egípcios, e ainda o tronco formativo dos árias. Esse o motivo por que, ao mesmo tempo que floresciam civilizações faustosas e se revelavam elevados conhecimentos de ciência e arte, desenvolvidos pelos exilados, os espíritos originais da Terra mourejavam sob o primitivismo de tribos acanhadas. Ombreando com o barro amassado, das cabanas rudimentares do homem terrícola, foram-se erguendo palácios, templos e túmulos faustosos, comprovando um conhecimento e poder evocados pelos exilados de outros planetas.
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